Antonio Nunes de Souza*
Temos
que dar graças a Deus, estarmos todas bem acobertadas pelas leis, com relação
aos abusivos, ousados e desagradáveis assédios, piadinhas ofensivas e
desagradáveis, além de atos mais atrevidos com as mãos e os membros, nos
deixando em situações vexatórias e revoltantes!
Eu
sou casada, trabalho num banco há muitos anos, tenho trinta e quatro anos, sou
casada e tenho dois filhos. Já meu marido é geólogo, trabalha na Petrobrás numa
torre de extração marítima, que ele vai, passa quinze dias trabalhando e folga
quinze dias. E com meu trabalho diário, todos os dias tomo meu metrô, que quase
passa em minha porta (uns 50 metros), deixando as crianças com minha mãe, que é
minha vizinha de apartamento!
Aconteceu
uma vez, na minha ida para o trabalho, entrou no meu vagão um homem lindo,
forte, e com os empurrões ele ficou completamente encostado em mim, que
imediatamente senti em minhas nádegas, que suas partes sexuais estavam bem na
minha regada. Não sei o que me deu, mas, em vez de me afastar como seria o
normal, ao contrário foi o que fiz. Com os tremores do balançar do trem, fui
sentindo que a coisa estava se avolumando cada vez mais, começando a me
excitar, já que eu estava numa secura terrível, pois, meu marido José Alberto,
estava há des dias na plataforma trabalhando. Então, tanto ele se esfregava
gostosamente, como eu, como se nada estivesse acontecendo, mexia a bunda com
todo cuidado, chegando a sentir até quando ele gosou, em função de ter se
apertado bem em mim. Eu, molhadíssima, me deu vontade de tirar a roupa e,
loucamente, no meio de todos passageiros, dar uma deliciosa foda com esse lindo
homem. Chegou no meu ponto, me encaminhei para porta, mas, antes de sair, olhei
para trás, ele deu um belo sorriso e, logicamente, retribuí. Não vou esconder
nem negar, que logo que cheguei ao banco, fui ao sanitário e me masturbei
deliciosamente, mentalizando estar sendo introduzida pelo gostoso membro, que
tanto me alegrou no caminho!
Trabalhei
o dia todo, mas, por incrível que possa parecer, não saía da minha cabeça,
aquela aventura louca, que consenti, e ainda pior, que adorei. Dia seguinte,
como me lembrava que ele subiu dois pontos depois do meu, doidamente e sem
sensatez, coloquei uma calça com o tecido bem fino, que desenhava minha bunda
com toda exatidão, ainda deixando as marcas da calcinha e, safadamente, fiquei
junto a porta, esperando ansiosa que ele entrasse, e meu desejo era tanto, que
cheguei a rezar um padre nosso pedindo a Deus que ele aparecesse. E Deus, na
sua bondade, me atendeu. Assim que a porta abriu, a multidão entrou aos
empurrões, e eu com a bunda procurando ele, e ele com o cacete em minha busca.
Como o povo diz: quem acha, encaixa!”, nos achamos e, numa boa, nos encaixamos
deliciosamente, como se fosse um engate de trem. Desta feita fui logo sentindo
o volumão já meio duro, que imagino ter despertado nele, o mesmo desejo que ele
me despertou. Seguimos nosso percurso, eu pedindo que o maquinista fosse bem
devagar, para que a deliciosa massagem sexual fosse a mais demorada possível,
mas, mesmo senda curta, desta feita ele ao gozar, me segurou pela cintura, eu
me esfreguei ao máximo, e ao sentir seu tremor e o latejar do seu cacete, não
me contive e gozei também, deixando claramente ele perceber. Claro que desta
feita, nos olhamos com carinho, continuando juntinhos, até a chegada do meu
ponto. E ao saltar, já nos cumprimentamos com as cabeças e sorrisos de
satisfações sentidas!
Como
seria normal, mediante os prazeres que nos proporcionavam, terminaríamos, indo
para cama, nos tornando amantes. Porém, sempre me arrumando sedutoramente nas
minhas idas, nunca mais ele subiu em nenhum dos pontos, me deixando louca e
angustiada. Porém, com passar do tempo, desisti de vê-lo, mas, todas as vezes
que passa no ponto “fatal”, não deixo de sentir uma gostosa saudade daqueles
dois dias loucos e inesquecíveis!
Esses
fatos acontecem diariamente, mas, somente é bom e salutar, quanto existe os
assentimentos de ambas as partes, sem que tenham forçações. Fora isso, torna-se
imoral e abusivo. O homem deve aprender, respeitar e decorar na mente: ”que não
é não!”
*Escritor,
Historiador, Cronista, Poeta e um dos Membros fundadores da Academia Grapiúna
de Letras!
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