quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

PORQUE VAMOS PARAR NO EXTERIOR! (Clique no título r leia)

 

Antonio Nunes de Souza*

Basicamente são quatro as razões principais, que nos levam a ir parar em outros países. Obviamente existem outras, porém, as mais significativas e comuns são as que citarei, como ilustração!

Vou começar pela mais importante, que é em função de estudos, qualificações, mestrados, doutorados, seminários e congressos, que são em busca de não só aprender, como em alguns casos, apresentar projetos e pesquisas de interesses internacionais. Esse tipo de deslocamento é de uma constância grande, que, literalmente, nos dá o retorno de grandes saberes e atualizações cientificas, tendo como consequência a melhoria do nosso e outros países!

Em seguida temos outra muito necessária, que é a área comercial, quando vamos para oferecer os nossos produtos em geral, assim como, pesquisar sobre os que são somente produzidos nos países visitados e, logicamente, compra-los para que possamos abastecer o nosso mercado. Essa é importantíssima, pois, equilibra a balança comercial, influencia diretamente no PIB, e no crescimento do país!

Já a terceira, que é a mais aprazível, é nada mais nada menos que a deliciosa viagem de turismo, desfrutando as maravilhas de outras plagas, conhecer hábitos, costumes, suas histórias e seus povos. Os mais inteligentes não se prendem somente a compras e restaurantes (o que é mais comum na maioria), aproveitam para ir aos melhores museus do mundo, conhecer monumentos históricos, ter contatos diretos com os nativos para absorver novas experiências, e fazendo assim, além retornar com a mala cheia de compras e lembranças, vem também com as mentes mais abertas, e acumuladas de culturas e novas ideias!

Essa quarta, dentre as selecionadas, infelizmente é a mais complexa, pois, geralmente, trata-se de pessoas que não conseguem vencer em seu próprio país, debandam para outros que são tidos como paraísos miraculosos, que oportunizam todos com a possibilidade de enriquecer, ou ter um status, que certamente, não teriam na sua terra. Essa ideia em certo ponto é pertinente, porém, a grande maioria dessas pessoas que se deslocam nessa aventura, não tem qualificações necessárias e, geralmente, passam a viver de subempregos, salários aviltantes bem inferiores aos cidadãos do país, humilhados, preocupados com a fiscalização da imigração, pois, geralmente, estão no país clandestinamente. É muito lamentável que a grande maioria é desprovida de educação doméstica, pouca cultura e, em muitos casos, querem impor seus hábitos, costumes e tratamentos, que não são compatíveis com os dos países em que estão vivendo. Não sou de forma alguma, que essa atitude seja tomada, por uma grande gama de aventureiros (tenho um filho que mora em Nova Yorque há vinte dois anos), pois, trata-se de uma opção, porém, que tenham a sensatez de respeitar as regras e comportamentos determinados pelo governo do país em que está vivendo. É bastante triste para nós, estarmos vendo o que está acontecendo em Portugal atualmante, onde estão escorraçando os brasileiros, com citações pejorativas, que tenho certeza, que muitos dos acontecimentos e ocorrências são pertinentes, para provocar essa desagradável reação. Tenho amigos brasileiros, moradores em Lisboa e outras cidades que, pelos seus excelentes comportamentos, são recebidos e acatados por todos com carinho e atenção. Não estou sendo contra meus patrícios, apenas solicito respeito e sensatez comportamental. Devemos respeitas as regras do jogo, sem querer mudar os hábitos e costumes de uma casa que não é a sua. Entrem, fiquem, se acomodem, mas, nada de querer mudar os móveis dos lugares!

Em qualquer das condições que você esteja enquadrado, só posso desejar uma boa viagem, bom retorno, ou uma fixação de moradia dentro dos conformes!

Escritor, Historiador, Cronista, Poeta e um dos Membros fundadores da Academia Grapiúna de Letras!

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