Antonio Nunes de Souza*
Está
começando o mês que tem as festas mais significativas de nossas vidas, já que
comemoramos datas apoteóticas, como o nascimento de um grande homem chamado
Jesus Cristo, que marcou época, e é lembrado pelos seus atos humanitários,
solidários e de amor por todos doentes e excluídos, além de suas eloquentes pregações
proferidas em vários pontos das cidades, tentando mostrar ao povo, qual a
maneira decente e correta de encarar a vida. Tudo isso, fora os folclóricos
milagres e ressureição, que também atribuem a ele, baseando no verdadeiro adágio
que diz: “Quem conta um conto, aumenta um ponto!”. Mas, inegavelmente, ele marcou
brilhantemente a sua passagem, tanto que há mais de dois mil anos, ele é
lembrado e venerado, assim como, considerado um santo. Portanto...temos que
considerar a data do seu nascimento como algo ultra especial, pois foi alguém
que teve a coragem de ir contra o Império Romano que, pelo perigo apresentado
por ele, tiveram de mata-lo covardemente, não só para silencia-lo, como também
mostrar aos seus seguidores, a força e o poder da dinastia Romana!
Pelas
razões acima, e baseados nas lendárias ofertas de presentes dos três reis Magos
(Gaspar, Melchior e Baltasar), o famigerado comércio, aproveitando a deixa,
criou uma série de promoções de presentes para familiares e amigos, provocando
uma euforia desmedida, que, sem nenhuma dúvida, deixa muita gente pendurada nos
cartões e cheques especiais, correndo atrás das enganosas Black Fridays. Mas,
curiosamente, ninguém liga tais sacrifícios de fim de ano, pois, além do
recebimento do décimo terceiro mês, um bom festejo sempre é algo salutar, que deixa
todos felizes e alegres. Essa parte de dezembro é, praticamente, o mês inteiro,
muitas vezes atravessando para janeiro, com a alegação de liquidações de saldos!
Por
último, vem o que todos esperam com a maior euforia e alegria: O Réveillon, que
poucos comemoram os sucessos alcançados, e muitíssimos agradecem que o ano
tenha acabado, na esperança que o que entra seja maravilhoso. Porém, nesse
final todos dançam, pulam ondas, dão presentes para Iemanjá, veste branco,
bebem, transam, comemorando com tudo que tem direito. Somente os tolos que só
pensam em ir para o céu, que, ridiculamente, se reprimem em tolas atitudes,
pensando que terão uma vida eterna no paraíso. Lamentável isso, mas...temos que
aceitar e respeitar!
Assim
sendo, que todos cumpram suas missões baseadas em suas crenças, sejam felizes, porém,
parcimoniosos nos gastos, para que não passem o próximo ano, pagando uma
montanha de boletos!
*Escritor,
Historiador, Cronista, Poeta e um dos Membros fundadores da Academia Grapiúna
de Letras!
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