quarta-feira, 20 de março de 2024

FUI AO CIRCO RECORDAR A INFÂNCIA! (Clique no título e leia)

 

Antonio Nunes de Souza*

 Com esse puto calor que está fazendo, cheguei do meu escritório, tirei o terno, tomei um bom banho, coloquei uma bermuda, tênis e uma camiseta de malha bem fina e, como não tinha nada para fazer, peguei o carro para ligar o ar, e sair passeando pela cidade, olhando as coisas novas, que devido as agonias do trabalho, nem sempre tenho tempo para ver o desenvolvimento de Salvador!

Aí resolvi ir na cidade baixa, que tinha pelo menos uns dez anos que lá não ia, e, como já morei na Baixa do Bonfim, resolvi passar por lá e, logicamente, tomar o famoso sorvete da Ribeira. Segui, desci a contorno e acelerei para logo chegar ao meu destino, que com alguns minutos alcancei. Passei pelo Bomfim, peguei o Largo do Papagaio, Madragôa, que ao passar vi armado um enorme circo, com uma empanada toda nova e colorida, fazendo eu me lembrar do meu tempo de criança, e dos palhaços de pernas de pau. Segui, tomei meu sorvete, me lembrei das vezes que fui ver os pousos dos hidroaviões, que fascinava todos. Aí, ao retornar, resolvi parar e ir ao circo, que uma placa anunciava o início da primeira sessão, exatamente naquela hora. Encostei o carro, comprei uma entrada de pista, bem em frente ao picadeiro, e me acomodei. Com uns cinco minutos, tocaram a sirene, que era o sinal que iria começar, e realmente começou. Entrou um mestre de cerimônia vestindo um exagerado smoking, gritou o conhecido: Respeitável Público, passado a chamar as atrações. Tudo divertido, números excelentes, até que apareceu o do mágico. Ele fez algumas mágicas e truques com baralho, cartola, coelhos, pombos, e sem me pedir licença, puxou-me pelo braço, levando-me para o centro, e falou no microfone: Esse cavalheiro vai me ajudar gentilmente, para que eu realize algumas mágicas e ilusionismos!

O povo aplaudiu generosamente, enquanto eu, pasmo e sem saber o que fazer, uma mulher belíssima o auxiliando nas entregas dos aparelhos, ele apertou minha mão e senti ele tirar meu anel de formatura, em seguida tirou meu relógio, e ao mesmo tempo cochichava que eu ficasse quieto, como se nada tivesse notando. Por último, voltou a me abraçar e com palmadas em minhas costas, retirou uma corrente com crucifixo que eu tinha no pescoço e a minha carteira. Depois me agradeceu a participação, pedindo no meu ouvido, que voltasse para o meu lugar e quando ele terminasse o número comigo, eu fizesse cara de espanto, Achei aquilo tudo uma loucura, mas, como estava de bom humor, topei essa parada. Quando eu ia voltando ele me chamou e eu me voltei e ele disse. Tome seu relógio. E eu para colaborar, olhei para meu pulso sobressaltado, enquanto o povo aplaudia e ria. Ao voltar, tornou a me chamar e me deu a carteira, novos aplausos vieram, e assim foi feito com minha corrente e o anel. Eu, mesmo achando interessante, fiquei meio puto, de servir de cobaia para esse sacana enganar o povo. Mas, fiquei na minha, aguardando terminar o espetáculo!

Porém, antes do término, veio uma mulher deliciosa, sentou-se junto de mim, disse que ela era a assistente do mágico, que não reconheci em outras roupas mais sóbrias e menos maquiagem. E pediu desculpas, pois, haviam contratado um homem para fazer o papel que fiz, e este não veio, aí o mágico teve que improvisar para fazer seu espetáculo. Então, sem nem perguntar, o pegou em cheio. E assim dizendo, como já era 21 horas, falei que só perdoaria se ela fosse jantar comigo. Ela deu um sorriso, e me disse que não trabalharia na segunda sessão, e que iria falar com seus familiares que estaria saindo. Achei uma maravilha essa inesperada ida ao circo, participar de mágicas e jantar com uma linda mulher!

Vanessa voltou toda perfumada, saímos, pegamos o carro, subi a montanha e parei num dos excelentes restaurantes que ali se alojam, com vista para o mar. Conversamos, rimos muito sobre o assunto do circo, falei sobre minha vida de advogado, ela sobre a sua nas viagens nacionais e internacionais, o fato que foi tudo delicioso, tanto o jantar, como o vinho e o papo!

Como não podia deixar de acontecer, convidei-a para ficar comigo no apartamento, pois já era uma hora, e ter que ir a Ribeira, ainda voltar, seria bastante cansativo para mim. Ela parou, pensou e concordou. Como moro no Campo Grande, rapidamente chegamos, como adultos, começamos a tomar um Whisky para esquentar mais os corpos, e em minutos já estávamos aos beijos e abraços, partindo para o quarto, onde nos desnudamos, e começamos a dar uma trepada circense, que jamais pensei que pudesse existir. Vanessa que também era contorcionistas, ficava nas posições mais eróticas possíveis, eu a penetrando por traz e ela mergulhava a cabeça por entre as pernas e ficava lambendo meu saco, me deixando louco de prazer, depois dessa foda vaginal estranha, ela começou a fazer um gostoso boquete, as vezes tirava o pau da boca e ficava fazendo com a língua malabares com ele e os dois ovos, isso fez eu subir nas paredes, gozando duas vezes seguidas, mas, com essas loucuras que desconhecia, meu cacete parece que estava endiabrado, que não amolecia de forma alguma, talvez por nunca ter sido usado de tais formas tão estranhas como deliciosas. Fomos tomar um banho na minha banheira Jacuzzi, temperei a água e abri as torneiras no máximo, que logo estava cheia para entramos. Dentro ambos ensaboados ela, ginasticamente, dobrou-se para traz, ficando com a linda bunda bem em cima do meu cacete, e a cabeça com o rosto bem em frente ao meu. Parecia uma loucura, mas, não contei conversa, e com a ajuda do sabão minha vara entrou todinha em sua bundinhas, enquanto nos beijávamos gostosamente, ela mexendo com toda perícia para não sair. Só posso dizer que, com certeza, foi a maior experiência da minha vida, que nos meus quarenta anos de sacanagens, nunca esperei que isso, não só existisse, como pudesse acontecer comigo!

Pela manhã, levei Vanessa para seu trailer no circo, fui para o trabalho todo feliz e, com certeza, a noite estarei lá na beira do picadeiro, não só a disposição do mágico, como também para dar outra deliciosa foda com a minha maravilhosa acrobata!

Se eu não fosse recordar minha infância, jamais teria dado essa trepada inesquecível!

*Escritor, Historiador, Cronista, Poeta e um dos Membros fundadores da Academia Grapiúna de Letras!

Nenhum comentário: