Antonio Nunes de Souza*
Mesmo
que sejamos altamente precavidos e previdentes, sempre nos batemos com
situações que temos que tomar decisões, causadas por fatos que nos foram ou são
desagradáveis, quer seja por irem de encontro aos nossos hábitos e
comportamentos, ou por culpa de terceiros!
Esses
necessários posicionamentos, geralmente nos deixa tenso, pois, como em todas
situações, existem os prós e os contras. Porém, quando os contras são mais
pesados e desagradáveis para nós, obviamente, temos que tomar as decisões o
mais breve possível, no sentido de não deixar o mal crescer pela raiz (como diz
o povo), e você se habituar ao errado, mostrando fraqueza em conservar
dignamente seus hábitos, costumes e personalidade!
Essas
decisões são constantes em nossas vidas, quer sejam nas áreas comerciais, uniões
ou casamentos, compras ou vendas imobiliárias, até uma simples dispensa de um funcionário que,
embora seja exemplar no desempenho do seu trabalho, revela-se uma pessoa seca,
sem consideração, falta de atenção nos menores gestos de gentileza,
demonstrando ser uma verdadeira máquina de trabalho, ou então um “bicho do mato”,
bastante ante social, destoando completamente dos hábitos do ambiente que
trabalha, mesmo sendo aconselhado e alertado, não faz a mínima questão de
mudar, demonstrando a pouca importância que faz em ficar ou ir embora. Aí,
nesse caso, ficamos na dúvida, se é preferível atura-lo como ele é, ou ariscar
colocando outro mais tratável em seu lugar, ficando passivo que esse
substituto, possa não ser eficiente, e também com um comportamento que não foi
o esperado, ou até mesmo não for nenhuma das duas coisas!
Mas,
mesmo com dúvidas e tensões, devemos tomar nossas posições, mesmo sabendo dos
riscos das possibilidades expostas. E se não acontecer o ideal, procurar tentar
outra vez, pois, ‘QUEM PROCURA ACHA!” E se não for de primeira, pode ser de
segunda, mas, um dia acha, com certeza!
Essa
deliberação de não deixar as coisas para depois, deve ser uma regra em todas
nossas circunstâncias, apenas, ponderar, analisar com carinho e imparcialidade,
para não tomar uma decisão intempestiva, causando-nos sérios problemas
posteriormente. Porém, jamais se acomodar, com a dúvida de que: “É ruim com
ele, pior será sem ele”, pois, tem pessoas e coisas que não tem conserto!
Eu
mesmo estou com um problema que devo eliminar, já fui muito tolerante, e dei
tempo para reabilitação, mas, infelizmente, esse tempo já esgotou, e no fim do
mês, minha posição já está, literalmente tomada, sem que volte atrás, pois,
considero um caso perdido!
Posso
dizer para não esquecer, que o corajoso e afoito toma logo a decisão sem ponderar,
geralmente causando arrependimentos posteriores, mas, o inteligente e
cauteloso, reflete e pensa para para quando tomar a decisão, ter a certeza que
foi a mais acertada, e é a que, lamentavelmente, farei, o que já deveria ter
feito há algum tempo!
*Escritor,
Historiador, Cronista, um dos Membros fundadores da Academia Grapiúna de
Letras!
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