domingo, 31 de janeiro de 2016

O silêncio dos inocentes!

Antonio Nunes de Souza*

Como eventualmente faço, estou mais uma vez usando o título de um famoso filme americano protagonizado pelo maravilhoso ator inglês Anthony Hopkins e a majestosa atriz americana Jodie Foster!
Porém, nada tem a ver com o que vou escrever com relação ao “enredo” da película, cuja a estória é policial e de suspense. Vou atentar para os comportamentos habituais do povo, que, pouco orientado, reivindicam coisas descabidas, em função das causas comprovadamente climáticas procedendo erroneamente, com barreiras nas estradas, avenidas e ruas, incendiando ônibus e carros, atravancando o andamento normal, quando, se pensarem apenas um pouco, vão perceber que essas atitudes, além de não fazerem bem a ninguém, não tem condições de resolver as questões, já que algumas delas independem de verbas ou dos poderes públicos!
Vou colocar em questão apenas um, bastante importante, necessário e básico, que é o fornecimento de água potável! Ora, como se pode fornecer o líquido sagrado a população se não chove, as bacias provedoras estão secas, estorricadas? A condição vexatória da EMASA de ter que servir uma água salobra, captada perto da vertente marinha, apenas é uma maneira de, mesmo com uma qualidade nada boa, não deixar a população sem, pelo menos, água para os gastos básicos de subsistência. Não é uma solução, mas, trata-se de uma atenção e satisfação à sociedade que, mesmo não sendo o ideal, não deixa ninguém com falta total!
Nada adiantaram as desagradáveis atitudes agressivas, contra os órgãos públicos, pois, nada eles tinham para oferecer, dadas as circunstâncias da falta de chuvas regionais. Mas, bastou chover um pouco, as bacias tenderem a normalizações, o que se percebe é o “silêncio dos inocentes”. Ou seja, o povo, que era o grande reivindicador, esquece completamente que deve, agora sim, exigir a construção da tal barragem salvadora, prometida há dezenas de anos, para que no próximo ano estejamos providos de um abastecimento eficiente e satisfatório. Mas, infelizmente, o que estamos assistindo é o esquecimento do recente problema, pois, já que temos água, pra que se preocupar com barragens?
Esse é, lamentavelmente, o “silêncio dos inocentes”, apresentado pelo pobre povo que, mesmo sofrendo anualmente as mesmas questões, perdem temporariamente as suas memórias! Agora é que é a hora de fazer as cobranças, principalmente ao governador Rui que, nos palanques e na mídia, declarou que já assinou a autorização da obra. Aproveitem o ano de eleição para que forcem esses políticos fazerem as obras prometidas e merecedoras, para atender a carente população!

*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com

sábado, 30 de janeiro de 2016

Quem inventou o carnaval?

Antonio Nunes de Souza*

Pois é rapaz! Acordei com essa pergunta na cabeça, mesmo sabendo desde meu tempo de criança, que foi uma tradição de uma festa europeia (francesa, Italiana ou inglesa, não sei bem o que me disseram na época) que trouxeram para o Brasil ainda no período da colonização. Não liguei muito saber ou estudar detalhes, uma vez que, o importante é curtir as maravilhas de uma semana de festas com as maiores liberdades que existem! Nessas coisas mundanas, os detalhes só servem para atrapalhar e confundir. A feste existe, é oficializada, a grande maioria adora e venera pecadoramente, então é fazer o coro comer solto, aproveitando a grande abertura de comportamentos. Todos, por mais exagerados que sejam, são vistos com simpatia e concordância. As lágrimas descem quando me lembro que já fui bom nisso!
Mas, deixando de lado a arrojada festança e suas recordações, vamos ao fato sobre quem foi o real inventor do carnaval! Eu, na minha modesta opinião de um velho folião, sempre na surdina e cheio de cautelas que, quando Deus criou e instituiu a procissão, o Diabo, com inveja, instituiu logo o carnaval. Como ele não contava com a fervorosa fé dos cristãos para circularem pelas ruas e avenidas carregando andores com velhos Capetas da Clã de Lúcifer, introduziu o trio elétrico, blocos de índios, batucadas e escolas de samba!
Aí já viu mano, que, tranquilamente, conseguiu uma gama substancial de adeptos, sua invenção foi sacramentada e oficializada pelos hereges, tornando-se uma das maiores festas do mundo em termos de liberdades e libertinagens. Tranquilamente, nove meses depois do Reinado do Momo, nascem milhares de crianças pelo Brasil afora, fazendo parte da grande produção independente, aumentando nossa população. Nesse particular Satanás se vangloria muito, pois, nos grandes encontros religiosos, com água benta, não chegam a 30% do que ele produz com a bebida Capeta! Imagine vocês, que Deus, com sua doce harmonia, inventou a Harpa para os anjinhos tocarem. Já o Diabo, prontamente, inventou a guitarra e ainda colocou Armandinho para, diabolicamente, dominar o instrumento e fazer o povo enlouquecer! E o pior é que depois a Santíssima Trindade criou o incenso pra fumaçar e perfumar o cotejo, Satã deu uma risada e, num passe de mágica, criou a maconha!
Posso estar enganado, pois nunca serei o dono da verdade, mas, creio que foi mesmo Satanás que inventou o carnaval!

