Antonio Nunes de Souza*
Essa
frase acima é atribuída ao considerado santificado, Chico Xavier, homem que
seguiu a doutrina espírita kardecista, que sinceramente, não sei se é uma
religião, ideologia ou crença, mas, tenho certeza que é seguida por milhões de
pessoas em toda face da terra!
Mas,
na verdade, o ponto que quero referir-me, trata-se muito mais de desmistificar
as religiões, que mesmo encontrar uma denominação para a que o velho Chico
seguiu, com uma maestria e dedicação ímpar, e de uma honestidade totalmente
indiscutível. E quando ele pronunciou essa sentença, que dei como título,
torna-se mais que claro, que as religiosidades se preocupam muito mais em
orações, cantorias, repressões de comportamentos, cobranças pelos milagres,
cultos, promessas de céu e ameaças de inferno, quando na verdade, deveriam
dedicarem-se a orientar o povo a se ajudar mutuamente, pois, essas atitudes de
solidariedades, atenções, carinhos e respeito, são muitíssimos mais importantes
como comportamentos humanos e fraternais, que ficar gritando aleluia em nome de
senhor Jesus, pagando dízimos, e no fundo, cada vivendo para si próprio, todos
continuando pobres, necessitados, e os chefes de igrejas verdadeiros bilionários,
dominando um mercado, que abrange o território nacional, fora a exploração com
os direcionamentos políticos, que esses tolos fiéis, na sua maioria, seguem de
olhos fechados!
Pelo
que me ensinaram, Jesus não pregava nenhuma religião, Ele era favorável a uma
melhor condição do povo, com relação as curas das doenças, alimentação,
segurança, moradia, enfim, todas as coisas básicas, que são necessárias para
uma sobrevivência humana digna. A religiosidade foi criada depois da sua morte,
que aí veio o “cristianismo”, que era e é uma apologia a Jesus Cristo, tido
pelos crentes como filho de Deus, como Ele sempre afirmava em suas pregações,
porém, era um homem como outro qualquer, apenas super vanguardista, boa índole,
solidário ao extremo, que foi capaz de morrer, defendendo suas ideias e seus
propósitos. Tenho-lhe o maior respeito pelo seu excelente comportamento, numa
época difícil. Com o passar do tempo, vieram as cargas de exageros em suas
pacíficas e benéficas ações, pois, todos sabemos, que “quem conta um conto,
aumenta um ponto!” E assim sendo, imagine a história dele que tem mais de dois
mil anos, quantos milhares de pontos não foram e são ainda acrescentados!
Esse
texto é interessante e simples, porém mostra com clareza, que não se faz
necessário ter uma religião, segui-la, ser fanático, se reprimir de certas
ações, atos e atitudes, que a grande maioria acha normalíssimo, ficar se
privando de tudo isso, com a ilusão que seguindo essas bobagens, é que ganharão
uma bela moradia no céu!
Pense,
reflita, leia, estude e chegue à conclusão, que o céu é onde estamos no
momento, e devemos viver com alegria, liberdade, paz, solidariedade e saúde.
Pois, quando se morre a próxima moradia é somente imaginária, apenas usada como
um mero conforto aos que ficam. Já que ninguém voltou, fez uma carta ou
mensagem pela internet, dizendo que está morando num condomínio, bem ao lado do
Espírito Santo!
O
único que dizem que foi e voltou para uma rápida aparição, foi Jesus Cristo,
mas, essa fake news consta na Bíblia, que foi escrita muitos e muitos anos
depois da sua morte e a tal ressuresão, vista apenas por uma pessoa, e a igreja
tinha interesse de imortaliza-lo, no sentido de dar uma gtande credibilidade a
seita!
Sempre
nos ensinaram que Deus é unipresente, e que está em todos lugares (?),
então...por que para falar com Ele, precisamos de uma igreja e intermediários?
Muito
estranho esse hábito imposto. Nas igrejas, todos são “irmãos”, mas, da porta
pra fora, cada um só olha para seus próprios umbigos, esquecendo completamente
dos ensinamentos do dito filho de Deus!
As
explicações e justificações de tudo isso, são tão cheias de evasivas e
infantilidades, que as pessoas mais inteligentes passam a desacreditar nessa
grande farsa, cheia de interesses escusos!
*Escritor,
Historiador, Cronista, Poeta e um dos Membros fundadores da Academia Grapiúna
de Letras!
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