Antonio Nunes de Souza*
Saímos
os três, eu, Fernando e Mendonça numa noite de sábado, nos dirigindo para um
barzinho da moda, onde o grande cantor e compositor da região, Jan Costa,
estaria dedilhando seu violão, e cantando as músicas clássicas da MPB!
Valter,
será que lá tem umas menininhas pra gente azarar? Disse Fernando, mas, antes
que eu respondesse, Mendonça se adiantou e disse: -Cara, esse lugar é o point
do momento. Só sai de lá sozinho quem não gosta da fruta, e as mulheres são pra
frente, até as garçonetes são universitárias e desinibidas!
Chegamos,
nos batemos logo com o sacana do flanelinha, que arranjou um lugar miserável e
apertado. Saltamos do carro e entramos no “Restaurante Transado Bar”, e logo de
cara vimos que realmente era bem transado, com uma decoração inusitada e cheia
de luzes, que piscavam coloridas ao passarmos, cadeiras confortáveis e mesas
grandes, que todos que chegam iam se acomodando, facilitando assim as conversas
e conhecimentos, melhorando muito os entrosamentos entre os ocupantes. Claro
que de cara, achei do caralho, vendo que não precisaria sair da mesa para se
dirigir a uma mulher, já que os “mesões” cabiam, pelo menos vinte pessoas. Um
verdadeiro pau de arara de homens e mulheres, afim de se divertir das melhores
e mais agradáveis maneiras!
Todos
se cumprimentaram, e a garçonete chegou na mesa e nos perguntou: O que vocês
querem comer? Aí Mendonça que é ousado, disse logo: Você, meu bem! Nós rimos bastante,
e ela de estalo respondeu: E pra tomar, vocês vão querer no cu? Não podemos
conter a gargalhada geral, pela cara de tacho de Mendonça. E percebemos que não
tinha ninguém fora da ordem na mesa e que, certamente, a coisa iria rolar numa
boa!
Pedimos
três chopes oferecemos as moças, que era um grupo de mais de nove, tendo apenas
três rapazes, e ficamos sabendo logo que todos estavam se conhecendo naquele
momento. Achei uma ideia do cacete de André Aquino o dono do Bar. Tinha visto
algo parecido em Paris, mas, brasileiro é meio cabreiro, e gosta de ter em seu
terreno estranhos. Mas, pelo visto a coisa estava dando certo, já que a casa estava
lotada!
Bebemos,
comemos as delícias da casa, fomos para pista, Jan Costa cantando e tocando músicas
românticas e dançantes, o fato que uma hora depois já estávamos os três, cada
um com uma gata a tiracolo, já sabendo que a coisa ia dar samba!
Como
os boletos dos pedidos eram individuais, cada um pegou o de sua parceira,
pagamos e saímos todos amontoados os seis no carro, obviamente para um motel,
já que ali ninguém era santo nem evangélico, todos sabem aproveitar a vida. Na
entrada o porteiro estranhou, mas, disse logo: Não tem problema, eu dou as três
chaves e lá vocês saltam e cada um vai para seu apartamento!
E
assim foi feito. Mas, ao entrar com o carro no box, resolvemos ficar todos num
só apartamento, e nos divertir do jeito que o diabo gosta. Todo mundo meio
tonto, todos jovens que tesão não faltava, inibição? Nem pensar! As meninas se
desnudaram, nós também e foi uma sacanagem pra ninguém botar defeito. Elas,
deliciosamente espertas e experientes, se enroscavam no meio de nós, utilizando
as mãos, bocas, bundas e vaginas, nos deixando e ficando completamente loucas
de prazer. Foi mais de uma hora de sacanagem, que só tenho queixa de algumas
pinceladas de rolas que se tomava, já que a cama era estreita para tanta gente!
Depois
de um bom banho, ainda pechinchamos para pagar um só quarto, mas, terminamos
com o acordo de pagar por dois. Fomos levar Isabela, May e Rita em casa,
trocamos telefone, indo pra casa dormir no cu da madruga, já que eram cinco horas
da manhã!
Foi
mais uma noite inesquecível que passei com meus queridos amigos, que como eu, professam:
“Que é preciso saber viver!”
*Escritor,
Historiador, Cronista, Poeta e um dos Membros Fundadores da Academia Grapiúna
de Letras!
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