*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com

Respeito é bom e todos gostam!

Antonio Nunes de Souza*

Sempre em meus textos, pequenos contos, artigos e crônicas, costumo citar, não só a questão política, como a privada, religiosidades com seus credos diversos, cores, gêneros com suas preferências, classes sociais, sociedades ditas organizadas, etc.
Procuro, com esforço, ser o mais eclético e abrangente possível, para que não seja rotulado como um cronista que fixa-se apenas numa área. Sei que, algumas vezes, não sou bem explícito, ou não me faço compreender pela forma simples de colocar os problemas, procurando facilitar aos leitores menos avisados, uma compreensão sem recorrer a dicionários, ou não fazer uma reflexão em sua mente, sobre suas talvez falsas opiniões, passadas por pessoas não qualificadas para tanto!
Provando o que expus acima, tracei esse preâmbulo detalhadamente para dizer quanto é importante primar pelo respeito aos hábitos, costumes, tradições cultivadas pelo povo, mesmo, com seus grandes ou parcos conhecimentos, vejam neles coisas absurdas ou inacreditáveis. Tenha certeza absoluta, que muitos dos seus comportamentos, também não são aceitos por terceiros, porém, educadamente, as pessoas respeitam e toleram, mesmo que, nas suas mentes, achem você um tolo ou muito mal orientado!
Para não dizer que sou um “santo”, em algumas e poucas oportunidades, faço citações na área da religiosidade, mas, somente com relação aos atos publicamente comprovados, serem abusivos e enganadores. Isso acontece em todas as vertentes, não somente na evangélica que o povo, abusivamente desrespeita!
O Brasil, mesmo ainda sendo um cultivador de preconceitos, forçadamente, a sociedade “engole sapos”, principalmente com os maravilhosos negros, que, a cada dia vem se destacando em todas as classes, alcançando famas internacionais e fortunas invejáveis. Suponho que os filhos dessa hipócrita sociedade, já acatarão melhor e reconhecerão os valores imensos dos negros, inclusive a missegenação já é um fato e ato corriqueiro no cotidiano! Já está até faltando louras para os jogadores de futebol e os pagodeiros!
Dessa forma, interessante será que, cada um se policie para comedir as suas palavras e atitudes, respeitando tudo e todos, desde quando não esteja lhe prejudicando direta ou indiretamente. Lembrem de um adágio popular bastante conhecido e cheio de verdade: “RESPEITO É BOM E EU GOSTO!”

*Escritor Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Quem poderia esperar?

Antonio Nunes de Souza*

Creio que ninguém!
Mediante tantas grandes coisas animalescas, doenças letais e sem curas, debilidades orgânicas acontecidas por uma série de causas congênitas ou adquiridas através de contaminações, além de fatores outros, fossemos, nesse triste momento, atacados por um insignificante mosquito, nefasto e perigosíssimo transmissor de uma epidemia atroz!
Estatisticamente, já se tem ciência comprovada de mais de vinte e dois países, inclusive do primeiro mundo, estão sofrendo os ataques e proliferação do “ZIKA VIRUS”, sem contar a dengue e a chikungunha, que passaram a ser de segunda categoria, porém, apresentando debilitações vexatórios aos coitados atingidos!
Na verdade, sem querer exagerar ou fazer assombrações dramáticas, que, depois de tantas tragédias em todas as vertentes públicas e muitas privadas, montanhas de escândalos, decadência e descrédito em nosso país, tivéssemos de enfrentar uma situação sem precedentes, ver o nosso povo sofrendo e amedrontado por um vil, micro, mas, poderoso mosquito? Claro que ninguém!
Trata-se de mais uma fatalidade, comprovadamente, criada pelos homens, não só pela falta de saneamentos básicos, como também a vergonhosa educação transmitida ao povo carente, não orientando na educação doméstica, como proceder para que prive de uma vida mais salutar. Vale também dizer que, agora com as orientações, esclarecimentos sobre os combates, se não houver uma participação popular gigantesca, a tendência é de ampliação dos ataques, contaminações desregradas, falta de assistência médica necessária, tendo como consequências tristes e brutais, enfermidades com resultados letais!
Nesse caso específico, não adianta a culpabilidade simplista de acusar somente o governo, pois, ao mesmo tempo, com uma grande responsabilidade, a essa altura, sozinho nada poderá fazer. Trata-se de uma luta que todos temos que nos arregimentar, fazendo fileiras conscientes de nossas responsabilidades e, sem pestanejar, fiscalizar e ir à luta veementemente!
Essa é uma prova que está sinalizando como somos passivos de ataques surpresas, e como somos reflexíveis pelos nossos comportamentos nada adequados!

