Antonio Nunes de Souza*
Todos
nós, tolamente, achamos que sabemos viver, sendo que cada um vive de uma
maneira diferente, mesmo com algumas similaridades, porém, com detalhes
diferentes, sendo alguns interessantes, prazerosos e exóticos. Mas, que deixam
todos numa boa!
A
mulher que falarei e conheci de perto, e vou dar como um ótimo, e talvez o mais
impressionante exemplo, chamava-se Maria de Lourdes, cujo seu apelido carinhoso
era “Tude!
Uma
menina banca, cabelos alourados, alta esguia, corpo razoável sem maiores
grandiosidades, mas, elegante charmoso e sensual, formando um conjunto
agradável de se ver, principalmente seus olhos e um sorriso cativante. Nascida
numa cidade do interior, família de projeção e riqueza, porém, com todas essas
virtudes, era a moça mais namoradeira da cidade, isso com apenas treze anos, já
que com essa idade, tinha a aparência de ter muito mais, devido ao seu porte. E
nesse particular, ela ia a matiné com um, ao parque com outro, atrás da igreja
com outro, banco do jardim, e todos sabiam de como ela adorava se comportar,
não se ofendiam nem se aborreciam, quando marcava de se encontrar, e lá a
encontrava aos beijos com outro, pois sabiam e aceitavam seus comportamentos
nada convencionais e incorretos, suas preocupações era tirar uma casquinha e
ter suas satisfações. Vale dizer que, com essas andanças de namoros, ela fazia
todo tipo de sacanagem, porém, nunca ia até os “finalmente”, não passando de
masturbações, botadas nas coxas, bolinações e chupadinhas nos seus pequenos seios.
Porém, para a época era considerada uma putaria da mais alta qualidade, por
incrível que possa parecer, talvez ou com certeza, só quem não fez sacanagem
com Tude na cidade, foi quem mesmo não quis, ou não gostava de mulher!
O
tempo foi passando, ela crescendo, foi estudar em Salvador no Colégio das
Sacramentinas, um internato feminino considerado o melhor da Bahia. Com todas
essas loucuras ou comportamentos exagerados com os homens, quando se viu
cercados de moças bonitas, bem cuidadas, não tardou em se bater com mais velha de
curso mais adiantado, que em segredo era lésbica e já tinha levado algumas para
esse caminho, uma vez que era interna há três anos. E, quando viu Tude,
aproximou-se, fez amizade, não tardando pega-la de jeito e fazerem uma
deliciosa sacanagem, já que Tude assim gostava, sem precisar de penetrações,
como fazia com suas dúzias de namorados, ou encontros dedicados aos prazeres
que a vida e o corpo oferece!
Aconteceu
que nas férias, já com dezesseis anos, com a formação física de uma perfeita
mulher, conheceu na praia um arquiteto chamado Getúlio Miranda, bateram um bom
papo, tomaram bando, comeram petiscos, ele bem mais velho, com seus trinta
anos, ofereceu-se para dar uma carona para ela, ela que não enjeitava qualquer
convite, a essa altura da vida, que fosse de homem ou mulher, e já tinham na
água dados algumas esfregadinha e alisamentos, prontamente aceitou. Pegaram o
carro no Porto da Barra e seguiram. Mas, Getúlio homem experiente queria mais,
assim como Tude que no íntimo também desejava ir mais além. E, como se ambos tivessem
lidos os pensamentos, ele falou: Vamos dar uma passadinha eu meu apartamento? E
Tude, simplesmente disse: Por que não? Demonstrando que seria ideal e era o que
desejava!
