quarta-feira, 23 de abril de 2014

Vamos respeitar as leis!

Antonio Nunes de Souza*

Nossas velhas leis, completamente obsoletas e passivas de correções imediatas, lamentavelmente, estão paradas nas mãos dos legisladores, logicamente por uma falta de desejos políticos, pois, como está, essa corja de mafiosos sempre se beneficiam protelando condenações nas diversas instâncias, terminando sendo absorvidos ou, na maioria das vezes, seus processos acabando nos esquecimentos ou engavetados por alguns corruptos pertencentes à justiça! Sem exageros da minha parte, infelizmente, é assim que acontece cotidianamente, sem que o povo tenha a condição de mudar e, muito menos, usufruir desses direitos asquerosos, já que não possuem prestígios, imunidades e, muito menos, dinheiro para as despesas e compras de sentenças! Quero deixar bem claro que não estou generalizando em nenhuma hipótese. As carapuças, certamente, serão vestidas apenas por aqueles que assim procedem!
Até aí tudo mal, mas, aparecerem outras leis como vem acontecendo ultimamente, sempre novas e beneficiando classes sociais, etnias, religiões, etc., agora mesmo, acabo de ler na mídia (não sei até que ponto vai a veracidade) que os homossexuais, lésbicas, transexuais e afins, passarão a ter prisões especiais, com direitos a se trajarem com as roupas que desejarem (travestidos ou não), encontros íntimos, auxilio de reclusão e outras pequenas regalias protecionistas em função dos seus comportamentos sexuais!
Nada tenho contra os comportamentos e escolhas de opções sexuais! Adoro todos, respeito e acho que são pessoas merecedoras de todas as atenções que são dedicadas a qualquer cidadão brasileiro, mas, quando são criminosos, para mim passam a serem pessoas comuns que devem responder seus processos e penas com a igualdade dos heterossexuais, eunucos, os padres e freiras com seus votos de castidades, etc., pois, os castigos da lei são pelos crimes cometidos e não amenizá-los em função dos comportamentos ou hábitos dos culpados!
Basta a lei que prevalece há bastante tempo dentro do nosso código penal brasileiro, que é dado o direito a prisão especial aos portadores de diplomas superiores que, obviamente, foi oficializada para livrar a cara dos que estavam aprovando, assim como, aos seus privilegiados e futuros clientes. Fico imaginando alguns canalhas e cruéis assassinos, como esse médico que matou o filho essa semana, ter direito a celas especiais, somente por ter cursado faculdade. Nesses casos as acomodações deveriam ser piores e sem regalias, já que se tratava de pessoas com formações universitárias e deveriam refrear seus instintos animais.
Infelizmente, como disse o jornalista Olavo Carvalho: “Depois de um crime dê fiofó para ser beneficiado!”
 E eu já digo mais para sua maior garantia: ”Depois de qualquer ato passivo de cadeia, dê o chicote ou coloque as aranhas para brigarem e, para que não haja dúvidas, tire fotos com seus celulares para apresentar em juízo como testemunha!”. Nada de querer ser machão radical ou mulher feminista!


*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras de Itabuna – antoniodaagral26@hotmail.com

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Nós vamos ver a copa?

