domingo, 14 de janeiro de 2024

SE NÃO SABE? APRENDA A SABER VIVER! (Clique no título e leia)

Antonio Nunes de Souza*

Saímos os três, eu, Fernando e Mendonça numa noite de sábado, nos dirigindo para um barzinho da moda, onde o grande cantor e compositor da região, Jan Costa, estaria dedilhando seu violão, e cantando as músicas clássicas da MPB!

Valter, será que lá tem umas menininhas pra gente azarar? Disse Fernando, mas, antes que eu respondesse, Mendonça se adiantou e disse: -Cara, esse lugar é o point do momento. Só sai de lá sozinho quem não gosta da fruta, e as mulheres são pra frente, até as garçonetes são universitárias e desinibidas!

Chegamos, nos batemos logo com o sacana do flanelinha, que arranjou um lugar miserável e apertado. Saltamos do carro e entramos no “Restaurante Transado Bar”, e logo de cara vimos que realmente era bem transado, com uma decoração inusitada e cheia de luzes, que piscavam coloridas ao passarmos, cadeiras confortáveis e mesas grandes, que todos que chegam iam se acomodando, facilitando assim as conversas e conhecimentos, melhorando muito os entrosamentos entre os ocupantes. Claro que de cara, achei do caralho, vendo que não precisaria sair da mesa para se dirigir a uma mulher, já que os “mesões” cabiam, pelo menos vinte pessoas. Um verdadeiro pau de arara de homens e mulheres, afim de se divertir das melhores e mais agradáveis maneiras!

Todos se cumprimentaram, e a garçonete chegou na mesa e nos perguntou: O que vocês querem comer? Aí Mendonça que é ousado, disse logo: Você, meu bem! Nós rimos bastante, e ela de estalo respondeu: E pra tomar, vocês vão querer no cu? Não podemos conter a gargalhada geral, pela cara de tacho de Mendonça. E percebemos que não tinha ninguém fora da ordem na mesa e que, certamente, a coisa iria rolar numa boa!

Pedimos três chopes oferecemos as moças, que era um grupo de mais de nove, tendo apenas três rapazes, e ficamos sabendo logo que todos estavam se conhecendo naquele momento. Achei uma ideia do cacete de André Aquino o dono do Bar. Tinha visto algo parecido em Paris, mas, brasileiro é meio cabreiro, e gosta de ter em seu terreno estranhos. Mas, pelo visto a coisa estava dando certo, já que a casa estava lotada!

Bebemos, comemos as delícias da casa, fomos para pista, Jan Costa cantando e tocando músicas românticas e dançantes, o fato que uma hora depois já estávamos os três, cada um com uma gata a tiracolo, já sabendo que a coisa ia dar samba!

Como os boletos dos pedidos eram individuais, cada um pegou o de sua parceira, pagamos e saímos todos amontoados os seis no carro, obviamente para um motel, já que ali ninguém era santo nem evangélico, todos sabem aproveitar a vida. Na entrada o porteiro estranhou, mas, disse logo: Não tem problema, eu dou as três chaves e lá vocês saltam e cada um vai para seu apartamento!

E assim foi feito. Mas, ao entrar com o carro no box, resolvemos ficar todos num só apartamento, e nos divertir do jeito que o diabo gosta. Todo mundo meio tonto, todos jovens que tesão não faltava, inibição? Nem pensar! As meninas se desnudaram, nós também e foi uma sacanagem pra ninguém botar defeito. Elas, deliciosamente espertas e experientes, se enroscavam no meio de nós, utilizando as mãos, bocas, bundas e vaginas, nos deixando e ficando completamente loucas de prazer. Foi mais de uma hora de sacanagem, que só tenho queixa de algumas pinceladas de rolas que se tomava, já que a cama era estreita para tanta gente!

Depois de um bom banho, ainda pechinchamos para pagar um só quarto, mas, terminamos com o acordo de pagar por dois. Fomos levar Isabela, May e Rita em casa, trocamos telefone, indo pra casa dormir no cu da madruga, já que eram cinco horas da manhã!

Foi mais uma noite inesquecível que passei com meus queridos amigos, que como eu, professam: “Que é preciso saber viver!”

*Escritor, Historiador, Cronista, Poeta e um dos Membros Fundadores da Academia Grapiúna de Letras!

 


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