*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

A frustração de Andrezinho!

Antonio Nunes de Souza*

Como sempre, nosso cientista, hoje já denominado pela mídia mundial de ANDRIUS NOGUEIROWISK, preocupa-se muito no sentido de ajudar a consertar ou corrigir os problemas e as distorções existentes no mundo, com a intensão exclusiva de servir as comunidades. Na verdade, nasceu com esse destino, porém, em alguns casos falta-lhe a habilidade, que, sabiamente, recorre ao seu sócio e colega de laboratório de invenções, Teodoro e o diretor executivo Gilberto. Esses três formam a base essencial do Instituto Baytech Corporation!
O projeto que estava na prancheta, pronto para ser apresentado e, imediatamente executado, era com relação ao abastecimento de água na região, quando fomos e estamos atingidos, forçosamente, para usarmos água salobra, com uma salinidade muito acima do permitido por lei e insuportável para que fosse ingerida ou usada para cozinhar. Apenas apta para um péssimo banho, sanitários e as lavagens de pratos e panelas!
Então, embora o projeto mirabolante não vá ser posto em prática, em função das chuvas que estão caindo aos poucos na região, será interessante divulgar em que consistia ele, o trabalho de criação, considerado genial, provando, mais uma vez, como essa equipe especializada em invenções jamais imaginadas, está ligada vinte e quatro horas no ar, no intuito de bem servir!
Devido ao bom relacionamento da Presidenta Dilma com Cuba, seriam importados cinco navios de açúcar da melhor qualidade, inclusive refinado, de Pernambuco e Alagoas dez carretas de rapaduras e, vindo de S. Paulo, cinquenta carros tanque de dez mil litros cada, com adoçante de primeira linha! E, aqui chegando essa carga santificada e eficiente, seria, numa solenidade com a presença do Bispo e outras autoridades religiosas e civis, colocada no Rio Colonia e as outras fontes de abastecimentos, inclusive as de Ilhéus e, tranquilamente e imediatamente, teríamos água super doce nas nossas torneiras. Cuba ganharia com a importação do açúcar, Pernambuco e Alagoas seriam também beneficiados comercialmente e, S. Paulo estaria sorrindo pela sua honrosa participação. Sendo que, o mais importante seria ver o povo da região feliz, alegre, cantando e dançando a música de Beto Barbosa: ADOCICA MEU AMOR! ADOCICA VAMOS BAILAR!
*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com 

Alforria carnavalesca!

Antonio Nunes de Souza*

Fogosa como sempre foi desde mocinha, Letícia não dispensava de brincar o carnaval todos ao dias, participando ativamente de tudo que era possível, curtindo desde as barracas com sambas de roda e pagodes até os trios e blocos, dentro ou fora, mas, acompanhando por todas avenidas!
Casada com Marcelo há cinco anos, porém, sendo ele evangélico e não brinca carnaval, não fuma e não bebe, ela exigiu quando na ocasião do noivado que casaria, mas, nos carnavais, ela teria sua liberdade para brincar todos dias sem que houvesse nenhuma observação ou reclamação! Ele apaixonado, acatou a ideia e concordou que, nos carnavais, ele iria para um sítio retirado da cidade, pertencente a sua mãe. E assim sempre fez, voltando sem nem querer saber como foi o festejo.
Como já estamos, praticamente, nos dias de carnaval, Letícia já esquematizou todas suas peripécias mundanas que sempre fez e continuou fazendo depois de casada, preparando-se para as maiores sacanagens que normalmente rolam nos dias momescos em todo Brasil, principalmente na nossa Bahia de todos os Santos e de todos os pecados! No ano passado ela conheceu Luiz Felipe, casado e morador de Santa Catarina, passaram todos os dias num hotel da orla, perto do farol e, alegremente, dividia a noite e o dia em horas gostosas de putaria. Felipe era um jovem empresário, surfista, forte e bonito que, sem se esforçar, fazia Letícia ter orgasmos múltiplos e seguidos, que chagava a entortar os olhos parecendo que estava morrendo. Morrendo estava sim, mas, de prazer. O prazer que seu marido, embora adorável, não sabia lhe dar!
Ela, através do Facebook e celular, já tinha combinado tudo com Felipe, o mesmo hotel já reservado e a chegada dele um dia antes. Ou seja, na quarta feira, que era exatamente, quando Marcelo iria para o sítio. Como ele era arquiteto, disse que aproveitaria para rever, cuidadosamente, uns projetos!
 Como normalmente fazem as amantes, Letícia já marcou e agendou cabelereira, manicure, massagista e uns banhos de mar e piscina para pegar uma cor mais sexy (coisas que muitas esposas vacilam e não fazem depois que fisgam os maridos), logicamente para se apresentar despertando a mesma tesão do ano que passou. Felipe, logicamente, deve estar fazendo o mesmo, pois essa vaidade atinge ambos os gêneros!
O curioso de tudo isso é que, Marcelo, na surdina, leva todo ano uma “irmã” da igreja para o sítio e, na maior tranquilidade e sem medo de ser feliz, transam deliciosamente “em nome de Jesus!”!
E assim seus segredos vão passando de ano para ano, ambos felizes, alegres, sem nem pensarem que estão se enganando. Como são meus amigos, as vezes, isoladamente, conversam que, por remoço, estão com vontade de contar e pedir perdão. Mas, rapidamente eu digo: “Nada disso! Tudo pode se complicar, então como vocês estão felizes, deixe tudo ficar para ver como é que fica!!”
O que me deixa numa grande dúvida é se o carnaval é uma coisa divina ou uma invenção do capeta?

