domingo, 7 de janeiro de 2024

MINHA VIDA NÃO É UM PALCO. MAS, É ILUMINADA! (Clique no título e leia)

 

Antonio Nunes de Souza*

Inesperadamente, acontecem coisas em nossas vidas, com guinadas de mais de 360 graus, que para dar a volta por cima, temos que, literalmente, rebolar bastante, sendo na maioria das vezes, com pessoas que em circunstâncias normais, você não daria nem um bom dia. Mas, como diz o povo: “Quem está na chuva é para se molhar”. E eu, infelizmente, estava numa tempestade cheia de raios, relâmpagos e trovoadas!

Dizer as razões que causaram tudo isso, não importa. O importante é como eu resolvi tirar de letra, com coragem e valentia de guerreira, levantando, sacodindo a poeira e dando uma grande volta por cima, pois, faltava-me apoios, e eu depois de me arriscar como vendedora e até também ficar num escritório sentada numa carteira, tomei a decisão de usar o que, felizmente, tenho de bonito, bem delineado, sedutor, sexy, uma bunda belíssima e um rosto com olhar e sorriso que atrai qualquer ser vivente. Lógico que estou me referindo ao meu meu sempre olhado e desejado corpo!

Passei a abreviar o meu nome para “May”, e no início meia encabulada e tímida, pois, já tinha tido algumas experiências sexuais, porém, com namorados, e desta feita a coisa seria mais séria, já que tratava-se de uma atividade de trabalho, que uniria sexo e prazer com produtividade. Mas, como diz o sábio povo: “Quem boca vai a Roma”, e eu como tenho boca, peitos, vagina e bunda, consequentemente, poderei além de Roma, dar uma volta completa ao mundo!

Em princípio comecei a me vestir com certos ares de sedução, nas roupas e maquiagens, e obviamente, frequentar ambientes onde pode-se encontrar os melhores clientes (barzinho de MPB, Shoppings, etc.), sempre de meia idade, que geralmente tem condições financeiras. E não tardou aparecer o primeiro, um advogado cinquentão, ainda com a aparência bem jovem, que convidou-me para sua mesa. Eu prontamente fui, sentei-me e, como não bebia, pedi um suco e começamos a conversar, ele sabendo o que eu queria, assim como eu sabia desejo dele. Éramos um com fome e o outro com vontade de comer. Depois de uma hora jogando conversa fora, ele me chamou para dar uma volta, que eu sabia que essa volta não tinha curva e que iria acabar na cama horizontal. Sem nem pedir meu assentimento, dirigiu-se direto para um luxuoso Motel, colocou o carro no box, deu um sorriso, e saltamos como se fossemos um casal de namorados. O quarto era enorme com uma cama redonda, teto espelhado, luzes coloridas giratórias, músicas de diversos ritmos, frigobar com bebidas e petiscos, todo acarpetado e, ao lado da cama, um lindo e envernizado cavalo de pau, que somente mais tarde fui saber para que era!

