Antonio Nunes de Souza*
Lógico,
claro e evidente, que esse título choca barbaramente os pudicos, moralistas, religiosos,
tímidos e sonsos, pois, quando se fala de sexo, esse grupo que me referi, faz
observações condenatórias, denominando que esse assunto é vulgaridade,
desrespeito e descabido!
Sinceramente,
tenho que ser totalmente contra tais ponderações falsas e hipócritas, sobre uma
grande verdade universal, que é a relação sexual, popularizada como,
simplesmente “foder”, que cinicamente a hipócrita sociedade apelidou de “fazer amor!”
Quando na verdade a língua portuguesa criou o verbo “foder” (vide o
dicionário), para exatamente caracterizar uma união sexual. Essa palavra não é
uma criação do povo, e se você ler livros de escritores famosos (até da
Academia Brasileira de Letras), vai encontrar esse verbete muitíssimas vezes
usado, tanto no passado, como no presente e futuro!
“Fazer
amor” é uma expressão ridícula e tola, pois, não se faz amor. Amor é algo
sublime que envolve carinho, afetividade, compreensão, afinidade, cumplicidade
e, o ato de simplesmente foder, em noventa por cento dos casos, apenas trata-se
de um procedimento, onde somente entra o desejo, prazer, libido, tesão e
oportunidade. Algumas vezes, surge até um amor posterirmente, depois de algumas
fodas maravilhosas e os dois se identificam nos outros aspectos!
Estou
usando esse verbo, considerado desprezível pelos pudicos, propositadamente, uma
vez que, não o considero “chulo” ou feio, apenas é o mais correto para
adjetivar um gostoso ato sexual, entre todo e qualquer dos gêneros, culminando
num delicioso orgasmo ou mais de um, dependendo das habilidades dos
participantes!
Esse
verbo, de tão importante e forte, passou a ser também um adjetivo qualificativo
super usado, que podemos exemplificar: Quando você se acha o máximo, diz: Eu
sou foda! Quando a festa ou outro evento que você vai e foi bom, diz: Foi de
foder! Quando está triste ou sem dinheiro, diz: Estou fodido! Quando quer
elogiar alguém, diz: Fulano é foda! E quando algo dá errado, diz: Fodeu!
Assim
sendo, por que ter essas tolas ideias de querer ondenar um verbo, que expressa
a coisa mais maravilhosa do mundo?
Vamos
deixar essa hipocrisia de lado, enfrentar a realidade de frente sem babaquice,
pois, inegavelmente, todo mundo adora foder, pois, com todas as tecnologias do
mundo, não conseguiram inventar algo mais prazeroso e gostoso, que faz bem ao
corpo e a alma. E é tão boooom!
Termino
plagiando o filho de Deus, dizendo bem alto: “Quem
não gosta de foder, que me atire a primeira pedra!”
Essa
crônica é tão de foder, que revendo, dei algumas novas pinceladas, e estou
repostando depois de um ano e meio, para meus novos leitores, pois, “foder” é
um assunto sempre atual e jamais sairá da moda!
*Escritor,
Historiador, Cronista, Poeta e um dos Membros fundadores da Academia Grapiúna
de Letras!
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