Antonio Nunes de Souza*
Parece
uma incoerência essa titularidade, já que quem é amigo, geralmente, é fiel,
solidário, e coisa dizem normalmente no popular: “pau pra toda obra”!
Contudo,
muitas vezes conhecemos novas pessoas no decorrer de nossas vidas, que pelas
maneiras que se aproximaram, cheias atenções, carinhos, admirações e elogios,
nós nos deixamos levar, imaginando que o tempo quis nos premiar com novas pessoas
interessantes, diferentes das que vivenciamos durante o passado, como um bônus pelos
nossos comportamentos. Aí, de peito aberto, você as acolhe, enche de favores,
informações, presentes e companhias eventuais em reuniões e eventos, etc.
Enfim, as recebem como verdadeiras amigas ou amigos, feliz por ter ampliado seu
acervo de pessoas qualificadas e cheias de encantos!
O
tempo vai passando e, inesperadamente, você começa a perceber a diferença de
comportamento, a minimização de encontros, ligações telefônicas, mensagens,
contatos, etc., aí, você preocupado, já que as considera amigas, estranhando, passa
a perguntar as razões dos sumiços, e começa a ouvir pequenas desculpas de tempo,
viagens, doenças, até que você percebe, que tipos são essas pessoas surgidas do
nada que, literalmente, nada tem a lhe oferecer, que apenas aproximou-se com
suas peculiares falsidades, simplesmente pelas conveniências de usá-lo de uma
forma ou de outra, como quem depois de sugar todo doce caldo de uma laranja,
joga desprezivelmente a casca fora, provavelmente, partindo para outras, que
possam lhes ser úteis como você, inocentemente, foi, na mesma ou outras áreas diferenciadas!
Essas
circunstâncias ou ocorrências, tanto já aconteceram comigo, como deve ter
acontecido com milhares de pessoas, pois, nessa vida, por mais previdentes que
sejamos, essas pessoas, que geralmente aparecem camufladas de lindos cordeiros
ou ovelhas, sempre conseguem nos ludibriar, já que as pessoas boas e honestas,
jamais faz pré julgamentos, e sempre confia, até que se prove ao contrário.
Mas, é importante que sejamos mais cautelosos, seguindo o velho e sábio adágio
popular: “Cautela e caldo de galinha, não fazem mal a ninguém!”
Minha
intensão de falar sobre esse assunto, foi porque, mesmo sendo esse tipo de
pessoa existente desde o começo do mundo, atualmente, estamos enfestadíssimos
delas em todas vertentes, sempre prontas a se apresentarem, cinicamente, em
busca de seus interesseiros intentos. E com isso, somos e devemos ser obrigados
a fechar as portas, muitas vezes, para pessoas que merecem, em função da
desconfianças que os falsos amigos ou amigas encrustaram em nossas mentes. Ou
seja: o justo pagando pelo pecador. E nós, em algumas ocasiões, perdendo a
oportunidade de ter, realmente, uma nova amizade fie e qualificada!
Portanto,
ratifico minhas observações, para que tenham o máximo de cuidados,
principalmente com essas amizades de internet, que sempre demonstram ser
verdadeiros anjos e, logo depois, mostram as garras de verdadeiros demônios!
É
muito lamentável que existam milhões dessas pessoas pelo mundo, que usam dessas
artimanhas no comércio, indústria, política, amizade, na família e no amor. As
considero, pessoas de uma classe desclassificada!
*Escritor,
Historiador, Cronista, Poeta e um dos Membros fundadores da Academia Grapiúna
de Letras!
3 comentários:
É desse jeito mesmo!
Passei por isso Antônio. Foi forte e ainda não superei. Me deixou no chão e ainda não consegui me levantar. A covardia é a falsidade são armas poderosas pessoas sem caráter usam para se aproximarem .
Passei por isso Antônio. Foi forte e ainda não superei. Me deixou no chão e ainda não consegui me levantar. A covardia é a falsidade são armas poderosas pessoas sem caráter usam para se aproximarem .
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