Antonio Nunes de Souza*
Embora
possa até ser encarada por alguns como humor negro, juro que a minha intenção é
pura, meiga, afetiva e carregada de saudades!
Esses
dois anos passados, graças a virose e outras doenças também criminosas,
lamentavelmente, tive a desdita tristonha, de perder alguns bons amigos
próximos que, com certeza, mesmo possuidores de pequenos pecados, devem estar
juntos no céu, no maior bate papo, inclusive, o último levando notícias nossas
e, com certeza, esperando ansiosos a nossa chegada a qualquer momento!
Dentre
os amigos mais chegados, e parceiros eventuais de uma inocente e divertida
partida de pôquer, mais para um encontro sadio, que por disputa financeira,
foram eles: Ervino, Geraldo, Luiz Ademário, João, e por último Mota! Como pode-se
ver, uma mesa completa para uma rodada de pôquer tranquila, que pode ser
diariamente, já que eles não tem mais ocupações de trabalho. Como não deve
rolar dinheiro no Paraíso, as apostas serão na base de hóstias, e São Pedro
cobrará o “barato” em orações, servindo como jantar um delicioso manjar, regado
a água benta. Podemos dizer tranquilamente, que é um bendito e santificado
“Pôquer Celestial!”
Obviamente,
fico feliz que isso esteja acontecendo, mas, seguramente, não faço o mínimo
deseja de estar participando dessa mesa, e nem ficar de fora “peruando”!
Pretendo demorar mais alguns anos, principalmente ver a queda maravilhosa de
Bolsonaro, e que o presidente que vier, conserte as anomalias que ele deixará.
Obvio que seus faccionados não concordam comigo, mas, nem todos nós enxergamos
a mesma distância, e devemos respeitar as opiniões com educação, não procedendo
como alguns imbecis desqualificados e arrogantes!
Só
me resta esperar que, com seus poderes de almas celestiais, possam entrar nas
redes e ler essa crônica que escrevo com um carinho e afeto saudosista, dos
grandes e queridos amigos, que partiram bem antes de vencer as suas validades.
Mas, como dizem que Deus chama logo os bons, talvez por essa razão, eles se foram.
Aproveito para dizer ao meu idolatrado Deus, que eu não sou tão bom que mereça
ir por esses tempos, me deixe penar mais alguns anos aqui pela terra!
Entretanto,
pode ser que eles não estejam nessa minha imaginação hipotética e fictícia, porém,
em qualquer lugar que estejam meus queridos e saudosos amigos, envio docemente um
grande abraço carinhoso e fraternal!
*Escritor
– Historiador – Membro da Academia Grapiúna de Letras - AGRAL
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