sábado, 2 de março de 2024

UMA MULHER QUE SOUBE VIVER! (Clique no título e leia)

 

Antonio Nunes de Souza*

Todos nós, tolamente, achamos que sabemos viver, sendo que cada um vive de uma maneira diferente, mesmo com algumas similaridades, porém, com detalhes diferentes, sendo alguns interessantes, prazerosos e exóticos. Mas, que deixam todos numa boa!

A mulher que falarei e conheci de perto, e vou dar como um ótimo, e talvez o mais impressionante exemplo, chamava-se Maria de Lourdes, cujo seu apelido carinhoso era “Tude!

Uma menina banca, cabelos alourados, alta esguia, corpo razoável sem maiores grandiosidades, mas, elegante charmoso e sensual, formando um conjunto agradável de se ver, principalmente seus olhos e um sorriso cativante. Nascida numa cidade do interior, família de projeção e riqueza, porém, com todas essas virtudes, era a moça mais namoradeira da cidade, isso com apenas treze anos, já que com essa idade, tinha a aparência de ter muito mais, devido ao seu porte. E nesse particular, ela ia a matiné com um, ao parque com outro, atrás da igreja com outro, banco do jardim, e todos sabiam de como ela adorava se comportar, não se ofendiam nem se aborreciam, quando marcava de se encontrar, e lá a encontrava aos beijos com outro, pois sabiam e aceitavam seus comportamentos nada convencionais e incorretos, suas preocupações era tirar uma casquinha e ter suas satisfações. Vale dizer que, com essas andanças de namoros, ela fazia todo tipo de sacanagem, porém, nunca ia até os “finalmente”, não passando de masturbações, botadas nas coxas, bolinações e chupadinhas nos seus pequenos seios. Porém, para a época era considerada uma putaria da mais alta qualidade, por incrível que possa parecer, talvez ou com certeza, só quem não fez sacanagem com Tude na cidade, foi quem mesmo não quis, ou não gostava de mulher!

O tempo foi passando, ela crescendo, foi estudar em Salvador no Colégio das Sacramentinas, um internato feminino considerado o melhor da Bahia. Com todas essas loucuras ou comportamentos exagerados com os homens, quando se viu cercados de moças bonitas, bem cuidadas, não tardou em se bater com mais velha de curso mais adiantado, que em segredo era lésbica e já tinha levado algumas para esse caminho, uma vez que era interna há três anos. E, quando viu Tude, aproximou-se, fez amizade, não tardando pega-la de jeito e fazerem uma deliciosa sacanagem, já que Tude assim gostava, sem precisar de penetrações, como fazia com suas dúzias de namorados, ou encontros dedicados aos prazeres que a vida e o corpo oferece!

Aconteceu que nas férias, já com dezesseis anos, com a formação física de uma perfeita mulher, conheceu na praia um arquiteto chamado Getúlio Miranda, bateram um bom papo, tomaram bando, comeram petiscos, ele bem mais velho, com seus trinta anos, ofereceu-se para dar uma carona para ela, ela que não enjeitava qualquer convite, a essa altura da vida, que fosse de homem ou mulher, e já tinham na água dados algumas esfregadinha e alisamentos, prontamente aceitou. Pegaram o carro no Porto da Barra e seguiram. Mas, Getúlio homem experiente queria mais, assim como Tude que no íntimo também desejava ir mais além. E, como se ambos tivessem lidos os pensamentos, ele falou: Vamos dar uma passadinha eu meu apartamento? E Tude, simplesmente disse: Por que não? Demonstrando que seria ideal e era o que desejava!

