Antonio Nunes de Souza*
Começo
parafraseando o título da genial peça teatral “Hamlet”, escrita pelo monstro
sagrado William Shakespeare. Vale a pena ler o livro, pelo menos!
Essa
pergunta cabe em muitas ocasiões atualmente, ou para ser mais objetivo, em
todas circunstâncias, uma vez que, infelizmente, estamos vivendo uma situação
atípica e inusitada, que a tal “fake news” está na berlinda, sendo utilizado
sem a mínima parcimônia, criando uma série de problemas e complicações,
principalmente nas áreas políticas. E agora, com a fantástica colaboração da “Inteligência
Artificial”, ele tornou-se sofisticadíssima e com características altamente
convincentes. Mas, de modo algum, seu alvo é somente este, pois, em todos os
outros, elas são divulgadas criando pânicos e assombrações nas pessoas, já que
todos são atingidos diretamente pelas redes de comunicações!
Por
uma questão de muita idiotice, e bastante tempo disponível, os babacas ficam
pescando tudo que publicam e, sem procurar a mínima comprovação, imediatamente,
talvez para mostrar para os outros que é bem informado, repassam as
imbecilidades, principalmente para outros da sua mesma baixa qualificação, que
mais que depressa, faz a mesma coisa, fazendo proliferar uma notícia
prejudicial a alguém, ou uma coletividade. Tivemos um brutal exemplo, que vou
citar sem querer ser tendencioso partidariamente em nenhuma hipótese:
Bolsonaro, filhos e admiradores, passaram vários anos chamando e publicando nas
redes que Lula era “ladrão”. Nesse vasto período, fizeram mil investigações,
nada conseguiram provar, e depois de tudo, foi descoberto e provado, que o
ladrão era o Bolsonaro, que usurpou os presentes pertencentes a nação, vendeu
alguns, e não ficou com as joias porque não conseguiu tirar da alfândega. Pra
você ver o absurdo, pois, mesmo sem nada ter sido provado, não passando apenas
de indícios, existe muita gente que ainda continua acreditando, como milhares
que ainda convivem com a dúvida. Vale dizer que, a citação do exemplo é isenta
de partidarismo, apenas quis mostrar um caso de maior contundência e vulto,
para que vejam o grande alcance desse ato condenável. Se fosse para denegri-lo
eu poderia citar sua atitude de passar quatro anos espalhando que não se
vacinassem, pois, a vacina não prestava, causando milhares de mortes. Mas, vou
me ater somente ao exemplo, deixando essas coisas completamente de lado!
Com
relação as crenças, não sou contra nenhuma. Acho que cada um deve escolher e
praticar, ter sua fé, e acreditar no que não viram, não estão vendo e jamais verão.
Mas, isso é apenas a minha conceituação e de alguns poucos milhares, nunca
pedirei que pensem igual a mim. Que cada um professe seus dogmas religiosos e
façam suas reflexões e vejam se não estão sendo enganados e explorados financeiramente!
Espero
que aproveitem algo do que explanei, principalmente evitar de repassar tudo que
lhe chega as mãos, pois, os bandidos e disseminadores de boatos e mentiras,
estão se aproveitando de vocês, fazendo-os de “pombos correios” de notícias
perniciosas e bastante prejudiciais!
Use
de sensatez e basta fazer uma consulta a UOL, que em segundos terá uma resposta
sobre a credibilidade do que lhe enviaram!
*Escritor,
Historiador, Cronista, Poeta e um dos Membros fundadores da Academia Grapiúna
de Letras!
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