Antonio Nunes de Souza*
Se
estamos mudando os comportamentos, modos, hábitos e costumes, devemos também
atualizar as nomenclaturas, para que fiquem mais condizentes com as realidades,
dando uma conotação que, literalmente, se encache com a realidade do ato ou do
fato!
Ontem,
vendo a publicação de uma pesquisa social e científica internacional sobre o sacro/santo
casamento, tomei um susto, quando o repórter falou, que no ano de 2023, o
número de casamentos homofóbico foi superior aos que até algum tempo, eram considerado
como o normal. Meu susto não foi por ser homofóbico, foi apenas por ver
comprovada a realidade, que a união e desejo não tem nada a ver com gênero, que
as afetividades. ou amor como mais caracterizam, existe com igualdade não só
para as coisas e as pessoas, principalmente, a ideia obsoleta, que as uniões
carnais só deveriam ser praticadas para a preservação da espécie ou seja, concepção!
Logicamente,
mediante essas uniões entre pessoas dos mesmos sexos, não podemos caracterizar
como um “casamento”, pois, esse vocábulo é derivado da palavra “casal”, que
significa, literalmente, um homem e uma mulher, e assim sendo, temos de,
rapidamente, oficializar um nome que seja condizente, lógico e correto para as
lindas e felizes uniões de pessoas do mesmo sexo. Eu inclusive, encaro tudo
isso com naturalidade, pois, se sempre existiu há milhares de anos as claras e às
escondidas, por que a hipocrisia de condenar ou reprimir, causando ódio e desgostos,
além de preconceitos vergonhosos e condenáveis?
Ousadamente,
até pensei e matutei para arranjar um nome para sugerir, mas, infelizmente, não
veio à mente nada que fosse bastante significativo para algo tão sério. Vou
deixar para os sociólogos decidirem e as leis oficializarem. Fico chateado e
triste de ver certas religiões, ridiculamente, repudiarem tal fato, inclusive
onde existe em abundância às escondidas, mas, cinicamente, fazem brutais
preleções condenatórias para seus fiéis, sem atinar, que entre eles, muitos
professam e praticam a homossexualidade!
Essas
uniões estão acontecendo e crescendo com tanta velocidade, que já existem
milhares de uniões, já apelidadas de “trisal”, que significa um casal de três
pessoas, que pode ser dois homens e uma mulher, ou duas mulheres e um homem,
porém, cério que não tardará a acontecer, três homens ou três mulheres, já que
o sexo passou a ser um coisa normal e comum entre quem quer que seja. Tivemos
até, recentemente, a licença oficial de um juiz em Minas Gerais, que concedeu licença
e direitos, para que um “trisal” adotasse uma criança, constituindo uma
família. Não sei se a criança, vai ser feliz com dois pais ou duas mães, ou vai
ficar grilado o resto da vida. Mas, com a evolução, isso daqui a uns anos será
algo ultra normal dentro da sociedade!
Nesse
mundo, tudo vira e mexe, mas, o sexo sempre é o assunto que mais bole com as
estruturas!
*Escritor,
Historiador, Cronista, Poeta e um dos Membros fundadores da Academia Grapiúna
de Letras!
Um comentário:
Infelizmente é bem isso!
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