Antonio Nunes de Souza*
Em
todas as vertentes do mundo, todos nós temos direito de ter nossas opiniões,
mesmo que estejam de encontro com os padrões sociais e moralistas, fazendo até
chocar os pudicos da “falsa” sociedade que, hipocritamente, somente apoia as
coisas de suas conveniências, sem ter a preocupação de fazer reflexões, encarar
as modernidades, principalmente, as mudanças radicais de hábitos e costumes!
Como
disse que todos tem o direito de expressar os seus pensamentos, vou dar uma
ideia sucinta sobre a infidelidade e a traição. Lógico que, para retratar algo
mais fundamentado, teríamos de escrever alguns livros, detalhando e fazendo
comparativos, obviamente, criando uma série de polemicas!
Então,
pela brevidade, vou direto ao assunto: A infidelidade e a traição são
comportamentos com grande similaridade. Em ambos os casos, temos que levar em
conta, que dificilmente na atualidade, ou até antes, controlar a tal química e
a poderosa pele, é por demais sacrificante, ainda mais quando se percebe, ou
sabe-se que na outra parte, seus parceiros ou parceiras, já se aproveitaram em
outras ocasiões. Então... por que não proceder da mesma forma?
E
aí acontece a infidelidade, que pode ser uma coisa passageira, ou, quem sabe,
uma ligação mais constante. Digo com segurança, que nesses casos, depois de
algum tempo, não existe mais o sentimento de culpa. Geralmente é “elas por
elas”, todos com culpa no cartório!
Segundo
estatísticas oficiais, as infidelidades estão em pé de igualdade entre os
homens e as mulheres. As mulheres, por algumas frações, estão até um pouco na
frente, mas, vamos considerar um equilíbrio de forças, ou quem sabe, de
fraquezas!
Já
a traição é mais um pouco complexa, uma vez que fere a confiança, uma grande e
absurda falta de consideração, usa-se o parceiro, ou parceira, muitas vezes com
explorações financeiras, tornando-se uma pessoa falsa, desonesta e
aproveitadora, já que poderia ser sincera, ou sincero, chamando para o sofá e
abrir o jogo de uma maneira decente, dizendo que o velho amor acabou! E acaba
mesmo, não só com o tempo, como com as rotinas chatas e desagradáveis entre
pessoas de sexos e hábitos diferentes!
Sei
que não terei unanimidade de opinião, não só pela hipocrisia que reina entre as
pessoas, como também por parecer que estou, simplesmente, exagerando a questão!
Vale
a pena você refletir e, calmamente, ler e mudar seus comportamentos, ou se
achar melhor, deixar o barco singrar na sua correnteza!
Conheço
casos de pessoas que tiveram relações extra conjugais, sem que isso abalasse em
nada o amor ao seu conjugue. Apenas, foi a oportunidade, situação e desejo, que
fizeram acontecer o ato, que no momento foi ótimo para ambos, sem ter que ferir
em nada seus relacionamentos. E isso acontece tanto, que se colocarem sinos nas
calças e vestidos, ninguém vai conseguir dormir com o grande barulho. Estamos
no século XXI e nada mais é absurdo, principalmente na área sexual. Apenas os tolos
estão perdendo tempo, prazeres e alegrias, seguindo regras obsoletas e ultrapassadas,
que se tornaram até, literalmente, ridículas!
Num
mundo que homem casa com homem, mulher casa com mulher, uniões de “trisal” (três
pessoas sendo dois do mesmo sexo), casas de suingue (lugar que vai-se e lá faz
troca de casais), surubões feito pelas influencers, com participação de artistas
e estrelas, além de outras loucuras impublicáveis, como se pode condenar uma
boa transa eventual, quando nos deparamos com alguém que nos excita?
Para
min não existe nem a infidelidade nem a traição. É como se você um dia ou outro,
resolver ir comer algo diferente num restaurante. Vai, come, se delicia
prazerosamente, depois retorna para casa e continua comento seu tempero caseiro
numa boa, sem nenhum prejuízo para ambas as partes. Digo e sugiro isso para
ambos os sexos, pois, não sou nenhum machista!
Sinceramente,
jamais entenderei esse preconceito idiota, que todos condenam, e fazem as
escondidas!!
*Escritor,
Historiador, Cronista, Poeta e um dos Membros fundadores da Academia Grapiúna
de Letras!
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