*Antonio Nunes de Souza*

Claro que vamos sim! Mas, a grande e esmagadora maioria dos brasileiros, com certeza absoluta, assistirá aos jogos pela televisão!
Essa realidade é incontestável, pois, esses grandes e megas eventos quando são realizados e patrocinados com sacrifícios pelos governos e os apoios das empresas privadas, seus projetas já são calculados esperando uma recuperação através dos dólares e euros que entrarão no país, representando o bendito retorno dos seus investimentos. Além disso, em virtude de contratos com a FIFA, o país sede se submete a certas determinações com relação aos preços dos ingressos que, normalmente, chegam a preços altíssimos, completamente fora do alcance do brasileiro, a não ser os privilegiados das classes A e B que, com seus cartões sem limites, se beneficiarão dessa distinção!
Tenho a convicção que essa conversa condenatória de: “Que adianta fazer copa no país e os seus habitantes não terem condições de assisti-la? Pela televisão ela poderia ser em qualquer outro país que nós viríamos da mesma forma!”
Essa segunda afirmativa é, realmente, verdadeira e sempre assistimos as anteriores em frente as nossas TVs. Mas, na pergunta primeira, que pode parecer de sensatez, está esquecida a análise de que a realização de um evento, que é considerado o maior do mundo em termos esportivos, faz com que o Brasil passe a ser, merecidamente, um dos maiores pólos turístico do mundo, pois se propagará suas belezas naturais, seu hospitaleiro povo, a convivência das mais diversas etnias e suas religiosidades, mesmo com os problemas que os “urubus verde/amarelos” bradam a toda hora, mas, tudo isso acontece pelo mundo a fora e as mídias diárias noticiam em grande escala, somente não vendo aqueles que querem suas conveniências em seus benefícios, principalmente políticos!
Não quero falar de roubos, superfaturamentos, bandidagens, etc., que as denúncias estão aflorando, pois esses fatos nada têm em função da copa, pois o que estamos vendo e sofrendo são ações de crápulas que com copa ou sem copa estariam roubando o país. E esses, a polícia Federal deve prendê-los, destituí-los dos seus cargos e os que são políticos, extirpá-los através do voto. Compete-nos essa função social urgente e pertinente!
Estamos, praticamente, em cima do evento, sem que haja possibilidade de não ocorrer, então, por uma questão de brasilidade e cidadania, devemos todos dar as mãos ajudando a provar que nosso país é capaz de ser um país de primeiro mundo!


*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras de Itabuna – antoniodaagral26@hotmail.com

domingo, 20 de abril de 2014

O dia do índio!

Antonio Nunes de Souza*

O dia dezenove de abril, muitos anos atrás, era comemorado com festas, alegrias, nossas crianças caras pálidas, negras e mulatas, se vestiam de índio, com suas fantasias simples ou sofisticadas, improvisados arcos e flechas, muitas vezes com apenas uma modesta pena de galinha ou peru na cabeça e, com essas indumentárias se divertiam com outras crianças vestidas de cawboys, delegados e xerifes, fazendo suas pacíficas batalhas, logicamente, imitando os filmes americanos que eram exibidos aos milhões por todo nosso Brasil. Pois, os americanos do norte, tinham o orgulho de passar uma imagem negativa do índio, como perversos e maus e, baseando-se nisso, dizimaram milhares de índios, tomaram suas terras, se instalaram e hoje a nação pele vermelha é bastante reduzida e cada vez se molda mais as civilizações brancas, perdendo suas culturas e originalidades.
No Brasil, com uma história bastante similar, uma vez que os que tentaram e os que nos colonizaram, não deixaram de eliminar tribos inteiras, tomar suas terras, escravizá-los, proliferaram doenças, misturaram raças em abundancia, enfim, procederam com as mesmas técnicas usadas pelos europeus e americanos posteriormente. O fato é que em nome do tal progresso, implantar civilizações, novos países, etc., aos mais fracos (no caso os índios) foram sempre saqueados e traídos grosseiramente como os Astecas, Maias, Toltecas, Incas e outras importantes da America Latina. É uma verdade incontestável que os índios viviam numa boa e foram ludibriados, saqueados e suas terras tomadas na marra, apenas com o simples trabalho de delimitarem e fazerem suas escrituras anos depois com as anuências governamentais.
Essa parte da história é verídica e incontestável, mas com o tempo, principalmente aqui no norte e nordeste a miscigenação foi e é tão acentuada que, ninguém pode se arvorar de ser cacique, índio puro ou um espécime real e tribal das antigas nações. As misturas foram acontecendo, como também não temos nenhuma “cara pálida” que não tenha uma bisavó ou tataravó que era índia. E, assim sendo, não justifica surgir um cacique e estar liderando um movimento reivindicatório das terras que, 500 anos atrás pertenciam aos seus antepassados. Temos o direito de gritarmos alto e de bom som que também temos sangue índio correndo em nossas veias e esse direito hoje é de toda coletividade brasileira, principalmente dessa parte norte/nordeste do país.
Hoje as crianças pouco brincam de índios e cawboys, esqueceram as estórias americanas, e as nossas nunca nem se preocuparam em saber, em função da péssima memória brasileira com sua história.
Então, em função do exposto, hoje é o dia de todos nós que, orgulhosamente, somos descendentes dos bravos índios do passado e, conseqüentemente, nada de terras para grupos oportunistas, pois se tiverem de fazer demarcações eu vou querer meus hectares também! 


