terça-feira, 12 de dezembro de 2023

A ALEGRIA E A TRISTEZA! (Clique no título e leia)

 

Antonio Nunes de Souza*

Esses dois sentimentos, ou dizendo-se mais precisamente, essas reações, são totalmente entrelaçados, já que somos todos passivos de senti-las em uma série de situações, sendo que, em alguns casos, somos acometidos das duas ao mesmo tempo. Um exemplo simples e que ocorre constantemente, são nos casos de acidentes, quando acontece, por fatalidade, a pessoa que estava com você é bastante atingida ou morre e, felizmente, você não tem nenhum ferimento. Obviamente, você fica triste pela perda do amigo ou parente, mas, seguramente super alegre por ter escapado. Uma situação dúbia, para provar que nem sempre quando acontece o mal, pode também acontecer o bem. E não temos nem devemos de forma alguma, o direito de dizer a idiota frase, que foi milagre de Deus que lhe salvou, pois, se assim fosse, também deveria ter salvo a outra pessoa, que muitas vezes é ou era muitíssimo bem melhor que você como ser humano. Simplesmente, ocorreu o acidente ter sido violento do lado dele, como poderia ter sido no seu. Qualquer analogia diferente é ilusória, descabida e utópica!

Nas outras diferenciadas ocasiões, a alegria não passa de uma reação maravilhosa, que está sempre atrelada quando estamos amando, sadio, bem empregado, as contas em dia, realizamos um sonho ou projeto, até quando assistimos um filme, lemos um texto interessante, ou um bom livro. Na verdade, ela sempre se apresenta em todos momentos de felicidade, pois, jamais pode-se ter alegria sem a provocação da desejada e maravilhosa felicidade!

Já como o outro lado da moeda, a desagradável tristeza, infelizmente, sempre está presente nos nossos momentos mais cruciais, nos deixando completamente pra baixo, chegando em muitos casos, provocar depressões terríveis, com sequelas irreparáveis. Conhece-se casos de mães ou conjugues, que perdem um filho ou o companheiro (a), que a tristeza pela falta é tamanha, chegando ao ponto de provocar sérias consequências salutares, indo até ao óbito. A tristeza e a depressão não são sentimentos viróticos. Trata-se de uma auto doença, que a pessoa constrói em sua própria mente, levando-a aos psicólogos e psiquiatras, para que esses as convençam com o tempo e remédios, que depende mais dela do que dele a sua cura. Ou seja: no dia que o paciente toma ciência de que está sendo idiota, dá a volta por cima, uma banana para o mundo, e volta a viver com alegria e felicidade. Poucos acreditam nisso, mas, é uma grande verdade. Quem faz alarde dessa auto doença é o próprio doente para valoriza-la, não querendo admitir sua fraqueza!  

Uma vez que somos passivos de ambas sensações, devemos lutar fervorosamente, para somente desfrutarmos da alegria, principalmente quando depende de nós mesmos, pois, infelizmente, tem muitas pessoas que, direta ou indiretamente, nos provoca momentos de tristeza. Lamentavelmente, isso é inevitável, e temos que saber administrar esses desagradáveis momentos!

Com o tempo, aprendi a me policiar, ser qualitativo, isolar-me com poucos amigos presenciais, conviver com milhares virtuais e, assim fazendo, estou sempre cheio de alegrias, e, raramente, tenho a desdita de sentir tristeza, mas, isso acontece ao ver muitas imbecilidades existentes!

*Escritor, Historiador, Cronista, Poeta e um dos Membros fundadores da Academia Grapiúna de Letras!

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