Antonio Nunes de Souza*
Esses
três sentimentos, sem nenhuma contestação, são os que mais ocorrem em nossas
vidas, principalmente com grandes intensidades, até os nosso últimos dias!
Mas,
infelizmente e equivocadamente, milhões de pessoas confundem, literalmente,
cada deles, caracterizando-os em muitos e muitos casos, como se fossem as
mesmas coisas, ou mais claro dizendo; serem idênticos. Mas, numa síntese,
tentarei explicar separadamente cada um deles, esperando que as pessoas tomem
ciência, com melhores convicções do que está ocorrendo em sua mente e corpo,
quando é atacado, ou viralizado, por cada um deles!
Começarei
pela ordem do título, dissertando o nosso mais precioso, que é normalmente
usado intercalado entre os três. Entretanto, ele não passe de apenas um forte desejo,
que é despertado por outra pessoa, sem que se faça, necessariamente, existir amor
ou paixão. Ele se pronuncia em duas circunstâncias, sendo as mais usadas nas
oportunidades de esfregações através de carinhos, numa despretensiosa dança,
num abraço mais demorado, num olhar, ou tudo isso provocado quando uma das duas
pessoas participantes, deixam que ele aflore, sem que esteja havendo nenhuma
afetividade ou paixão. Pois, nesse instante, o que estão sentindo, trata-se de um
desejo e necessidade de alcançar o orgasmo, que é considerado pelos normais,
como um prazer que nada se compara, em termos de satisfação do corpo e da mente.
São os segundos mais preciosos que existem, que temos o grande privilégio de
nos deliciarmos até solitariamente, sem uma parceira ou parceiro, coisa que os
outros dois não funcionam bem unilateralmente. Posso inclusive dizer de cátedra
e experiência própria, que conheço e conheci mulheres que me provocaram e
provocam a maior tesão por alguns detalhes e, fora esse desejo sexual, jamais
me imagino ter algum relacionamento de amor ou paixão com essas pessoas, pois, elas
não tem as qualificações, para que sejamos parceiros em outras circunstâncias.
Uma prova cabal, que o uso dele extra oficialmente, não quer dizer que deixamos
de amar nossa parceira ou parceiro!
O
segundo da ordem é o mais complexo, pois, literalmente, trata-se de um nome que
foi dado a um conjunto de sentimentos englobados, que para caracterizá-lo,
colocaram o nome de amor, que somente existe, realmente, quando o afeto,
amizade, solidariedade, carinho e respeito se fazem presentes entre os
parceiros. Fato raro atualmente, pois, infelizmente, o fator interesse hoje
está quase suplantando as uniões afetivas. Os que podem escolhendo ao seu gosto,
e os mais pobres agradecendo a sorte de serem escolhidos e agraciados. Refiro-me
à homens e mulheres no caso, ou uniões de gêneros iguais, em todas três circunstâncias.
Esse perigoso amor, quando nasce unilateralmente, fato que acontece muito, fode,
veementemente, com quem está sentindo e não é correspondido, fazendo que passe
por momentos super desagradáveis, que, literalmente, chega a debilitar a saúde,
sendo que uma fatia dos mais fracos, apelar, idiotamente ou loucamente, ao
suicídio ou feminicídio, quando não existe nenhuma possibilidade de
reciprocidade!
O
último dos sentimentos citados é a ilusória paixão, que é, normalmente,
despertada pela imagem corporal de uma pessoa por outra. Olha-se, gosta-se,
fica-se vislumbrado ou vislumbrada e, sem que haja tesão ou amor, passa-se a
admirar a pessoa com tanta veemência e fanatismo, que tudo que essa pessoa faz,
veste, fala, canta dança, para o apaixonado torna-se umas coisas lindas e
maravilhosas. Ela não enxerga defeitos (físicos ou morais), as consideram
maiores e melhores que todas as outras, ficando idolatradas e idiotizadas, se
classificando de estarem apaixonadas. Obviamente, não deixa, com essas
cegueiras, de despertar algum desejo ou tesão de uma aventura erotizada. As
paixões sempre passam, sendo que algumas, quando não são realizadas ou mal
acontecidas, deixam algumas terríveis sequelas, como também ocorre com o amor.
Nesse particular a tesão é isenta de problemas, pois, é bem recebida por todos!
Com
essa modesta explanação, sobre esses sentimentos que movem o mundo, nada melhor
que você pare, pense e veja em qual deles você se situa no momento, e procure
agir da maneira mais racional possível!
*Escritor,
Historiador, Cronista, Poeta e um dos Membros fundadores da Academia Grapiúna
de Letras!
Um comentário:
Só verdades!
Postar um comentário