Antonio Nunes de Souza*
Cantada
em prosas e versos pelos cientistas, biólogos, engenheiros ambientais, Ongs,
políticos, reis e ministros, essa é a tônica e exclamação maior com relação à
oxigenação global dos homens, fauna e flora. Até os leigos e analfabetos no
assunto (assim como eu), repetimos tal afirmação, sem na verdade, ter estudado
a questão mais amiúde, para que as opiniões tenham certos respaldos técnicos e
científicos, e consigamos estar falando algo com a convicção de quem conhece os
problemas e suas consequências. No caso, trato apenas de fazer uma explanação
para que os mais leigos que eu, entendam facilmente a dinâmica do assunto!
Sintetizando
os fatos para chegarmos onde desejamos, o certo é que, o mundo inteiro,
devastou e destruiu suas florestas e matas em benefícios dos seus progressos,
olhando somente seus ganhos, e crescimentos comerciais, agrícolas e
industriais, agora, cinicamente, querem nos impor a perenizar nossas ainda
grandes áreas, para favorecê-los e salvá-los das conseqüências desastrosas, que
foram interesseiramente, aplicadas até recentemente, sem considerar nossa
modesta condição de terceiro mundo, tentando entrar aos trancos e barrancos, para
o grupo dos emergentes!
Reconhecemos
a verdade e estamos vendo a olhos nus, as consequências graves que esse
comportamento egoísta de quase todos os países do mundo, causou para a
humanidade, inclusive, grande parte desse grupo de destruidores, investiu em
nosso país e, sem cerimônia, e contando com a concordância de falsos
brasileiros corruptos, devastaram grande parte do que estamos vendo hoje
estampada nas revistas e TVs de todo mundo. Tornamos-nos vítimas das ganâncias
deles, e falta de vergonha e cidadania dos brasileiros que se venderam, sem
analisar os malefícios que estavam causando a nação brasileira e, consequentemente,
ao mundo. Saibam que existem vários grupos ligados a empresas internacionais,
operando nas explorações na mata atlântica e Amazônica!
Até
aí tudo bem, lógico que cuidemos do que nos resta, reconheçamos a grande
necessidade de estudos e cuidados com os novos projetos, criá-los já com
medidas recuperadoras imediatas ou antecipadas, minimizar ao extremo os
anômalos desmatamentos e poluições aéreas e aquáticas, levando em conta uma
atenção especial a fauna e a nossa rica flora. Enfim, salvar nossos belos
pantanais e que tenhamos uma garantia de respiração por mais milhares de anos,
contemplando uma natureza bela e salutar!
Porem,
desejar ou querer impor que não façamos nada em função do nosso progresso e
nossas necessidades, torna-se um absurdo, já que não somos ou fomos indenizados
pelos estragos causados por eles. Os Estados Unidos, por exemplo, é, comprovadamente,
o rei da poluição e um dos mais beneficiados pelos desmatamentos no mundo.
Tornou-se o mais rico do planeta, sacrificando uma série de países dos pobres
terceiro, quarto e quinto mundo. Estamos com um maravilhoso projeto que
injetará milhões de dólares na região, transformando a nossa sofrida população
em técnicos, operários especializados, trazendo novas indústrias, porto e
aeroportos internacionais, ferrovia que corta centenas de cidades (do planalto
central até Ilhéus), estimulando os mercados comerciais, imobiliários,
industriais, turísticos e educacionais. E tudo isso, sem que haja prejuízos,
pois, como disse, esses projetos foram e estão sendo, criteriosamente, bem
cuidados, no sentido de não agredir, ou se isso ocorrer, seja, imediatamente,
recuperado pelos responsáveis das obras. Mas, obedecer a solicitação de uns
políticos e estrangeiros que não amam a região e nosso país, não tem cabimento!
Vamos
continuar lutando pela melhoria do Brasil, principalmente o sul do Estado da
Bahia, e, logicamente, intensificar ao máximo as fiscalizações, para que todas
as obras que signifiquem atingir essas áreas sagradas (mata Atlântica e
Floresta Amazônica), sejam punidas com os maiores rigores da lei. Tenho certeza
que, se essas áreas fossem na Europa ou nos Estados Unidos, assim que
chegássemos ao aeroporto, seríamos obrigados a pagar uma taxa de “respiração”
diária, pelo período que lá permanecêssemos. Não estou exagerando em nenhuma
hipótese, pois, principalmente na Europa, você tem que pagar para entrar nas
igrejas, ir aos sanitários, ver os museus, acender as luzes das igrejas, fazer
tocar os órgãos, etc. e quanto maior o nariz, mais cara seria taxa!
Infelizmente,
graças a esses inimigos políticos e do Brasil, estamos com as obras atrasadas,
prejudicando milhares de pessoas que aguardam seus empregos, para melhorar suas
qualidades de vida, sem afetar a qualidade de outros!
Querem ar
puro respirar tranquilos? Mandem as verbas que sempre prometem e nunca saem do
papel. Poucos são os países que cumprem as promessas feitas!
*Escritor,
Historiador, Cronista, Poeta e um dos Membros fundadores da Academia Grapiúna
de Letras!
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