Antonio Nunes de Souza*
E
é uma pura verdade. Essa sensação só é dividida em importância com a deliciosa felicidades,
exatamente porque elas são bastantes entrelaçadas, e são sempre sentidas em
conjunto. Ou seja: Quando você está feliz sente alegria, e, quando está alegre,
obviamente está feliz!
Mas,
como nossas vidas são como os elevadores, que as vezes estão no andar de cima,
outras nos do meio, muitas outras no térreo ou porão, nessas ocasiões, nem
sempre sentimos essas gloriosas sensações. Pois, quando estamos em cima ficamos
alegres, porém, preocupados com medo da possibilidade de descer, por qualquer
razão inesperada. E essa preocupação, não deixa de reprimir a alegria. Já
quando estamos nos andares do meio, não só nos preocupamos em subir, pois,
nunca nos contentamos com o que temos, como o medo de voltar a descer para onde
viemos, que para nós, seria terrível e humilhante. E finalmente, quando estamos
no térreo ou porão, temos duas opções que, infelizmente, nenhuma delas nem nos
faz feliz, nem tão pouco alegre. Pois, nessa situação, geralmente nos falta
muitas coisas básicas, e temos que nos conformar tristemente, ou seriamente,
batalhar ao máximo para conseguir subir nos difíceis andares da vida!
Pelo
visto, e em função da luta cotidiana das pessoas que nascem de famílias pobres, tem que matar um leão por
dia para poder ter um pouco de felicidade e alegria, as duas sensações que
sentimos muitas vezes, efemeramente, porém, nunca definitivamente, graças as
nossas adoradas ganâncias, que nos faz nunca estar satisfeito com o que já temos
ou conseguimos, e sempre estamos querendo mais e muito mais, numa competição
desenfreada, se esquecendo, que a essência da vida está, simplesmente, em saber
administrar tudo que se conseguiu ter, se isso lhe está fazendo feliz e,
inteligentemente, sorrir por ter vencido as etapas, ou parte delas!
Fora
isso, algumas vezes, sentimos uma grande alegria até quando estamos infelizes,
quando acontece uma grande sacanagem com alguém que nos magoou profundamente,
não nos contemos de sorrir com alegria e pensar: “viu desgraçado(a), a justiça
tarda, mas não falha!” É um pouco de crueldade, mas, não podemos negar que os
dá certo prazer!
Em
outras ocasiões, também estando tristes e preocupados com nossos problemas,
ficamos alegres e felizes, quando acontecem coisas boas que beneficiaram
pessoas que queremos bem ou parentes. Mesmo estando mais por baixo que cu de
cobra (na ponta do rabo e arrastando no chão), nós brindamos, abraçamos,
sorrimos e felicitamos!
Sendo
que as vezes ou muitíssimas vezes, sentimos bastante curtas alegrias com
encontros casuais com alguém, ao ver um filme, comer uma iguaria simples, porém
gostosa, até na hora que tomamos um bom banho, ou deitamos para dormir, mesmo
que seja sozinho(a)!
Talvez,
a única hora que, mesmo estejamos mais por baixo que sola de sapato e ficamos
alegres e felizes, é quando fazemos sexo. E se for com a pessoa amada, a dose é
totalmente dobrada!
Mediante
essas exemplificações, vesse que que nossa alegria e felicidade, está muito
mais dependendo de nós do que de outras pessoas. Se nós traçarmos nossos
desejos, e se contentar com as coisas que nos dão conforto, condições normais
de vida, possibilidades de desfrutar de lazer, não ser ganancioso(a), com
certeza absoluta, você viverá e morrerá com muita alegria e felicidade!
*Escritor,
Historiador, Cronista, Poeta e um dos Membros fundadores da Academia Grapiúna
de Letras!
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