*Escritor - Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com 

O menino curioso!

Antonio Nunes de Souza*

Todo mundo sabe que as crianças são curiosas demais e quando ouvem falar muito em alguma coisa, procura logo querer saber o que seja, a fim de matar sua curiosidade, como também poder ampliar seus conhecimentos e se exibir junto aos seus amiguinhos! Curiosamente, mesmo todos achando que são coisas de crianças, mas, entre os adultos, acontece a mesma coisa. Querem saber de tudo através de rádios, jornais, revistas, televisões, etc., para que, nos bate papos nas rodas do trabalho e botequins, sejam alvo de atenções quando externam suas informações e conhecimentos. Essa vaidade faz parte ativa da curiosidade humana que, graças a Deus, progressivamente, vai enchendo as mentes com os saberes que passam a circular em todos os ambientes!
No caso vou me ater a uma criança de dez anos que, em um intervalo de manipulação constante dos jogos e contatos no seu celular sofisticado cheio de detalhes especiais, resolveu inquerir o seu pai sobre o assunto mais badalado do momento: POLÍTICA!
-Papai me diga o que é um político?
-Político meu filho é um homem que, reconhecendo sua comunidade, estado ou país, na evolução dos seus negócios, educação familiar e outras ajudas pelas administrações públicas, resolve restituir essas coisas que foi agraciado, trabalhando em benefício, principalmente do povo mais necessitado, ajudando para que todos tenham uma qualidade de vida melhor!
Poxa papai! Que profissão maravilhosa. Quando eu crescer vou ser político que vai ser legal!
-Nada disso meu querido filho, tire essa ideia louca da cabeça imediatamente!
-Não estou entendendo nada. Quero ser um cidadão que vai orgulhar nossa família e você me diz que é uma ideia maluca. Me explique melhor, por favor!
-O fato é que eu lhe falei o que seja um político decente, honesto, com princípios de administração, educação, solidário e disposto a colaborar com a coletividade. Porém, infelizmente, essa corrente política que estamos enfrentando há várias décadas, são de homens que se dizem ser “verdadeiramente políticos”, tem demonstrados que não tem escrúpulos, caráter, nem tão pouco cidadania. Mentem dizendo que são os melhores dos melhores e, cinicamente, quando o povo enganado, vota neles, somente fazem encher mais as suas sacolas usando as verbas públicas!
-Ah! Papai, então são ladrões?
-Piores meu filho, pois, em função das leis obsoletas e cheia de brechas criadas por eles mesmos, dificilmente se consegue prendê-los. Pois, quando são presos, seus hábeis advogados conseguem soltá-los imediatamente, ou responderem em liberdade, até que seus crimes caiam nos esquecimentos!
-E não existem nenhuns que sejam bons e confiáveis?
-Existe sim, mas, são tão poucos e muitos preferem ficar encima dos muros, cuidando apenas das suas obrigações e preocupados para também não se enlamearem dentro desse esquema sórdido!
-Ah! Papai, não quero mais saber de nada dessa classe desclassificada. Enquanto for assim, jamais vou querer ser político quando crescer!
*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Guido o gay!

