Antonio Nunes de Souza*
Às
vezes, não por ter a mente devassa ou pejorativa, escrevo crônicas cheias de
erotismos, aventuras críveis e inacreditáveis, criadas, logicamente, pela ajuda
das experiências pessoais, muitos livros que li a respeito, confissões de
amigos, notícias nas redes, enfim, temos um enorme manancial que nos dá
inspiração, na hora que sentamos no computador!
Agora
mesmo, ao me aconchegar dessa máquina mágica, veio à mente a ideia de escrever
a respeito de um assunto, que pelo deboche que uma vertente de homens faz, e as
mulheres ficam putíssimas da vida, e, rapidamente, contestam. É repetir
constantemente, o chavão bem sacana que é: “Transar em casa com a esposa é
mesmo que comer chuchu. Não tem gosto de nada!” Eu, particularmente, acho uma
tremenda sacanagem, dizerem uma coisa dessa, inclusive uma brutal deselegância
e ofensa as esposas, pois, tudo depende das maneiras e desempenhos de ambos, principalmente
do marido, em saber excita-la bem no início com as preliminares, provocar
desejos no meio, faze-la gozar gostosamente no fim, e nada mais gostoso, que
faze-la dormir encaixadinha, recebendo beijos e cheiros no cangote. Coisa que
poucos sabem fazer, e apenas usam a mulher como se fossem mictórios: Meteu,
gozou e vira para o outro para dormir, achando que é bom marido e bom de cama.
Muitas e muitas vezes, as mulheres nem prazer sentem, pois, os cretinos, nem se
preocupam com isso. Ele gozando a relação foi perfeita. Não se apercebendo, que
esse é o principal caminho para a mulher procurar prazeres e satisfações extras
conjugais!
Logicamente,
as relações fora do casamentos são, indubitavelmente, super diferentes, tão
prazerosas quanto quando são bem executadas, porém, por ser ainda com proibição
(mas, acontece em demasia às escondidas), a extra não deixa de ter um toque
especial, geralmente ambos estão super ávidos e cheios de desejos reprimidos
(principalmente elas), ambos querem demonstrar que são bons no que vão fazer, a
mulher se sente mais à vontade e, consequentemente, os encontros são
deliciosos, românticos e a sacanagem rola, sem os pudores que são usados em
casa, principalmente pela mulher!
Lembro-me
de um caso, há muitos anos, que eu tinha um colega de trabalho chamado
Humberto, e ele me confidenciava que sua mulher era legal, mas, na cama era
fria e, e nem parecia que estava transando, de tão parada que ficava. Entretanto,
tinha um outro colega de nome Uriel, que era seu vizinho, que me falou no maior
segredo, que estava comendo a mulher de Humberto, e que nunca viu uma mulher
tão fogosa encima de uma rola. Com certeza, devia haver algo de errado com meu
amigo Humberto!
Geralmente
nas minhas criações, sempre me apego aos encontros furtuitos e inesperados,
coincidências e sortes, pois, esses casos são mais deliciosos, por terem
acontecidos por razões ou ocasiões completamente não programadas, além do mais,
descrever uma trepada de um marido e uma esposa, que é uma coisa comum e normal,
não é nada excitante, e muitas vezes um dos dois, até finge que gozou pra
acabar logo. Tendo casos que ele ou ela, vai deitar na frente e finge que já
está dormindo, pra não ter que foder, ou então leva o filho pequeno pra dormir
na cama, exatamente no meio dos dois, anulando completamente a possibilidade
sexual!
Tudo
isso faz parte dessa maravilhosa vida louca que vivenciamos!
*Escritor,
Historiador, Cronista, Poeta e um dos Membros fundadores da Academia Grapiúna
de Letras!
Nenhum comentário:
Postar um comentário