Antonio Nunes de Souza*
A
existência de pessoas parcimoniosas, super econômicas, guardadoras de dinheiro
e posses, é de conhecimentos de todos, e tenho certeza que em todas cidades do
mundo, sempre tem algumas com maiores expressões, logicamente, por serem ricas
em abundância e, absurdamente, se privam de muitos prazeres que a vida oferece,
achando-os sem importância, ou gastos que lhe farão falta no futuro, não
reparando muitos, que já estão desfrutando do seus próprios futuros!
Essas
pessoas, geralmente e mal educadamente, são intituladas pelo povo como
miseráveis, casquinhas, Tio Patinhas, cauilas, mãos de figas e uma série de
outras adjetivações nada abonadoras, que além de servirem de deboche, chegam a
ser odiados e desprezados pelas suas miserabilidades!
Como
esse comportamento é mais comum do que se pensa, pode-se também caracteriza-lo
como um brutal hábito desde a infância, onde conviveram com a pobreza e tem
medo de voltar a ela, hábitos infanto/juvenil de guardar tudo que ganha, até os
brinquedos e bonecas para não estragar, E com isso, enraizou em sua
personalidade, um espírito de economia, que por um lado aumenta seu patrimônio,
e do outro, restringe seus prazeres e satisfações de tal forma, que,
praticamente, transforma-se em uma doença depressiva, que a própria pessoa não
reconhece como tal, somente sendo percebida fortemente, com quem vive em sua
volta!
Essa
situação não é de privilegiados, provocadas por motivos do passados, pois,
acontece muito também, com pessoas depois de muitos anos de vida, que passam a
mudar lentamente, até cair nessa ciranda bastante difícil de sair, já que
transforma-se num processo depressivo e comportameltal, muitas vezes
irreversível!
Não
posso deixar de citar, que existem pessoas que assim procedem, com bastante
economia, sem exibicionismos, preocupações de mostrar-se que é bem de vida,
simplesmente por serem humildes por natureza, os modismos não lhe entusiasmam,
seus carros e roupas são para lhe transportar e vestir e, com essa vida
modesta, sente-se feliz e realizados. Respeito muito essa faixa, que também é
significativa, e geralmente de pessoas honestas e de caráter. A outra faixa,
pode-se encontrar muitos, que como conseguiu tudo através de sagacidades,
sempre vivem com medo que alguém faça o mesmo com elas, e com isso, estão sempre
desconfiadas e sobressaltadas, com medos de situações inexistentes, que possam de
alguma forma lhe atingir!
Espero
que você que leu até o fim, não esteja enquadrado em nenhum dos casos, e seja
daqueles que, como eu, acredita que nasceu para aproveitar todos os segundos que
a vida proporciona, para quando estiver morrendo, não se arrepender de não ter desfrutado
muitíssimo bem tempo que Deus lhe Deus!
*Escritor,
Historiador, Cronista, Poeta e um dos Membros Fundadores da Academia Grapiúna
de Letras!
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