Antonio Nunes de Souza*
Desde
meus dez anos que descobri minha fascinação pelo sexo. Até nas brincadeiras de
picula, ou “esconde esconde” eu já me aproveitava e, nos escuros dos
esconderijos, aproveitava para me esfregar nos meninos, as vezes com minha
bunda e, outras vezes de frente, entrelaçando minhas pernas, colocando-me numa
posição bem sacana e, em alguns casos, os meninos maiores, sentiam tesão e se
aproveitavam se esfregando gostosamente, e eu fazia que nada estava percebemdo.
Mas, na verdade, era eu que me aproveitava, saciando meus grandes desejos e meu
libido exagerado!
Parecia
uma doença, pois, minhas colegas quando falavam de sexo, eram bastante mais
prudentes, e nenhuma delas tinha o desejo uterino na flor da pele como eu.
Sempre discreta, jamais falei com elas dos meus anseios, nem que me masturbava quase
que diariamente, parecendo praticamente uma tara, com relação a realização do
ato sexual!
Com
quatorze anos, já uma moça com características de mulher, resolvi fazer o que
sempre desejei: Transar com um homem!
E,
sem os medos que refreiam os instintos, comecei a dar mole ao meu professor de
matemática, sempre fazendo caras e bocas, cruzando as pernas e mostrando minha
calcinha, levantando-me para pedir explicações em sua carteira e,
aproveitando-me, sempre “roçava’ os meus seios em seu cotovelo, sem contar as
vezes que colava minhas coxas nas dele. Lógico que ele percebia a minha
intenção, mas, pela minha idade, respeitava o colégio e também a sua reputação!
Com
minha pressa, resolvi pedir a ele que me desse uma “banca” (aulas extras), alegando
que eu estava tendo algumas dificuldades na matéria. Ele concordou em me
atender, e marcamos para começar no mesmo dia as 19 hs. em seu apartamento, que
por sinal no mesmo bairro que eu residia!
Cheguei
pontualmente, usando um vestido bem sexy, perfumada e prontinha para seduzi-lo.
Resultado, não precisa ser tão descrito em detalhes, pois, sem nenhuma cerimônia,
com menos de meia hora já estávamos transando na sua cama, com todas as
liberdades possíveis, quer seja sexo oral, como anal, fazendo até sessenta e
nove, que eu nem conhecia, ou sabia dessa maravilhosa posição!
Depois
de uma hora de sacanagens gloriosas, eu me sentia completamente realizada e, no
rosto dele, mesmo contente, notava-se a preocupação com a minha idade, como
também a possibilidade de se espalhar no colégio e provocar o maior escândalo,
prejudicando-o bastante. Além de passivo de uma prisão por abuso de uma menor.
Mas, sinceramente, eu fui culpada totalmente, ele coitado, é que foi minha vítima!
Mas,
nada disso aconteceu. A partir daí, passei a transar com outros rapazes,
namorados ou não, e hoje, com dezenove anos sou “garota de programa”, ganho bem
e ainda satisfaço meus ímpetos de sexualidade. Logicamente, não deixei de
estudar, pois, acabei de passar no vestibular de direito!
Nunca
mais vi meu professor de matemática, homem que me despertou para o mundo e me
fez mulher. Foi uma experiência maravilhosa e inesquecível!
*Escritor-Membro
da Academia Grapiúna de
Letras-AGRAL-antoniodaagral26@hotmail.com-antoniomanteiga.blogspot.com
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