Vi que ele era um homem de classe, pois, pegou uma champanhe e duas taças, abriu com o estouro peculiar, sorrimos e brindamos o nosso encontro casual. Daí pra frente começamos a dançar, e com a esfregação normal as excitações começaram a fluir e, como se fosse combinado, passamos cada a tirar as roupas do outro, coisa que dá uma tesão imensa, pois, é o prenúncio de uma deliciosa foda que estará por vir. Em minutos estávamos ambus completamente nus, eu sentindo seu membro duríssimo roçando em minhas coxas e nos grandes lábios de minha já molhada vagina, criando um puta clima, que sinceramente, nunca tinha sentido antes. Como era de se esperar, ele puxou-me para a cama, nos deitamos e ele apertou um botão na cabeceira, que a danada começou a rodar, enquanto nos olhávamos no espelho do teto, ele com o pau parecendo uma antena parabólica bem em pé, e eu molhadíssima e com as tetas duríssimas apontando para cima, não faltando absolutamente nada para começarmos uma deliciosa e inesquecível relação sexual. E como ele estivesse lendo meus pensamentos, deitou-se por cima de mim e com classe e experiência, começou a beijar a minha testa, a ponta do meu nariz, passando a língua pelos meus ouvidos deixando-me trémula e arrepiada, prontamente começou a beijar e sugar a minha boca, meu queixo, cheiros e beijos em meu pescoço, até que carinhosamente passou a massagear minhas duras tetas e ao mesmo tempo colocava um ou o outro peito dentro da boca, deixando-me completamente louca, sentindo ainda seu membro duríssimo roçando minhas pernas, já desejando senti-lo todinho dentro de mim. Mas, com toda sua classe, foi descendo metendo a língua em meu umbigo, e quando imaginei que ele ia me penetrar, gostosamente, ele beijou meus pelos pubianos e, com uma maestria que todo homem deveria ter, pegou a garrafa de champanhe, derramou sobre meu ventre, e passou a lamber deliciosamente meu clitóris, que estava, literalmente, espumante. Para mim parecia que a cama estava em alta velocidade, deixando-me nas nuvens. Não precisa dizer que gozei como nunca, apertando seu rosto com minhas coxas, quase  sufocando-o pelo maravilhoso orgasmo múltiplo que estava sentindo. Depois de meus tremores e sensações deliciosas, claro que tinha de pagar com a mesmo moeda e me virar para ser com juros e correção monetária. Deitei-me sobre ele e fui fazendo como ele fez, mas, com a velocidade maior, já que estava ávida e desejosa de colocar aquele lindo cacete em minha boca, fazendo com que ele gozasse tanto quanto eu. E não fiz por menos, pois, lambia a glande que parecia um morango, com rapidez e doçura, e ao mesmo tempo colocava quase todo em minha boca, fazendo aquele gostoso vai e vem, que depois de uns minutos, ele jorrou aquele pastoso caldo quente em minha garganta, ao tempo que gemia de prazer, segurando minha cabeça com as mãos!

Paramos para nos refazermos, ficando os dois de conchinhas, eu com a bunda coladinha no seu delicioso pau, porém, com uma moleza, peculiar que vem depois de uma sacanagem gostosa e bem feita. Mas, depois de um cochilo gostoso e reparador, acordei já sentindo algo duro na regada da minha bunda, aí imaginei que seria a hora dela trabalhar participando da sacanagem, porém, Rommel (esse era o seu nome) achou que não era ainda a hora dela, pois, subiu em mim e sem nada falar me deu um beijo na boca e com a mão colocou seu cacete vagarosamente para dentro de minha ansiosa e gulosa vagina, e com natural alegria, fodemos lindamente, chegando mais uma vez aos deliciosos choquinhos, que só um homem de classe sabe proporcionar. Voltamos a descansar, tomamos mais umas taças de champanhe, e depois de algum tempo, nos levantamos para ir tomar um bom banho e voltarmos. No banheiro nos esfregávamos um ao outro, água morninha e deliciosa, demoramos quase meia hora no box embaixo do chuveiro. Terminada a lavação geral, enrolada na toalha, por curiosidade perguntei a Rommel para que era aquele cavalo pau. A minha pergunta pareceu que fez ele lembrar-se de algo que deixou passar em branco, pois, tirou minha toalha, me colocou debruçada no tal cavalo de pau, eu fiquei com a bunda pra cima, e nem precisou ele me dizer para que era, já que ele pegou a vaselina na gaveta e, lubrificando seu pênis, foi enfiando gostosamente em minha bundinha e, com a mão direita, masturbava-me deliciosamente, que pareceu um acordo, pois, nós dois gozamos na mesma hora, que eu de prazer, cheguei a ouvir o cavalo relinchar. Com essa última e não programada foda anal, selamos meu primeiro encontro que nunca esqueci, inclusive porque, generosamente, Rommel me deu mil reais, e isso foi em 2018, que para mim foi uma fortuna!

Daí pra frente, tudo não foi diferente. Já tenho vários contatos, sempre aparecem novas pessoas, mas, sou qualitativa e já me dou o direito de escolher com quem me relaciono, tomo meus cuidados médicos, além de conservar e cuidar para que meu corpo esteja sempre deslumbrante, pois é minha ferramenta de trabalho. E quanto aos prazeres, cada dia fico mais experiente, e sempre tem alguma coisa nova para agradar os meus generosos clientes!

Por essas razões é que encho o peito e digo: “Minha vida não é um palco, mas, é iluminada!”

*Escritor, Historiador, Cronista, Poeta e um dos Membros fundadores da Academia Grapiúna de Letras! 

 

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