Antonio
Nunes de Souza*
Dei uma flor
para ela
Que com sua
mão singela
Recebeu com
emoção.
Cheirando-a
suavemente
Despertando amor
latente
Que havia em
seu coração.
Seu sorriso
disse tudo
Deixando-me
ainda mudo
Sem palavras
pra dizer.
Meio nervoso
e encabulado
Feliz
conservei-me calado
Deixando a
coisa correr.
Olhando-me
dentro dos olhos
Beijou a
rosa demoradamente
Como se
estivesse jurando
Amar-me
eternamente.
Mas, o tempo
foi passando
O louco amor
foi acabando
Ela foi
cheirar outras flores.
Eu fiquei
cheio de tormentos
Amargando
meus sofrimentos
E sofrendo
minhas dores!
Fui saber
que o amor tem limite
Que por mais
que você grite
Ele nunca
ouve para voltar.
É um sentimento
estranho
Não tem cor,
nem tamanho
Só surge
para atrapalhar!
*Escritor,
Historiador, Cronista, Poeta e um dos Membros fundadores da Academia Grapiúna
de Letras!
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