Chegaram,
como sempre acontece, foram tomar banho, ela quis tomar sozinha, pois nunca
tinha estado nua na frente de um homem, ele nada disse e foi depois. Mas,
quando voltou, encontrou Tude deitada na cama, coberta pelo lençol. Ele
estranhou a sua simplicidade nas atitudes, mas, tranquilamente, usando um
short, também deitou-se ao seu lado e, ao puxar o lençol, assustado viu que
Tude estava, com seu corpo alvíssimo, completamente nua. Logicamente, sua
excitação foi além do limite, logo começou a beija-la, tendo uma reciprocidade
de quem estava esperando e desejando, continuando os dois nas mais diversas
carícias, sempre um em cima do outro em várias posições, ele sem que ela nem
sugerisse, começou a fazer um gostoso sexo oral, Tude gemia de prazer com algo
que nunca tinha feito, sendo uma novidade deliciosa para ela, que depois de
gozar bem gostoso, resolveu fazer o mesmo com ele, que a orientava para que
fosse perfeito, gozando vorazmente em sua linda boca, que continuava
gulosamente, com metade do membro dentro e bem aconchegado. Sem parar e com
grande avidez, ele quis, penetra-la, mas, como essa experiência ela nunca tinha
tido, e os costumes da época era que toda moça antes de casar tinha que estar
virgem, ela recusou e disse: Ai não, mas, se você quiser atrás pode! Ao ouvir
isso, o pau de Getúlio chegou a sorrir de alegria, latejando desbragadamente,
E, com classe e sem problemas de higiene, cuspiu às escondidas na mão, esfregou
no cacete e, ao colocar Tude de quatro pés, fui enfiando delicadamente naquele
cuzinho cor de rosa choque, enquanto Tude gemia de dor e prazer, mexendo
gostosamente e masturbando-se vorazmente, chegando ambos a um prazer fantástico,
como todas fodas bem executadas proporcionam. Deitaram de lado, mas, com todo
cuidado Tude conservou o cacete ainda meio duro dentro do seu anus, pois, aquilo
foi uma maravilha que ela jamais tinha imaginado ser tão bom. Quanto a Getúlio,
embora tenha achado ótimo, não foi tão surpreendente, pois, já tinha comido
muitas bundas no decorrer da sua vida sexual. Depois de um descanso,
levantaram, foram tomar um novo banho, desta feita juntos, mesmo Tude meia
escabreada, tudo foi normal, se passaram sabonetes e nesse esfregação, aconteceu
o inevitável. Ela com a xoxota toda ensaboada pendurou-se em seu pescoço, cruzou
as pernas na sua cintura, colocando exatamente os dos sexos um em frente ao
outro, que, tranquilamente, mesmo o pau sendo cego, não errou o caminho da
felicidade. E sem medo de ser feliz, Tude ajudou deliciosamente deixando e
sugando vaginalmente para dentro de si, aquela vara que estava, naquele
momento, lhe fazendo mulher. Uma foda aquática, ensaboada e cheia de tesão, que
ela nunca esqueceu durante toda sua vida, como foi espetacular a sua primeira
vez. Dizia-me ela sempre, que toda vez que passava numa rua ou praça com o nome
“Getúlio Vargas”, se lembrava de Getúlio e ficava molhadinha, pois, ele marcou
a sua vida, mesmo tendo estado com ele essa única vez, já que no dia seguinte
voltou para o interior e perdeu completamente seu contato, pois não anotou o
endereço e nem havia celular, que hoje facilita pra caralho!
Com
os anos, Tude se formou, mas, durante seu período de faculdade, não deixou de
foder solenemente com dezenas de estudantes, tantos seus colegas de
odontologia, como alguns professores e alunos de outros cursos, pois, para ela,
foder era o verbo que nós tínhamos de conjugar todas as vezes possíveis, pois,
se não aproveitar, vai chegar o tempo que não vai encontrar quem lhe queira, ou
não poder fazer por falta de tesão. Então... por que ser idiota de não fazer
uma coisa agradável, prazerosa, faz bem à saúde e não mata, a não ser de
alegria?
Tude
jamais quis casar, trabalhou na profissão, herdou bom patrimônio da família,
viveu uma vida sexual intensa, aproveitando seletivamente seus parceiros,
tomando as precauções necessárias, sempre alegre, feliz e satisfeita!
Perdi
o contato com ela por vários anos, não posso negar que transamos algumas vezes
no passado, Aí um dia, indo ao casamento de um filho de um amigo, inesperadamente,
vi uma senhora ajoelhada orando, que me chamou a atenção, pois, me fez lembrar
de Tude, pelos traços fisionômicos, mesmo desgastados pela idade. Curiosamente,
aproximei-me e, espantada ele olhou-me e quase gritou: Você é Meu amigo
Santal? Eu dei um belo sorriso e respondi
que sim. Ela levantou-se, me abraçou, nos beijamos na face. E, sem ligar para o
restante da cerimônia, saímos da igreja, ela me convidou para ir jantar com el
e conversar sobre os nossos dias de jovens, claro que viúvo, filhos criados, eu
morava sozinho. Jantamos morremos de rir com nossa histórias, ela não teve
filhos, adotou uma moça que já estava casada, e conversa vai, conversa vem,
terminamos na cama fazendo um modesto papai/mamãe, gozando com certa
parcimônia, já que nossas tesões deixavam muito a desejar. Mas, foi bom, agradável,
salutar, e um reencontro com uma mulher, que dizia orgulhosamente e sorrindo:
Se Pelé fez mil gols, por que eu não deveria também mil fodas? Sinceramente não
contei, mas, tenho certeza que ganhei dele tranquilamente, e sou uma mulher
feliz e realizada!
Tenho
que reconhecer, que Tude foi uma mulher especial, e embora todas as outras cheias
de pudores condenem, elas adorariam fazer o mesmo, somente é que não tem
coragem de enfrentar, esse falsa sociedade, que faz tudo às escondidas e pregam
moral completamente inexistente!
Vendo
casualmente no jornal na página fúnebre, vi a notícia e convite para o funeral
de Tude. Mais que depressa, me arrumei e fui, chegando exatamente na hora da
cremação. Aguardei, fiz uma oração, mas, nem fui cumprimentar sua filha e o
marido, pois, no íntimo, estava me sentindo muito triste, pela perda da minha
querida amiga!
*Escritor,
Historiador, Cronista, Poeta e um dos Membros fundadores da Academia Grapiúna
de Letras!
Um comentário:
Muito interessante!
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