segunda-feira, 1 de janeiro de 2024

UMA PUTA FRUSTRAÇÃO! (Clique no título e leia)

 

Antonio Nunes de Souza*

Foi exatamente isso, foi o que senti ao acordar no primeiro dia do ano. E isso deveu-se depois de tomar meu café, fui tenso e nervoso e cheio de fé e esperança, conferir meus queridos jogos da mega sena e, depois de conferir atenciosamente por duas vezes, miseravelmente, apenas consegui fazer um único e ridículo duque nos vinte palpites que fiz. E lógico que ainda estou triste e chateado, pois, tracei tantos mirabolantes planos, e ao acordar, carregado de fé e esperança, vejo a merda toda vir abaixo sem dó nem piedade!

Vi que procedi e caí na situação típica das pessoas pobres, que vivem ilusoriamente apoiadas nas suas duas grandes riquezas: Fé e esperança. Mas, absurdamente, nunca conseguem enxergar, que fé e esperança nunca levou ninguém a lugar nenhum. Porém, mesmo vendo os exemplos nas suas próprias casas e dos seus amigos e vizinhos, continuam depositando seus futuros nesses dois ilusórios sentimentos. Inclusive, muitas e muitas vezes, pelos exageros das crenças nesses frustrantes hábitos, terminam se acomodando, achando que não melhorou ainda, porque está passando por uma provação divina, não se apercebendo, que aqueles que não vivem se apoiando nesses dois ilusórios costumes, sempre estão melhorando, pois, suas preocupações maiores são de lutar, trabalhar, e aproveitar as oportunidades para vencer mais rapidamente. E se elas não aparecem, procuram criá-las com boas ideias e imaginação!

E eu, idiotamente, achei de me alicerçar na fé e esperança, na possibilidade de me tornar um milionário de uma hora para outra. E agora, vendo a bobagem que fiz, terminei caindo em uma puta frustração, que me serviu de lição, para eu jamais acreditar nesse papo de jacaré, que a fé move montanhas e que a esperança é a última que morre. Já comprovei que a fé não move coisíssima nenhuma, e a esperança já nasceu morta, e vive apenas nas cabeças dos tolos, que adoram se iludir!

Como não sou de ficar gritando: “Aí meu Deus meu cu tá doendo!”, daqui a pouco já estarei alegre e sorridente, esquecendo esse golpe frustrante, por fazer a burrice  de confiar em coisas inexistentes!

Não posso deixar de dizer que, felizmente, o grande prêmio foi dividido por cinco apostadores, cinco estados diferentes, fracionando a bolado em regiões diversas, consequentemente, ajudando pessoas de várias localizações, pois, a concentração de rendas nunca foi coisa benéfica!

*Escritor, Historiador, Cronista, Poeta e um dos Membros fundadores da Academia Grapiúna de Letras!

Um comentário:

Anônimo disse...

Falou tudo!