quarta-feira, 17 de abril de 2024

OS POBRES BRASILEIROS TEM SUAS ALEGRIAS! (Clique no título e leia)

 

Antonio Nunes de Souza*

Com tantas agonias, sofrimentos, desempregos, falta de assistência médica e excesso de fome, lógico seria que em determinadas vertentes, eles tivessem direito a algumas benesses, não só financeiras como em outras áreas, que para eles, valorizam muito a classe!

A mais conhecida por todos, com certeza absoluta, são as dezenas de cestas, vales, bônus e auxílios que, praticamente, quem tem muitos filhos, chegam ao ponto de não precisar trabalhar, já que vivem acostumados numa vida modesta, que essas farturas dão para a sustentação, os acomodando, sem precisar de ter que enfrentar o batente cotidiano. Tem muitos, que pela ignorância, se enchem de filhos para aumentar sua renda familiar, através dessas benesses “cestivas”!

Em seguida vem as cotas que, vergonhosamente, com a oficialização delas, estão querendo dizer bem claramente, que trata-se de seres inferiores (geralmente são negros, mulatos e pardos), e que por essa razão, merecem ter uma oportunidade para ver se melhoram. Para os beneficiados, eles acham que é um grande avanço e reconhecimento, não observando que, cada branco que eles despedem, o salário dá para contratar dez negros em diversas funções (as televisões são grandes exemplos nas novelas e noticiários). Inclusive, a negritude por ser competente e maravilhosa, além de necessitada, passou até a ser um modismo em todas profissões e atividades, que os empresários matam vários coelhos com uma só cajadada. Ou seja: eles se passam como uns grandes acolhedores dos pobres negros, tem mão de obra bem mais barata, minimizando os seus custos. Quando nessa vertente, o que deviriam fazer seria oportunizar todos igualitariamente, e que todos concorressem de igual para igual, pois, não existe seres inferiores, a não ser especiais por problema de saúde!

Embora tenha alguns poucos outros, vou finalizar com um bastante interessante, e até divertido, que são os nomes atuais de seus queridos filhos, que os José, Pedro, Manoel, Luís, João, Maria, Lúcia, Leda, Dalva, Tereza, Jacira, etc. tranquilamente foram substituídos por John Kleber, Maiky, Robert, Jeam Paul, Meyre, Pavillova, Leide Marry, Stefanny Luize, Ted Jackson, JamillY Greice, Gregory, Thompson e uma série de outros, sendo a maioria escritos errados (como coloquei alguns), inclusive, para dar maior charme, ainda colocam dois L ou dois N para valorizar ou tornar-se mais imponentes. O interessante é que a maioria com esses nomes internacionais, são todos “dos Santos, da Silva, ou de Jesus, e nas suas comunidades, simplesmente, são tratados por apelidos, muitas vezes, até ridículos. Acho isso uma grande tolice, mas, para eles, quando perguntam o nome dos filhos, a mãe abre o peito e, com o maior orgulho diz: Fritiz Laurence o menino e a menina Katiuxa Lorenne. Sinceramente, são meio foda as junções, concordâncias, como são escritos e pior, como são pronunciados. Porém, eles se orgulham pra caralho e é um direito, que apenas passam a ser esquecidos nossos lindos nomes tradicionais brasileiros e portugueses!

Talvez, para completar suas alegrias, somente falta a picanha grátis, carros populares que seja viável eles comprarem, as passagens aéreas de 200 reais e melhorar o atendimento péssimo do SUS. E assim que tudo isso estiver vigorando, todos sorrirão de orelha a orelha e se considerarão “classe média!”

É muito importante que os governos deem outras alegrias a esse querido e sofredor povo brasileiro, e que eles se conscientizem que a pobreza não é uma “casta racial”, e ter nascido nela é uma situação que pode ser passageira, a depender de seus grandes esforços, desejar e querer. Pois, literalmente, querer é poder!

*Escritor, Historiador, Cronista, Poeta e um dos Membros fundadores da Academia Grapiúna de Letras!

 

 

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