Antonio Nunes de Souza*
Aproveitei
hoje, primeiro domingo do outono, mais tranquilo e menos calorento em minha
cidade, para falar um pouco sobre as nuances das crônicas do dia a dia, pois,
muitos leitores, em alguns casos, não se apercebem dos fatos, ou interpretam
completamente diferente do que foi explicitado no texto, duvidando do ocorrido,
que na verdade, geralmente, trata-se de uma imaginação de alguma ocorrência,
que pode já ter acontecido, pode estar acontecendo, ou que no futuro possa vir acontecer,
ou jamais acontecerá. O fato é que a ideia analítica de uma crônica, é você
observar se ela tem um bom início, um ótimo meio e um excelente fim, inclusive
quando no fim você é surpreendido, com um término inesperado do que o que você estava
imaginando, durante a leitura. São nesses casos que os escritores ou cronistas
são considerados bons, pois, prendem o leitor, provocando a continuidade da
leitura, fazendo que ele vivencie a história na mente, e fique na expectativa e
curiosidade, levando-o ao final, que poderá ser feliz ou não!
Não
se deve analisar uma crônica, fazendo comparativos, como se ela esteja
espelhando uma realidade ou não, principalmente, quando ela trata de ficção,
usando apenas fatos que na realidade, podem existir ou jamais existirão, pelo
nosso conceito atual, mas, muitas coisas que achamos absurdos há alguns poucos
anos atrás, hoje são tão comuns acontecerem, que nem notamos ou falamos a
respeito!
Portanto,
jamais façam esse tipo de analogias com uma crônica, quando ela exprime um fato
inusitado ou com características de ficção. O que você deve achar é se a
história foi interessante, divertida, agradável e bem estruturada e escrita.
Ela bater com a realidade, pode acontecer ou não, pois, o propósito de quem
escreve é ilustrar uma fantasia dentro de uma possível realidade, além de
passar nas entrelinhas, observações, para que se tenha cuidados e precauções, para
que não aconteçam com eles. Isso eu tenho a preocupação de deixar um recadinho sub-repticiamente,
que o leitor atento e sagaz, percebe essa minha real intensão, e muitíssimos
assim demonstram, nas milhares de mensagens que me enviam!
Eu
costumo usar uma linguagem mais popular possível, no sentido de deixar uma
leitura mais palatável e objetiva possível, as vezes usando até palavras consideradas
chulas, para que, sem sofisticação, alcance, propositadamente, todas as classes
de leitores.
Poderia
escrever mais a respeito, porém, não quero ser prolixo, e creio que essa
síntese é mais que esclarecedora, para que você leia, divirta-se e imagine-se
na situação dos protagonistas da história, e sorrindo ou triste, a depender do
fato, imagine quais seriam suas reações no caso!
Grande
abraço para todos e tenham um lindo e maravilhoso dia!
*Escritor,
Historiador, Cronista, Poeta e um dos Membros fundares da Academia Grapiúna de
Letras!
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