Antonio Nunes de Souza*

Ser gay para ele era uma coisa tão simples e encarada por todos com naturalidade, pois, desde criança, já manifestava seus trejeitos, desejos pelos meninos, roupas com toques femininos e um jeitinho todo “afrescalhado” no andar e no falar! Guido representava muito bem aquele tipo de homem que já nasceu para ser homossexual!
Não adiantou seu pai, passar uns tempos tentando mudar a sua cabeça, até que parou com a ideia, pois estava vendo a hora de Guido mudar a dele! Com todos completamente convencidos e acatando seu querido como ele era e adorava ser. Bom estudante, fez faculdade de letras, porém, nunca quis lecionar. Dedicou-se a fazer um curso de cabelereiro e maquiador fora do Brasil, custeado pelos país, voltando cheio de certificados e qualificações para montar o seu salão. E foi o que fez, de sociedade com sua única irmã, já enfronhada no ramo!
Tempos passando, o salão prosperando em termos de frequência, tornando-se em um dos TOPs da cidade em atendimento! Guido, por sua vez, saía com alguns namorados eventuais, porém sem se envolver emocionalmente com nenhum, preservando-se solteiro, morando com os país, até que um dia, numa casa noturna, conheceu Raphael. Conhecido como Rafa, todos da redondeza sabiam que ele nada tinha de gay, era mais um garoto de programa que não olhava sexos, desde quando conseguisse uma boa grana pelos seus desempenhos. Mas, mesmo não desconhecendo esse fato, Guido apaixonou-se, perdidamente, por Rafa!
Além de encher ele de presentes, alugou um apartamento para que os dois morassem, vivendo tranquilamente um nos braços do outro. Uma parte pelo dinheiro e a outra pelo amor! Até que um dia, Guido saiu para trabalhar como fazia normalmente, deixando Rafa, como de costume, dormindo até mais tarde e depois ele ia para a praia ou academia. E foi na academia que Rafa conheceu Sandra Regina, uma coroa tesudíssima e cheia da grana, que se apaixonou por ele, dando-lhe, no primeiro encontro, um relógio Rolex de ouro que foi do seu falecido marido! Ele, profissional, sabia ser bom na cama para abrir as bolsas generosas.
Rafa continuou com sua dupla personalidade, atendendo ambas as partes, recolhendo uma grana solta, desfrutando de mordomias, até que Sandra Regina resolveu ter exclusividade, já que ela sabia do caso com Guido. Aí, percebendo que ficar com a mulher era melhor negócio, resolveu contar para Guido, pedir desculpas, compreensão, etc., ficando, daquela data em diante, apenas amigos. Guido, tremendamente chocado pelo amor que tinha, aliado aos grandes sacrifícios financeiros que sempre fez pelo amante, sem dizer uma palavra, levantou-se, foi até o quarto e voltou com uma arma na mão, deflagrando seis tiros no peito de Rafa, que, com os olhos arregalados e surpresos, se debatia nos estertores da morte!
Guido não fugiu, ficou ao lado chorando, até que os vizinhos alertados pelo barulho dos tiros, foram aparecendo e venda a cena grotesca e sangrenta. Chamou-se a polícia, Guido levado preso e, passado um ano, foi julgado, condenado a dez anos e sete meses. Pelo seu comportamento é o bibliotecário do presídio, todos o adoram e, provavelmente, saíra em breve para voltar para seu salão, que continua funcionando com a administração da irmã!
Percebe-se nessa crônica o comportamento anormal de Rafa, a escolha errada de Guido e o poderio de Sandra em função do dinheiro. Infelizmente, não tivemos um final feliz! Todos sofreram com os resultados!
*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com

Coisas do verão e carnaval!

Antonio Nunes de Souza*

Carregando o seu painel colorido, cheio de óculos, cangas, camisetas, cremes e protetores solares, circulava pelas praias da Pituba, o jovem Rodrigo, fazendo as suas vendas e, ao mesmo tempo, curtindo os momentos do verão, prévias do carnaval e entrosando-se com muitas turistas!
Não era de família pobre, estudou até o terceiro ano de engenharia civil, foi, espontaneamente, morar em Nova Yorque por cinco anos, onde aprendeu a falar, fluentemente o inglês, além do espanhol, tornando-se um homem preparado para enfrentar a vida em diversas atividades do mercado. Mas, como adorava a sua liberdade, sempre estava exercendo atividades mais simples e livres de ter patrões ou horários de trabalho. O que podemos chamar de “grande vivedor”! Não digo que era um homem comum, pois, pelas suas características, experiências dentro e fora do pais, carregando um charme ao falar e, logicamente, se cuidava mantendo um corpo bem transado e um sorriso cheio de simpatias, fazia dele alguém especial! E, quando encostava em um grupo de turistas cumprimentando todos com classe e educação, principalmente em inglês impecável, já ganhava a simpatia geral e abria as portas para suas vendas. Morava em um AP quitinete, pertencente ao seu pai, tinha um carrinho quase do ano, roupas da moda, sempre bronzeado, e bom gosto não lhe faltava!
Com esse currículo, tenho certeza que era invejado e qualquer homem ou até mulher, gostaria de ter e desfrutar. Então, nas suas caminhadas praianas de lazer e trabalho, conheceu uma viúva sueca, bonita e bastante atraente, que estava chegando para conhecer o carnaval do Brasil. Se identificaram bem, apesar dos 44 anos de Stefanny, que tinha uma filha de 10 anos, vindo em sua companhia. Começaram um namoro, com desejos e afetividades em ambas as partes, formando um casal que chamava a atenção por ele ser moreno muito bronzeado e elas, duas lourinhas branquíssimas, que pareciam umas bonecas de louça! Na praia ficavam apenas uma hora, no fim da tarde, porém protegidas por um grande sombreiro! Estavam os três curtido Salvador em todos lugares de qualidade, onde encontrava-se o melhor e mais divertido, sempre apenas no fim de cada tarde, Rodrigo ia busca-las para tomarem um banho de mar e namorarem um pouco, sem estar fazendo as suas vendas cotidianas. Na tarde do dia 22 de janeiro, Stefanny recebeu uma ligação da sua indústria de aço, solicitando sua presença para assinatura em alguns novos projetos de ampliação, pois, embora com uma diretoria que tinha seus procuradores, nesse caso específico, somente seria viável com a sua presença física. Ela, já apaixonada, com carícias e dengos, exigiu que Rodrigo fosse com ela, e que voltariam quatro dias antes do carnaval. E, nessa viagem, desejava apresenta-lo aos seus familiares e amigos, já pensando em uma ligação mais sólida. Ele também bastante envolvido e adora aventuras inesperadas, acatou a ideia, preparou seu passaporte, avisou aos pais e, tranquilamente, viajaram rumo a Estocolmo!
 Já se passou uma semana, imagino que estejam vivendo um maravilhoso romance, ele deve estar embevecido com a fortuna da sua querida, a filhota desde cedo aprovou a união, então...só nos resta Rodrigo voltar, “bombar” o carnaval no Camarote de Gilberto Gil e no de Daniela Mercury, e vamos saber se ele irá morar na Suécia, ou continuará sua boemia nas praias da Bahia!
*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com