*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras de Itabuna – antoniodaagarl26@hotmail.com

terça-feira, 15 de abril de 2014

A queda das batinas! (Ficção)

Antonio Nunes de Souza*

Aproveitei o gancho da “queda da bastilha” na revolução francesa, para chamar a atenção de todos sobre o movimento que não tardará acontecer, em função dos novos comportamentos que exigem mudanças radicais com relação a diversas regras, hábitos, costumes e determinações sem maiores sentidos que, nos dias de hoje, não deixam de ser obsoletas e demonstração de atrasos, levando a transtornos bem mais absurdos e imperdoáveis. Os tradicionalistas certamente acharão que sou um herege, pecador profundo, profano e cheio de idéias maledicentes. Mas, não é nada disso, pois estou apenas vislumbrando algo que já vem acontecendo sutilmente e, sem dúvida, acontecerá numa proporção que não se poderá mais deixar de mudar as regras descabidas do jogo!
Estamos no ano de 2051, nas ruas e avenidas encontram-se várias passeatas reivindicadoras, pois isso jamais parará de acontecer, atrofiando o trânsito que, enfrentado buzinas e apitos, continua parado sem poder andar. Dentre as passeatas havia uma que se destacava pela cor preta das suas vestes e a organização criteriosa e educada, mesmo com suas faixas, bandeiras e cartazes, com pedidos que batiam de testa com a Igreja e o Vaticano, mas, objetivos e claros nos seus desejos de mudanças. Aprendi na faculdade que o juramento de castidade (celibatário) foi criado e instituído por um Papa (não lembro o nome), para que os padres quando morressem não tivessem herdeiros e os seus bens ficavam diretamente para a Igreja! Naquela época já era um absurdo, mas, como a igreja era parceira dos reis e tinha um poder de mando sensacional, ser padre, mesmo com esse sacrifício, valia a pena pelo estatus que lhe davam exercer essa função.
Dentre todas as reivindicações dos padres, a mais veementemente solicitada era a liberdade de terem o direito de se casarem, constituir famílias, dando-lhes a liberdade de viverem como cidadãos comuns com direitos de igualdade aos demais homens, pois, curiosamente, a igreja católica é uma das raríssimas no mundo que não permite o casamento dos seus ministros. As faixas e cartazes eram claros e objetivos: Queremos ter o prazer com uma mulher! – Basta de provocar o homossexualismo! – Vamos oficializar nossas amantes escondidas! – O casamento não nos fará deixar de sermos padres! – Precisamos de padres, mas essa condição espanta os homens! E assim por diante, todos caminhando para a Catedral, vizinha a casa do Bispo, onde farão uma manifestação com discursos fortes e exigentes, com promessas de abandono das batinas (já pouco usadas) e procurarem uma nova atividade que lhe qualifique como um homem dentro da igualdade social.
Parece uma loucura da minha cabeça, mas, tenham certeza que, possivelmente esse fato ocorrerá até o ano de 2051. Ou quem sabe, pode ser até bem antes disso!
O curioso é que, lá no fim da passeata havia uma freira com uma tabuleta onde se lia: Eu também quero essa liberdade seu Bispo!   


