Antonio Nunes de Souza*
Falar
sobre esse indispensável e importante tema, sempre é necessário, devido ela, a
educação, ser um comportamento primordial, que é usado, literalmente, em todas
nossas ações durante a vida. Talvez seja o único ato, que dentro da regra, não
tem nenhuma exceção!
Ela
foi criada, assim como as palavras, para que possamos resolver as coisas nas
mais diversas ocasiões, com bons modos e diálogo, jamais apelar para grosserias,
gritos ou ofensas, pois, a pessoa mal educada, normalmente, ofende-se
terrivelmente, como se você estivesse xingando-a. Mas, na expressão correta da
palavra, “mal educada” é aquela pessoa que, simplesmente, não foi bem educada.
Provavelmente seus pais também não foram bem educados, por circunstâncias de
nível social (pobreza), obviamente, não tiveram condições de educar bem seus
filhos com bons hábitos e costumes. Fato que é muito natural nas periferias e
subúrbios. E em vista disso, a pessoa que não foi agraciada com uma boa
educação, quando alguém percebe e, querendo ajudá-la a melhorar, essa por sua
vez, passa a sentir-se bastante ofendida, em vez de agradecer o cuidado que a
outra está dispensando em seu benefício, que, com certeza, lhe será altamente importante,
no decorrer da sua vida profissional, social e no lar!
Felizes
são aqueles que dão a sorte de encontrar pessoas, que se preocupam em ajuda-los
nesse sentido, pois, a grande maioria, apenas utilizam-se das suas mãos de
obras, pouco ligando em ajuda-los de alguma outra forma. Talvez o complicado de
tudo isso, seja você fazer a pessoa entender a intensão da outra. Pois, devido
a sua educação (ou a falta dela), logo acha que estão, simplesmente, querendo
humilha-la. Um pensamento totalmente errado!
Vou
citar um exemplo que ocorreu comigo: Estava em viagem com uma comitiva de
professores, ocasião que visitamos a trabalho diversas cidades do estado, e um
dia uma professora que trabalhava comigo na Assessoria do Secretário da
Educação do Estado, sentou-se na mesma mesa que eu estava. Conversamos,
brincamos, e quando veio a refeição, ela começou a comer o peixe com os
talheres errados. Eu para ser gentil, falei educadamente para ela: Minha amiga
você se equivocou (em vez de dizer que ela estava errada), os talheres para
comer peixe é o outro. Aí, em vez dela me agradecer, olhou pra mim,
grosseiramente, e disse: Eu como como eu quero, não é da sua conta! E, mesmo com nossa amizade e colegas de
função, ficou super zangada e sentindo-se ofendida em vez de agradecer. Simplesmente
porque estudou e formou-se em professora, não quer dizer nada, pois, continuou
mal educada nos hábitos e costumes recebidos em sua casa!
Mais
uma prova que a educação doméstica, tem que estar, literalmente, casada com
seus comportamentos sociais e profissionais. Observe quando você pergunta a uma
pessoa se ela conhece uma outra, e veja que ela sempre diz: É uma pessoa ótima,
bom profissional e bastante educado. Ou então: ela é competente na função, mas
é casca grossa e mal educada. Observe que em todos os casos de informações,
geralmente, a “educação doméstica” sempre está presente e ressaltada. Você mesmo,
provavelmente, já deve ter se deparado com alguém, que, (mesmo você não tendo
boa educação), percebeu que essa pessoa era mal educada, lhe tratou com
desprezo ou com a falta de atenção que você merecia. Isso já aconteceu também
comigo em várias ocasiões, mas, educadamente, trato o assunto, e jamais a
procuro!
Creio
que se você leu o texto, fez uma retrospectiva de sua vida, analisou seus
comportamentos e hábitos, com certeza vai saber se você precisa melhorar ou não!
*Escritor,
Historiador, Cronista, Poeta e um dos Membros fundadores da Academia Grapiúna
de Letras!
Um comentário:
Nossa! Aconteceu comigo também.
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