Antonio Nunes de Souza*
Tudo
começou quando acordei no meio da noite, mais ou mesmos as duas da manhã, em
função de ouvir o pipocar de muitos tiros, alguns até super sequenciados, que
pareciam de metralhadoras. Eu moro num bairro de uma classe mais ou menos,
porém, bem próximo de uma favela e, consequentemente, estamos passivos de ver
ao longe e as vezes perto, confusões entre eles e também com policiais. E olhando
pela greta da porta meio aberta, com a luz apagada, podia ver a zorra do
foguetório, tanto vindo de um lado, como as respostas do outro. Fiquei um pouco
tranquilo, pois, deu para ver que haviam carros da polícia ao longe, sendo um
sinal, que poderiam sanar aquela perigosa guerra!
Aí
mermão, sem eu esperar, saindo sei lá de onde, um cara meteu o pé na porta me
jogando pra trás e, com um revólver na mão, mandou eu levantar as mãos, fechar
a porta, não acender as luzes, e leva-lo até o quarto. Como a claridade da rua
dava para nos guiar, obedeci ao cara, que estava usando capacete com a viseira
no rosto, provavelmente para não ser reconhecido!
Chegando
ao quarto, acendi a luz, ele não deixava um minuto de apontar a arma para mim,
que, mesmo vendo ser uma pessoa de estatura menor que eu e magro, jamais teria
coragem de tentar desarma-lo. E aí foi que tive a maior surpresa do mundo,
quando ele tirou o capacete, vi cair um montão de cabelos alourados e lisos, e uma
carinha linda, jovem e que o bandido na realidade, era uma mulher. De boca
aberta, porém, fui logo dizendo: Minha senhora, abaixe essa arma, que não vou
lhe fazer nada. Como está vendo, estou de cueca apenas e estava dormindo,
acordei com o barulho. Ela disse rapidamente: cale a boca e vamos deitar na
cama depressa e nos cobrir com o lençol, pois, a polícia viu quando eu corri
para esse lado da rua, e pode aparecer aqui. Aí me deu o maior medo, pois, se a
polícia aparecer, haveria troca de tiros e poderia sobrar para mim. Nisso
bateram na porta, ela prontamente disse: Vá atender e diga que estava dormindo
com sua esposa, que eu confirmarei deitada na cama. Mas, se você me trair, eu
sou a mulher do chefão e você morre amanhã mesmo. Tremendo pra caralho, fui
abrir a merda da porta, e realmente eram três policiais, armados com fuzis e
metralhadora. Perguntaram se tinha aparecido alguém em minha casa, eu disse o
que ela me mandou, porém, tremendo e assustado, eles desconfiados, pediram para
conferir. Eu me cagando de medo, pois, me colocaram na frente e, se ela atirar,
quem iria se foder seria eu. Mas, ao entrar, ela, cinicamente, falou: O que é
isso meu amor, esse pessoal aqui dentro do quarto?
Os
policiais, pediram desculpas e se retiraram. Fechei a porta e voltei, e ela
estava rindo pra caralho, dizendo que eu estava com a cara de maior babaca. A
essa altura, ela já relaxada e vendo que eu não constituía perigo, colocou a
arma do lado da cama e falou que ficaria ali até a manhã seguinte, já que os
policiais deveriam ficar na moita durante a noite inteira. Fiquei retado, pois
estava louco para me livrar dela, mas, quando me lembrava que ela era mulher do
“Big Boss”, ficava quieto, para não sobrar pra mim!
Peguei
o travesseiro para ir dormir no sofá e ela, já como uma ordem, falou que eu
deveria ficar na cama com ela, para que não fosse pegada de surpresa e a casa
cair. Meio sem graça, me deitei, e quando puxei o lençol, vi que ela estava nuinha da silva, e tinha um corpo delicioso (mulher do chefe, tinha que ser gostosa),
mas, nem pensei em nada, pois, do jeito que estava, meu pau não subiria nem com
a ajuda de um guindaste.
Mas,
não sei o que deu na desgraçada, já que essas mulheres que abraçam o crime são porra loucas, e com cinco minutos falou pra mim: Já que você foi legal e livrou
minha cara, vou lhe fazer uns carinhos como recompensa, e ao mesmo tempo, meteu
a mão entre minhas pernas, que eu rapidamente tirei, alegando que não queria
problemas com seu chefe, de jeito nenhum. Ela descaradona, disse: Problema você
vai ter, se eu disser que você tentou me estuprar!
Ficando
numa sinuca da porra, me entreguei por conta dela, que começou a me alisar,
beijar, fazer boquete, mas, o pau não subia de jeito nenhum. Porém, com sua
insistência, esfregando a bunda, a xoxota e eu me acalmando, ele começou a
ficar “pururuca”, depois “meia boca” e em seguida duríssimo. Ela ria e parecia
se divertir com o desenrolar da coisa. E com as pernas por cima de mim,
esfregando no meu duro pênis, meteu a mão no bolso da sua calça ao lado da cama,
pegou um baseado, acendeu e começou a mandar ver. Me ofereceu, eu recusei, ela
se esfregava em mim e tragava com o maior prazer. E assim que terminou, subiu
em mim, olhei pra meu relógio de cabeceira e já era duas e meia, ela parecia
que estava montada naqueles touros selvagens mecânicos, subindo e descendo, que
me fez gozar umas duas vezes de pau dentro, já que ela não saía de cima e nem
deixava o pau sair, mesmo com a melação dos espermatozoides em abundância. Nem
sei se ela gozou, pois adormeci de cansaço, e ela também pela maconha e a trepada
estilo vaquejada!
Como
de costume, acordei e me levantei as sete para trabalhar e, curiosamente, ela
já tinha se picado sem que eu tivesse visto. Fiquei, totalmente desnorteado,
pensando até que tinha sonhado aquela porra toda, devido ao estresse de tanto
problemas que enfrentamos no dia a dia. Mas, ao olhar para o canto da cama, vi
que embaixo estava uma calcinha, que só poderia ser dela, que na pressa saiu
sem ela. Peguei, dei um sorriso e, imediatamente, fui guardar na gaveta da cômoda,
pois, ela poderia voltar para buscar!
Mas, infelizmente ou felizmente, ela nunca me
apareceu, porém, quando abra a gaveta e vejo sua peça íntima, morro de saudade,
da minha grande foda radical, quando eu, realmente, descobri, que foder perigosamente
é uma delícia!
Nunca
contei essa merda pra ninguém, pois além de não acreditarem, ainda podia cair
na boca do chefão e ele mandar, no mínimo, me castrar!
*Escritor,
Historiador, Cronista, Poeta e um dos Membros fundadores da Academia Grapiúna
de letras!
Um comentário:
Kkkkkk
Bom dia amigo!
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