*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras de Itabuna – antoniodaagral26@hotmail.com

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Os perigos nas vizinhanças!

Antonio Nunes de Souza*

Nada absurdo acontecer uma aventura amorosa entre moradores de um edifício, já que os encontros quase que diários nos elevadores, começam com trocas de olhares, cumprimentos cordiais, pequenos sorrisos e, daí pra frente, as conversinhas sobre o calor, chuvas, trânsito, violências, etc., passam a ser uma constante, até que numa dessas, quando o tema principal era o calor, o homem sentindo que está chegando a hora de atacar, com todo carinho convida sua presa para depois do expediente, tomar um sorvete ou um chope geladinho para rebater a incômoda temperatura. No caso, sendo ambos casados, essa decisão para ela era um tanto complicada, receosa da reação do seu marido, homem bastante violento e cheio de ciúmes, Para Luiz era indiferente, pois já era habituado a pular cercas, graças a liberdade que sua mulher lhe dava. Mas, para Adélia, era mais perigoso e o risco de acontecer algo errado fazia com que contivesse os seus desejos como nesse começo de aventura com dr. Luiz advogado renomado na cidade, que já lhe provocava uma vontade de ceder. Agradeceu o convite e disse que um dia poderia marcar se houvesse possibilidade!
Com essa abertura inicial, Luiz ficou logo excitadíssimo, pois se tratava de uma mulher bonita e sedutora, além de ter mestrado em literatura. Mulher para cama, mesa e banho!
Esperançoso, até que um dia Adélia, espontaneamente falou: Meu marido viajou e hoje poderei chegar em casa mais tarde, já que ele só vai retornar depois de amanhã. Vamos tomar aquele chope prometido?
Aquela proposta quase provoca um orgasmo, uma vez que Luiz já estava cheio de tesão pela sua vizinha do quarto andar. Combinaram o local do encontro, ela disse que iria sem o carro e poderia voltar com ele. Encurtando a conversa, se encontraram, tomaram alguns chopes e, como se esperava, foram parar num motel, transando como manda o figurino, sem deixar nenhuma posição em branco. Duas horas depois saciados dos seus ímpetos e desejos, tomaram um banho, pagou a conta e foram para o carro e, logo que ele deu ré e saiu do Box, olhou para o lado e, assustadíssimo, viu no carro da frente Ramon marido de Adélia com sua mulher Helena abraçando-o e beijando-lhe o rosto. Deu-lhe uma tremedeira filho da puta, mas, como reagir se estavam cometendo o mesmo pecado? Ambos se olharam espantados, mas minutos depois começaram a rir da conhecidência sacana que o destino lhes pregara!
Resultado: os quatro continuam juntos sendo maridos, esposas e amantes, todos calados e quietos, curtindo suas aventuras amorosas. Como todos quatro são independentes financeiramente, não têm filhos e são jovens, estão vivenciando uma aventura nada normal, mas cheia de emoções, segredos e deliciosos pecados. Um dia, quem sabe, não oficionalizam as separações e viverão dentro dos padrões ditados pela sociedade!


*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras de Itabuna – antoniodaagral26@hotmail.com

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Uma mudança inesperada!

