quarta-feira, 3 de abril de 2024

QUANDO QUEREMOS É ÓTIMO! (Clique no título e leia)

 

Antonio Nunes de Souza*

Temos que dar graças a Deus, estarmos todas bem acobertadas pelas leis, com relação aos abusivos, ousados e desagradáveis assédios, piadinhas ofensivas e desagradáveis, além de atos mais atrevidos com as mãos e os membros, nos deixando em situações vexatórias e revoltantes!

Eu sou casada, trabalho num banco há muitos anos, tenho trinta e quatro anos, sou casada e tenho dois filhos. Já meu marido é geólogo, trabalha na Petrobrás numa torre de extração marítima, que ele vai, passa quinze dias trabalhando e folga quinze dias. E com meu trabalho diário, todos os dias tomo meu metrô, que quase passa em minha porta (uns 50 metros), deixando as crianças com minha mãe, que é minha vizinha de apartamento!

Aconteceu uma vez, na minha ida para o trabalho, entrou no meu vagão um homem lindo, forte, e com os empurrões ele ficou completamente encostado em mim, que imediatamente senti em minhas nádegas, que suas partes sexuais estavam bem na minha regada. Não sei o que me deu, mas, em vez de me afastar como seria o normal, ao contrário foi o que fiz. Com os tremores do balançar do trem, fui sentindo que a coisa estava se avolumando cada vez mais, começando a me excitar, já que eu estava numa secura terrível, pois, meu marido José Alberto, estava há des dias na plataforma trabalhando. Então, tanto ele se esfregava gostosamente, como eu, como se nada estivesse acontecendo, mexia a bunda com todo cuidado, chegando a sentir até quando ele gosou, em função de ter se apertado bem em mim. Eu, molhadíssima, me deu vontade de tirar a roupa e, loucamente, no meio de todos passageiros, dar uma deliciosa foda com esse lindo homem. Chegou no meu ponto, me encaminhei para porta, mas, antes de sair, olhei para trás, ele deu um belo sorriso e, logicamente, retribuí. Não vou esconder nem negar, que logo que cheguei ao banco, fui ao sanitário e me masturbei deliciosamente, mentalizando estar sendo introduzida pelo gostoso membro, que tanto me alegrou no caminho!

Trabalhei o dia todo, mas, por incrível que possa parecer, não saía da minha cabeça, aquela aventura louca, que consenti, e ainda pior, que adorei. Dia seguinte, como me lembrava que ele subiu dois pontos depois do meu, doidamente e sem sensatez, coloquei uma calça com o tecido bem fino, que desenhava minha bunda com toda exatidão, ainda deixando as marcas da calcinha e, safadamente, fiquei junto a porta, esperando ansiosa que ele entrasse, e meu desejo era tanto, que cheguei a rezar um padre nosso pedindo a Deus que ele aparecesse. E Deus, na sua bondade, me atendeu. Assim que a porta abriu, a multidão entrou aos empurrões, e eu com a bunda procurando ele, e ele com o cacete em minha busca. Como o povo diz: quem acha, encaixa!”, nos achamos e, numa boa, nos encaixamos deliciosamente, como se fosse um engate de trem. Desta feita fui logo sentindo o volumão já meio duro, que imagino ter despertado nele, o mesmo desejo que ele me despertou. Seguimos nosso percurso, eu pedindo que o maquinista fosse bem devagar, para que a deliciosa massagem sexual fosse a mais demorada possível, mas, mesmo senda curta, desta feita ele ao gozar, me segurou pela cintura, eu me esfreguei ao máximo, e ao sentir seu tremor e o latejar do seu cacete, não me contive e gozei também, deixando claramente ele perceber. Claro que desta feita, nos olhamos com carinho, continuando juntinhos, até a chegada do meu ponto. E ao saltar, já nos cumprimentamos com as cabeças e sorrisos de satisfações sentidas!

Como seria normal, mediante os prazeres que nos proporcionavam, terminaríamos, indo para cama, nos tornando amantes. Porém, sempre me arrumando sedutoramente nas minhas idas, nunca mais ele subiu em nenhum dos pontos, me deixando louca e angustiada. Porém, com passar do tempo, desisti de vê-lo, mas, todas as vezes que passa no ponto “fatal”, não deixo de sentir uma gostosa saudade daqueles dois dias loucos e inesquecíveis!

Esses fatos acontecem diariamente, mas, somente é bom e salutar, quanto existe os assentimentos de ambas as partes, sem que tenham forçações. Fora isso, torna-se imoral e abusivo. O homem deve aprender, respeitar e decorar na mente: ”que não é não!”

*Escritor, Historiador, Cronista, Poeta e um dos Membros fundadores da Academia Grapiúna de Letras!

 

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