Chegaram, como sempre acontece, foram tomar banho, ela quis tomar sozinha, pois nunca tinha estado nua na frente de um homem, ele nada disse e foi depois. Mas, quando voltou, encontrou Tude deitada na cama, coberta pelo lençol. Ele estranhou a sua simplicidade nas atitudes, mas, tranquilamente, usando um short, também deitou-se ao seu lado e, ao puxar o lençol, assustado viu que Tude estava, com seu corpo alvíssimo, completamente nua. Logicamente, sua excitação foi além do limite, logo começou a beija-la, tendo uma reciprocidade de quem estava esperando e desejando, continuando os dois nas mais diversas carícias, sempre um em cima do outro em várias posições, ele sem que ela nem sugerisse, começou a fazer um gostoso sexo oral, Tude gemia de prazer com algo que nunca tinha feito, sendo uma novidade deliciosa para ela, que depois de gozar bem gostoso, resolveu fazer o mesmo com ele, que a orientava para que fosse perfeito, gozando vorazmente em sua linda boca, que continuava gulosamente, com metade do membro dentro e bem aconchegado. Sem parar e com grande avidez, ele quis, penetra-la, mas, como essa experiência ela nunca tinha tido, e os costumes da época era que toda moça antes de casar tinha que estar virgem, ela recusou e disse: Ai não, mas, se você quiser atrás pode! Ao ouvir isso, o pau de Getúlio chegou a sorrir de alegria, latejando desbragadamente, E, com classe e sem problemas de higiene, cuspiu às escondidas na mão, esfregou no cacete e, ao colocar Tude de quatro pés, fui enfiando delicadamente naquele cuzinho cor de rosa choque, enquanto Tude gemia de dor e prazer, mexendo gostosamente e masturbando-se vorazmente, chegando ambos a um prazer fantástico, como todas fodas bem executadas proporcionam. Deitaram de lado, mas, com todo cuidado Tude conservou o cacete ainda meio duro dentro do seu anus, pois, aquilo foi uma maravilha que ela jamais tinha imaginado ser tão bom. Quanto a Getúlio, embora tenha achado ótimo, não foi tão surpreendente, pois, já tinha comido muitas bundas no decorrer da sua vida sexual. Depois de um descanso, levantaram, foram tomar um novo banho, desta feita juntos, mesmo Tude meia escabreada, tudo foi normal, se passaram sabonetes e nesse esfregação, aconteceu o inevitável. Ela com a xoxota toda ensaboada pendurou-se em seu pescoço, cruzou as pernas na sua cintura, colocando exatamente os dos sexos um em frente ao outro, que, tranquilamente, mesmo o pau sendo cego, não errou o caminho da felicidade. E sem medo de ser feliz, Tude ajudou deliciosamente deixando e sugando vaginalmente para dentro de si, aquela vara que estava, naquele momento, lhe fazendo mulher. Uma foda aquática, ensaboada e cheia de tesão, que ela nunca esqueceu durante toda sua vida, como foi espetacular a sua primeira vez. Dizia-me ela sempre, que toda vez que passava numa rua ou praça com o nome “Getúlio Vargas”, se lembrava de Getúlio e ficava molhadinha, pois, ele marcou a sua vida, mesmo tendo estado com ele essa única vez, já que no dia seguinte voltou para o interior e perdeu completamente seu contato, pois não anotou o endereço e nem havia celular, que hoje facilita pra caralho!

Com os anos, Tude se formou, mas, durante seu período de faculdade, não deixou de foder solenemente com dezenas de estudantes, tantos seus colegas de odontologia, como alguns professores e alunos de outros cursos, pois, para ela, foder era o verbo que nós tínhamos de conjugar todas as vezes possíveis, pois, se não aproveitar, vai chegar o tempo que não vai encontrar quem lhe queira, ou não poder fazer por falta de tesão. Então... por que ser idiota de não fazer uma coisa agradável, prazerosa, faz bem à saúde e não mata, a não ser de alegria?

Tude jamais quis casar, trabalhou na profissão, herdou bom patrimônio da família, viveu uma vida sexual intensa, aproveitando seletivamente seus parceiros, tomando as precauções necessárias, sempre alegre, feliz e satisfeita!

Perdi o contato com ela por vários anos, não posso negar que transamos algumas vezes no passado, Aí um dia, indo ao casamento de um filho de um amigo, inesperadamente, vi uma senhora ajoelhada orando, que me chamou a atenção, pois, me fez lembrar de Tude, pelos traços fisionômicos, mesmo desgastados pela idade. Curiosamente, aproximei-me e, espantada ele olhou-me e quase gritou: Você é Meu amigo Santal?  Eu dei um belo sorriso e respondi que sim. Ela levantou-se, me abraçou, nos beijamos na face. E, sem ligar para o restante da cerimônia, saímos da igreja, ela me convidou para ir jantar com el e conversar sobre os nossos dias de jovens, claro que viúvo, filhos criados, eu morava sozinho. Jantamos morremos de rir com nossa histórias, ela não teve filhos, adotou uma moça que já estava casada, e conversa vai, conversa vem, terminamos na cama fazendo um modesto papai/mamãe, gozando com certa parcimônia, já que nossas tesões deixavam muito a desejar. Mas, foi bom, agradável, salutar, e um reencontro com uma mulher, que dizia orgulhosamente e sorrindo: Se Pelé fez mil gols, por que eu não deveria também mil fodas? Sinceramente não contei, mas, tenho certeza que ganhei dele tranquilamente, e sou uma mulher feliz e realizada!

Tenho que reconhecer, que Tude foi uma mulher especial, e embora todas as outras cheias de pudores condenem, elas adorariam fazer o mesmo, somente é que não tem coragem de enfrentar, esse falsa sociedade, que faz tudo às escondidas e pregam moral completamente inexistente!

Vendo casualmente no jornal na página fúnebre, vi a notícia e convite para o funeral de Tude. Mais que depressa, me arrumei e fui, chegando exatamente na hora da cremação. Aguardei, fiz uma oração, mas, nem fui cumprimentar sua filha e o marido, pois, no íntimo, estava me sentindo muito triste, pela perda da minha querida amiga!

*Escritor, Historiador, Cronista, Poeta e um dos Membros fundadores da Academia Grapiúna de Letras!

Um comentário:

Anônimo disse...

Muito interessante!