Antonio Nunes de Souza*

Pelos acontecimentos que vêm sendo debulhados, descascados e mostrados, temos que admitir que esse ano haverá mudanças bruscas nas administrações, legislações, comportamentos e, melhor que tudo, leis mais severas e sem corporativismos agindo condenando uma linhagem de corruptos, políticos, servidores públicos, sonegadores, etc., enfim teremos oportunidade de ver as leis funcionando, sem protecionismos partidários, mostrando ao povo que, se eles agirem com bom senso, consciência e cidadania, teremos melhores políticos do que o que temos na maioria atual!
Com um agitadíssimo ano, como esse de 2014, com centenas de greves aproveitando o momento para suas reivindicações (justas ou não), guerras de denúncias contras as obras da copa (gastos excessivos, desvios e atrasos), CPIs contra vários partidos de projeções, fiscalização criteriosa nas negociações da Petrobrás, eleições acirradas querendo derrubar o governo atual que, conforme todas as pesquisas continua resistindo todas essas flechadas e os “até tu Brutos” traíras em busca de conveniências, sempre sendo apontado como vencedor no primeiro turno!
Porém, com o andamento das conseqüências resultantes dos acordos sindicais, resultados da copa, condenações nas CPIs, parcerias partidárias e o resultado das eleições, creio eu que seremos privilegiados com mudanças inesperadas, procedimentos com mais caráter por parte, principalmente, dos políticos (não que ficaram bons. Apenas com medo dos escândalos). Será, sem dúvida alguma, mudanças radicais, benéficas e, principalmente, mais confiáveis. Graças Deus, mesmo usando os passos lentos do bicho preguiça, o povo está passando a compreender e entender que ele é o patrão, é quem escolhe quem vai lhe servir protegendo seus interesses e, com essa clara verdade, ele tem todo direito de cobrar, exigir e, se não for atendido, na próxima eleição alijar essa criatura prejudicial e nociva para a nossa comunidade e o nosso país! 
Vamos todos nos unir, mas, para que todas as mudanças sejam melhores ainda que as atuais, para vermos o povo cada vez mais feliz!


*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras de Itabuna – antoniodaagral26@hotmail.com

domingo, 6 de abril de 2014

Tenha vergonha de ter vergonha!

Antonio Nunes de Souza*

Título estranho e esquisito, pois, ao mesmo tempo em que peço para que tenha vergonha, condeno o ato de não se envergonhar. Porém, por mais paradoxal que pareça, é uma exclamação bem interessante lastreada numa verdade que, lamentavelmente, termina até envergonhando outras pessoas que têm a desdita de conviver e presenciar certos comportamentos desumanos e descabidos, de falta de respeito aos seres humanos! Sem que seja um apologista nem estimulador de comportamentos ou preferências, tenho a obrigatoriedade de respeitar com dignidade, todas as pessoas do mundo que, por suas livres e espontâneas vontades, escolheram suas vertentes na área sexual, fato e ato que, se prejudicial for aos olhos de terceiros, trata-se da sua liberdade de opção, dentro dos seus direitos de escolher o que mais lhe apraz e faz com que se sinta bem. Obviamente, quando não atinge os direitos de outros e, através do seu trabalho, provem seus sustentos e suas necessidades. E esse exemplo, em todas as partes do mundo, é visto com uma clarividência tão grande, que vemos destacadas as notícias fantásticas e elogiosas em todas as vertentes, quer sejam esportivas, industriais, comerciais, científicas, literária, musical, teatral, artes plásticas, política, alimentícias, e em todas que você possa pensar, estão recheadas de homossexuais que orgulham o mundo e suas famílias pelos seus talentosos desempenhos! É descabida e desrespeitosa a atitude machista e desumana, tratar essas pessoas com depreciação, desprezos, falta de apoios e afetos, provocando sentimos profundos, tristezas, desestímulos e, muitas vezes, levando alguns ao suicídio em função do comportamento grotesco encontrado dentro de casa, principalmente pelos pais, cegos pela ignorância, agem das maneiras mais bestiais e vergonhosas possíveis! O que deve ser feito é, logicamente, ajudar, dar condições de favorecer suas independências, pois, logo em breve, com certeza absoluta, se transformarão em grandes e admiráveis profissionais em suas posições profissionais! Isto não é, em hipótese nenhuma, uma opinião tola minha, pois, cotidianamente, vemos estampadas em toda mídia mundial, notícias das mais honradas tendo como personagens centrais homens ou mulheres que, por sua livre escolha, optaram por tal comportamento!
Esse assunto é longo e pertinente, mas, devo abreviar em função de ter já dito o essencial para abrir os olhos dos machistas ultrapassados que, idiotamente, querem impor as suas vontades enfrentando uma realidade que se tornou normal e até oficial em nossos dias, dentro das sociedades mais conservadoras do mundo! Portando, tenha vergonha de ter vergonha, enfrente a realidade como homem e jamais se sinta superior a ninguém, pois a única coisa que realmente é somente nossa é a nossa vida. E essa você não tem o direito de querer que as dos outros sigam seus exemplos ou orientações, achando que é o dono da verdade!