sábado, 23 de janeiro de 2016

Ela está chegando moderadamente!

Antonio Nunes de Souza*

Quem acompanha e lê minhas crônicas e artigos, pensa logo que estou referindo-me a uma mulher, pois, como sempre falo, defendo, elogio e expresso meu carinho e afeto por elas, espera-se que seja mais uma homenagem a merecida clã feminina!
Desta feita, minha preocupação maior está voltada para nossa enlouquecida chuva que, surtou completamente e, em algumas regiões brasileiras, cai desbragadamente, fazendo os maiores acabamentos com enchentes vultosas e arrasadoras, deixando milhões de pessoas desabrigadas, não só pelas cheias dos rios, como também, as destruições de milhares de casas, quer sejam ribeirinhas, como nos centros urbanos. E, sem o menor escrúpulo hídrico, que parece uma discriminação sem sentido, deixa uma grande parte do nosso país, mais intensamente o norte e nordeste, numa seca trágica fdp, levando até a óbitos e desesperos os mais fracos que estão sendo atingidos mais diretamente!
Se continuar assim, não será estranho você ver nas beiras das estradas nordestinas, um bocado de pés de Cactos com vasilhas pedindo um copo de água! Ironicamente, até os nossos pobres jegues, estão fazendo cursos de camelo, pra aguentar um mês sem beber o precioso líquido!
O que estou descrevendo pode parecer “humor negro”, mas, minha intenção é dar uma imagem bem aproximada da triste realidade! Pois, somente assim, os políticos administradores e legisladores cuidam melhor da fauna e da flora, equipam as estações de tratamentos e captações com capacidades adequadas, no sentido de, dentro de uma dezena de anos, voltemos a ter um equilíbrio justo, correto e humano. Quando cito os políticos, também refiro-me ao povo, pois, esse quando a vontade de Deus estabiliza um pouco as situações, esquecem completamente dos ocorridos e, vergonhosamente, votam nos mesmos cretinos que nada fizeram no passado e, certamente, não farão no futuro!
Então... S. Pedro atendendo ao pedido que fiz para a interveniência direta das prestigiadas viúvas, numa crônica a semana passada, está mandando ela, moderadamente, para nos acalentar, dar esperanças e sentir que também somos filhos de Deus!
Enquanto isso, estamos recebendo abastecimento de água salobra, mesmo assim em semanas alternadas, tomando nossos banhos enganadores, gastando com a utilização de mais água mineral, que já foi onerada em 25% pelos oportunistas comerciantes. Que ela continue chegando moderadamente, encha nossos rios e lagoas fornecedoras, para que possamos ter forças e coragem para enfrentar os ataques dos mosquitos, um atendimento de saúde caótico, uma segurança insegura e uma educação mal educada!
Já tenho convicção que, quem morre e vai para o inferno, quando chega lá tira de “letra”, deixando o diabo de boca aberta, pensando em contratar alguém especializado em “malvadezas, para fazer uma reforma geral e modernizar o poderoso e sempre temido inferno!
*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com

Fazemos tudo por elas!

