Antonio Nunes de Souza*
Inesperadamente,
acontecem coisas em nossas vidas, com guinadas de mais de 360 graus, que para
dar a volta por cima, temos que, literalmente, rebolar bastante, sendo na
maioria das vezes, com pessoas que em circunstâncias normais, você não daria
nem um bom dia. Mas, como diz o povo: “Quem está na chuva é para se molhar”. E
eu, infelizmente, estava numa tempestade cheia de raios, relâmpagos e trovoadas!
Dizer
as razões que causaram tudo isso, não importa. O importante é como eu resolvi tirar
de letra, com coragem e valentia de guerreira, levantando, sacodindo a poeira e
dando uma grande volta por cima, pois, faltava-me apoios, e eu depois de me
arriscar como vendedora e até também ficar num escritório sentada numa
carteira, tomei a decisão de usar o que, felizmente, tenho de bonito, bem
delineado, sedutor, sexy, uma bunda belíssima e um rosto com olhar e sorriso
que atrai qualquer ser vivente. Lógico que estou me referindo ao meu meu sempre
olhado e desejado corpo!
Passei
a abreviar o meu nome para “May”, e no início meia encabulada e tímida, pois, já
tinha tido algumas experiências sexuais, porém, com namorados, e desta feita a
coisa seria mais séria, já que tratava-se de uma atividade de trabalho, que uniria
sexo e prazer com produtividade. Mas, como diz o sábio povo: “Quem boca vai a
Roma”, e eu como tenho boca, peitos, vagina e bunda, consequentemente, poderei
além de Roma, dar uma volta completa ao mundo!
Em
princípio comecei a me vestir com certos ares de sedução, nas roupas e
maquiagens, e obviamente, frequentar ambientes onde pode-se encontrar os
melhores clientes (barzinho de MPB, Shoppings, etc.), sempre de meia idade, que
geralmente tem condições financeiras. E não tardou aparecer o primeiro, um
advogado cinquentão, ainda com a aparência bem jovem, que convidou-me para sua
mesa. Eu prontamente fui, sentei-me e, como não bebia, pedi um suco e começamos
a conversar, ele sabendo o que eu queria, assim como eu sabia desejo dele.
Éramos um com fome e o outro com vontade de comer. Depois de uma hora jogando
conversa fora, ele me chamou para dar uma volta, que eu sabia que essa volta
não tinha curva e que iria acabar na cama horizontal. Sem nem pedir meu
assentimento, dirigiu-se direto para um luxuoso Motel, colocou o carro no box,
deu um sorriso, e saltamos como se fossemos um casal de namorados. O quarto era
enorme com uma cama redonda, teto espelhado, luzes coloridas giratórias,
músicas de diversos ritmos, frigobar com bebidas e petiscos, todo acarpetado e,
ao lado da cama, um lindo e envernizado cavalo de pau, que somente mais tarde
fui saber para que era!
Vi
que ele era um homem de classe, pois, pegou uma champanhe e duas taças, abriu
com o estouro peculiar, sorrimos e brindamos o nosso encontro casual. Daí pra
frente começamos a dançar, e com a esfregação normal as excitações começaram a
fluir e, como se fosse combinado, passamos cada a tirar as roupas do outro,
coisa que dá uma tesão imensa, pois, é o prenúncio de uma deliciosa foda que
estará por vir. Em minutos estávamos ambus completamente nus, eu sentindo seu
membro duríssimo roçando em minhas coxas e nos grandes lábios de minha já
molhada vagina, criando um puta clima, que sinceramente, nunca tinha sentido
antes. Como era de se esperar, ele puxou-me para a cama, nos deitamos e ele
apertou um botão na cabeceira, que a danada começou a rodar, enquanto nos
olhávamos no espelho do teto, ele com o pau parecendo uma antena parabólica bem
em pé, e eu molhadíssima e com as tetas duríssimas apontando para cima, não
faltando absolutamente nada para começarmos uma deliciosa e inesquecível
relação sexual. E como ele estivesse lendo meus pensamentos, deitou-se por cima
de mim e com classe e experiência, começou a beijar a minha testa, a ponta do
meu nariz, passando a língua pelos meus ouvidos deixando-me trémula e
arrepiada, prontamente começou a beijar e sugar a minha boca, meu queixo, cheiros
e beijos em meu pescoço, até que carinhosamente passou a massagear minhas duras
tetas e ao mesmo tempo colocava um ou o outro peito dentro da boca, deixando-me
completamente louca, sentindo ainda seu membro duríssimo roçando minhas pernas,
já desejando senti-lo todinho dentro de mim. Mas, com toda sua classe, foi
descendo metendo a língua em meu umbigo, e quando imaginei que ele ia me
penetrar, gostosamente, ele beijou meus pelos pubianos e, com uma maestria que
todo homem deveria ter, pegou a garrafa de champanhe, derramou sobre meu
ventre, e passou a lamber deliciosamente meu clitóris, que estava, literalmente,
espumante. Para mim parecia que a cama estava em alta velocidade, deixando-me
nas nuvens. Não precisa dizer que gozei como nunca, apertando seu rosto com
minhas coxas, quase sufocando-o pelo
maravilhoso orgasmo múltiplo que estava sentindo. Depois de meus tremores e
sensações deliciosas, claro que tinha de pagar com a mesmo moeda e me virar
para ser com juros e correção monetária. Deitei-me sobre ele e fui fazendo como
ele fez, mas, com a velocidade maior, já que estava ávida e desejosa de colocar
aquele lindo cacete em minha boca, fazendo com que ele gozasse tanto quanto eu.