*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras de Itabuna – antoniodaagral26@hotmail.com

sábado, 5 de abril de 2014

Um ano e um povo diferente!

Antonio Nunes de Souza*

Inegavelmente, vamos ou estamos enfrentando um ano completamente atípico e diferenciado, graças uma série de eventos contínuos que teremos que enfrentar e já estamos enfrentando no decorrer dos seus dias. Embora com nuances e fatos significativos, para nosso povo, principalmente em nossa região que as preocupações são tão estranhas que, muitas vezes, engolem um elefante e se engasgam com um mosquito. Mas, as reações desesperadas e reclamadas são tão rapidamente esquecidas que, infelizmente, nada é resolvido para amenizá-las ou eliminá-las. Parece até que são reclamações somente para extravasar as vozes e, logicamente, nada seja feito para que o povo tenha sempre algo para reclamar! Imagino até que o povo pense da seguinte forma: “Se consertarem tudo do país nada teremos para reclamar e discutir nas esquinas e botequins. Tudo certo, uma beleza e vai ser a maior monotonia termos que ficar somente elogiando, votando nas mesmas pessoas por serem boas, sem ladrões e peculatos, etc.. Sinceramente, será um grande castigo para nós ficarmos somente discutindo futebol!”
Parece um exagero da minha parte o que disse acima, mas, analise e veja quantas verdades existem em meu raciocínio, passe para outros e vamos ver se essa monotonia de não ter o que reclamar não será o ideal para a felicidade de todas comunidades e, conseqüentemente, do nosso país!
Com essa explicação sobre nosso enigmático e diferenciado povo, quase ia deixando de lado o nosso especial 2014 tão recheado de sensações alegres, agradáveis e tortuosas, que já começou com cobranças clamorosas sobre as administrações dos novos prefeitos e vereadores, algumas greves com resultados complicadores (algumas até pertinentes), bombardeamento contra a realização da copa no país, equipes de vândalos e bandidos contratados pelas oposições para criarem tumultos e saques, ampliação de crimes e bandidagens, enfim um início tumultuado bastante e cheio de complicações sérias e prejudiciais. Agora, no seu quadrimestre, sem deixar as outras terríveis ações, o fogo mais acirrado é contra a Petrobrás e o atraso das obras receptivas do evento esportivo, parecendo que tem uma vertente enorme de maus brasileiros que, grosseiramente, desejam que tudo seja um fiasco decepcionante perante o mundo, pouco se importando com a imagem geral do país e os prejuízos para seu povo! Logo após a copa e seus resultados, entraremos pelas festas de S. João, S. Pedro, culminando com o início das famigeradas campanhas políticas, com trocas de tapas e beijos dos mesmos políticos para amealhar seus votos que, maravilhosamente, lhes conservarão em seus pódios e cargos privilegiados. E, lamentavelmente, grande parte se reelegem graças, paradoxalmente, a esse mesmo povo que os esculhambavam nas esquinas da vida! (como entender esse comportamento?).
Só nos restará o natal e o ano novo, onde, com Papai Noel, curtiremos uns dias mais agradáveis com menos tumultos, tomando nosso vinho, comendo um panetone, dando e ganhando presentes e ampliando nossos débitos nos cartões de crédito!
Verdadeiramente, um ano e um povo altamente diferenciados!

*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras de Itabuna – antoniodaagral26@hotmail.com