Antonio Nunes de Souza*

Não querendo ser cético, nem desmistificador de coisa alguma, apenas explanar uma opinião baseando-me nas minhas dezenas e mais dezenas de anos, vividos nessa vida louca de meu Deus. Não para criar polêmicas, pois, detesto discussões paralelas ou trocar farpas, querendo defender minhas declarações, simplesmente respeito as opiniões alheias, assim como, adoro que respeitem as minhas. Não que as minhas façam parte do acervo das grandes verdades, mas, tendo direito à liberdade de agir, falar e escrever os meus sentimentos, desde quando não sejam ofensivos para ninguém, uso desse direito adquirido!
Mais uma vez, teimosamente, vou escrever sobre o sentimento abstrato, denominado de “amor” pela grande maioria da humanidade, base sólida e eficiente dos poetas, que, por mais que não queiramos, já está enraizado de tal forma que, as vezes, é melhor calar e aceitar essa denominação romântica e fascinante. Porém, nada custa, eventualmente, voltar ao assunto como se estivesse futucando o cão com a vara curta!
Na minha modesta opinião de leigo nada estudioso ou pesquisador, a divina, linda e maravilhosa mulher, sempre foi a alavanca maior que estimulou e estimula a humanidade, fazendo, desde muitos séculos, o homem se espedaçasse de trabalhar, no sentido de conquista-las, seduzi-las e possuí-las! Sem que você seja um gênio ou super dotado de inteligência, pare e raciocine para que você compra roupas elegantes e da moda, tem carro bonito e atual, cuida dos seus cabelos e unhas, perfuma-se e barbeia-se cotidianamente? Seja sincero e diga sem vergonha de ser feliz: “Para apanhar as mulheres”! Não vou me ater as pessoas diferenciadas que preferem outros gêneros, uma vez que, também temos a liberdade sexual oficializada e devemos respeitar dignamente, sem ser ou semear discriminações. Estou referindo-me a maioria dos homens e, no caso, de casais!
Então...já que fazemos tudo por elas, normalmente e com certeza, sem nem pensar em amarrações amorosas e casamenteiras, apenas levados pela sedução e desejo despertado, pensando exclusivamente, na satisfação sexual. Não podemos dizer que existe de forma alguma amor (?) nesse relacionamento. É, como dizem os jovens hoje: “uma questão de pele, química, tesão, etc.”. Como chamar ou rotular isso de amor, paixão e outras nomenclaturas, mais ou menos fortes? Preferem continuar usando essa palavra simples que, quando entra nos relacionamentos, torna-se complexa!
Adoro meus queridos amigos e amigas poetizas e poetas, doces, meigos e românticos, que descrevem com sublimação o sentimento(?) amor. Apenas, quando estou lendo ou ouvindo    e me maravilhando com seus textos, na minha mente, nada pecaminosa, mudo o sentimento para “sexo”!
Eu, honrosamente e com orgulho, até hoje, continuo fazendo tudo por elas. E, no dia que elas pararem, analisarem, pensarem com carinho e reconhecerem esse monstruoso poder vaginal, os homens estarão fritos! Eu, de lá de cima, vou morrer de rir e dizer: Estão vendo seus bobos, eu morri de avisar!
*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

A água orgásmica!

Antonio Nunes de Souza*

Em certas situações, minhas crônicas criadas baseadas nas circunstâncias e fatos, parecem que tratam de exageros da minha parte. Porém, o que ocorre na verdade, é que com minha curiosidade, meditação, sensibilidade aguçada e espiritualidade, termino descobrindo algumas nuances que passam despercebidas pelos cidadãos comuns e distraídos!
Agora por exemplo, que estamos atravessando uma crise hídrica sem precedente, nossa querida EMASA, para não deixar seus clientes sem o precioso líquido, já que S. Pedro não está ajudando mandando aquelas chuvas do passado para nossa região, está nos fornecendo, mesmo assim de uma maneira ainda não satisfatória, caminhões carregados do precioso líquido, fazendo a captação no encontro das águas marinhas com os modestos e secos rios abundantes do passado. Temos que nos submeter a esse bendito (?) fornecimento, mesmo moderado, já que, lamentavelmente, não temos outras alternativas!
E, já que nosso sofrimento somente está sendo acalentado com esse líquido, temos que ser inteligentes tirando proveitos, não só com nossos banhos seme praianos, como também, dos “deliciosos choquinhos” que recebemos quando, no chuveiro, pegamos no registro, nos proporcionando uma sensação “orgásmica”, não tanto como a típica e deliciosa sexual, mas, de qualquer forma, não deixa de ser uma sensação inusitada e gostosa, causando alguns arrepios!
Pode parecer que sou um exagerado, tarado aquático, descobridor de loucuras inexistentes, mas, para que possamos enfrentar tais circunstâncias, temos que ter espiritualidade, imaginação e, sem se aborrecer, tirar proveitos das situações inovadoras e sem precedentes. Eu, podem me chamar de louco, mas, já estou me habituando a essa nova experiência e, sem mentiras, quando vou tomar meu banho, além do sabonete e xampu, levo também preservativos!
Seja esportivo e, ao tomar seu banho, desfrute desse inovador prazer e, se desejar, poderá até ter “orgasmo multiplico”, segurando por mais tempo no registro!
*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagra26@hotmail.com



quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Uma verdade triste!


