Antonio Nunes de Souza*
Em
princípio pode parecer que estou fazendo alguma alusão a genial e desmanchada
banda/conjunto “Secos e Molhados”, onde Ney Matogrosso era a peça principal e fantástica,
com seus lindos requebrados, roupas originais e uma voz até hoje bastante aplaudida!
Mas,
na realidade, minha preocupação bastante lógica e pertinente, é sobre a descabida
e mal administrada distribuição de chuvas, não só em nosso país, como em outros
do mundo!
Com
tristeza e desgosto, sofremos pelas duas vertentes existentes: a primeira por
ver as calamidades provocadas por enchentes, destruição de cidades, monumentos
históricos, provocados por chuvas devastadoras e inesperadas, que, cotidianamente,
caem em determinadas áreas e regiões, deixando milhares de pessoas abandonadas,
ou vivendo em péssimos abrigos improvisados. Já a segunda: infelizmente, acaba
de massacrar nossos sofrimentos, para nós que vivemos numa parte com uma
absurda falta de chuvas, provocando a secura de rios e riachos, dizimando a
agricultura, matando animais de sede e fome, provocando um êxodo rural exagerado,
enchendo as cidades de pobres coitados, transformados em pedintes e moradores
de rua!
Essa
discrepância absurda, nos faz vacilar em nossas crenças e fé, pois, não
podemos, em nenhuma hipótese, achar que seja obra de alguma divindade, castigo
dos céus, ou coisa parecida. Sinceramente, mesmo sabendo e vendo a
culpabilidade dos homens, não podemos achar normal que Deus, nada faça para
mudar, não só o comportamento humano, como também ver que esse sofrimento
causado pelas duas vertentes, nenhum benefício trará para o mundo. Ao
contrário!
Tudo
isso fez me lembrar de um filósofo alemão do século dezenove, Arthur
Shopenhauer que, na sua descrença nas crenças, disse em um dos seus
pensamentos: “Se foi um Deus que criou esse mundo, cheio de maldades, doenças,
sofrimentos, injustiças e outras coisas mais, sinceramente, eu não queria ser
esse Deus!”
*Escritor,
Historiador, Cronista, Poeta e um dos Membros fundadores de Academia Grapiúna
de Letras!
Um comentário:
Eu acho que Deus não tem nada haver com tudo isso!
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