E não fiz por menos, pois, lambia a glande que parecia um morango, com rapidez
e doçura, e ao mesmo tempo colocava quase todo em minha boca, fazendo aquele
gostoso vai e vem, que depois de uns minutos, ele jorrou aquele pastoso caldo
quente em minha garganta, ao tempo que gemia de prazer, segurando minha cabeça
com as mãos!
Paramos
para nos refazermos, ficando os dois de conchinhas, eu com a bunda coladinha no
seu delicioso pau, porém, com uma moleza, peculiar que vem depois de uma
sacanagem gostosa e bem feita. Mas, depois de um cochilo gostoso e reparador,
acordei já sentindo algo duro na regada da minha bunda, aí imaginei que seria a
hora dela trabalhar participando da sacanagem, porém, Rommel (esse era o seu
nome) achou que não era ainda a hora dela, pois, subiu em mim e sem nada falar me
deu um beijo na boca e com a mão colocou seu cacete vagarosamente para dentro
de minha ansiosa e gulosa vagina, e com natural alegria, fodemos lindamente,
chegando mais uma vez aos deliciosos choquinhos, que só um homem de classe sabe
proporcionar. Voltamos a descansar, tomamos mais umas taças de champanhe, e
depois de algum tempo, nos levantamos para ir tomar um bom banho e voltarmos.
No banheiro nos esfregávamos um ao outro, água morninha e deliciosa, demoramos
quase meia hora no box embaixo do chuveiro. Terminada a lavação geral, enrolada
na toalha, por curiosidade perguntei a Rommel para que era aquele cavalo pau. A
minha pergunta pareceu que fez ele lembrar-se de algo que deixou passar em
branco, pois, tirou minha toalha, me colocou debruçada no tal cavalo de pau, eu
fiquei com a bunda pra cima, e nem precisou ele me dizer para que era, já que
ele pegou a vaselina na gaveta e, lubrificando seu pênis, foi enfiando gostosamente
em minha bundinha e, com a mão direita, masturbava-me deliciosamente, que
pareceu um acordo, pois, nós dois gozamos na mesma hora, que eu de prazer,
cheguei a ouvir o cavalo relinchar. Com essa última e não programada foda anal,
selamos meu primeiro encontro que nunca esqueci, inclusive porque,
generosamente, Rommel me deu mil reais, e isso foi em 2018, que para mim foi
uma fortuna!
Daí
pra frente, tudo não foi diferente. Já tenho vários contatos, sempre aparecem
novas pessoas, mas, sou qualitativa e já me dou o direito de escolher com quem
me relaciono, tomo meus cuidados médicos, além de conservar e cuidar para que meu
corpo esteja sempre deslumbrante, pois é minha ferramenta de trabalho. E quanto
aos prazeres, cada dia fico mais experiente, e sempre tem alguma coisa nova
para agradar os meus generosos clientes!
Por
essas razões é que encho o peito e digo: “Minha vida não é um palco, mas, é
iluminada!”
*Escritor,
Historiador, Cronista, Poeta e um dos Membros fundadores da Academia Grapiúna
de Letras!
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