Antonio Nunes de Souza*

Filha de mãe prostituta, moradora em uma pequena cidade, quase um vilarejo, situada em um tronco rodoviário, com o exemplo materno e o descaso de nem ter pai, ou saber quem foi ele, desde cedo, aos 12 anos começou a fazer vida com os caminhoneiros que paravam para pernoitar numa modesta pensão, ou, também, com aqueles que passavam, paravam e a levava, estacionando no caminho para se saciar do sexo oral, anal e vaginal, pagando a miséria de dez reais e, as vezes, mais um prato de comida como complemento!
Não era bonita Raquel. Moreninha com características comuns, pela pobreza das roupas e maquiagens, nada tinha de especial a não ser sua jovialidade e os desempenhos sexuais pela prática adquirida durante as experiências diárias. Na maioria das vezes, era deixada em algum posto de gasolina e, na passagem de um novo caminhão em direção contrária, pegava sua carona, repetindo suas amorosas façanhas pelo caminho, conseguindo ampliar o seu cachê do dia. Quando a sorte bafejava, dava até quatro viagens, chegando a uma arrecadação, para ela, invejável!
O tempo passando, com 15 anos, como já poderia ter acontecido antes, mas, sempre protegida por Deus, terminou ficando grávida e, como ela mesma, nem sabia quem foi o pai. Isso foi um baque, pois, além de debilita-la em função da sua alimentação pobre e insuficiente, passou a minimizar seus rendimentos que, na verdade, eram para sua sustentação, já que sua mãe envelhecida precocemente pela vida que levava, não conseguia mais vender-se cotidianamente. Raquel há algum tempo já era a mantenedora do modesto lar, mesmo a mãe apoiando e sabendo de onde procedia aquele dinheiro!
Passados uns meses, barriga grande, anêmica, depauperada e bastante debilitada, passou a viver de mendicâncias e generosidades das pessoas do lugarejo e, ironicamente, quando se dirigia para o posto médico para marcar o parto, deu com a mão para um caminhão para pegar uma carona para a cidade vizinha, e o veículo, por uma tragédia inesperada, atropelou Raquel, jogando-a para cima, provocando a sua morte imediata!
A pobre menina, que viveu toda sua vida encima dos caminhões, cumprindo um destino triste, terminou encontrando a morte embaixo de um deles!
Uma verdade triste que, lamentavelmente, acontece pelas rodovias do nosso país!
*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL - antoniodaagral26@hotmail.com

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Quer se armar? Bote a bunda pra balançar!

Antonio Nunes de Souza*

Sem que seja levada a afirmação acima para a tolice de falta de respeito, termos chulos, geralmente uma atitude dos atrasados pudicos que ainda estão no século passado, quero dizer que, todas essas expressões, fazem parte da linguagem normal em todos os lugares e momentos, pois, com certeza, estamos sendo mais verdadeiros, claros e agindo sem as hipocrisias de querer desconhecer o óbvio e ululante, como dizia o maravilhoso cronista e escritor Stanislaw Ponte Preta!
Essa performance sempre foi usada pelas mulheres, pois, sempre souberam que seus quadris (que palavra antiga e sem graça!!!) era um grande alvo de atenções perante os homens e, para maior valorização, a cintura fina fazia que sua bunda (vou mudar pra a palavra mais atual) fosse mais atrativa. Todas se faziam de inocentes, mas, na verdade, queriam mesmo era conquistar seus homens usando o corpo como isca. E sempre colou essa pescaria e, no passado, muitos foram enganados pelas anáguas engomadas, mas, não podiam mais devolver a mercadoria!
Atualmente, essa técnica continua sendo a mais eficiente, pois, em vez de ser utilizada somente pelas mulheres, também tem uma força profunda entre os homens, já que, não sei por que razão, as mulheres adoram ver as bundas dos homens, principalmente, quando eles estão se requebrando, uma mão levantada e a outra na virilha! Ficam completamente loucas. Eu já apelidei elas de mulheres “papel higiênico”, pois, adoram bundas! Antes, suas visões eram voltadas para os volumes nas calças. Tive amigos enganadores que usavam um pé de meia enrolado no pinto para parecer grande grosso!
Sendo assim, com a aproximação do carnaval, quando as animações são maiores, todos se libertam mais dos seus instintos, deixam fluir em abundância os seus desejos e sexualidades, “para se armar bote a bunda pra balançar”!
*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com