segunda-feira, 25 de abril de 2022

OS PARCEIROS SE ENCONTRAM!

 

Antonio Nunes de Souza*

Embora possa até ser encarada por alguns como humor negro, juro que a minha intenção é pura, meiga, afetiva e carregada de saudades!

Esses dois anos passados, graças a virose e outras doenças também criminosas, lamentavelmente, tive a desdita tristonha, de perder alguns bons amigos próximos que, com certeza, mesmo possuidores de pequenos pecados, devem estar juntos no céu, no maior bate papo, inclusive, o último levando notícias nossas e, com certeza, esperando ansiosos a nossa chegada a qualquer momento!

Dentre os amigos mais chegados, e parceiros eventuais de uma inocente e divertida partida de pôquer, mais para um encontro sadio, que por disputa financeira, foram eles: Ervino, Geraldo, Luiz Ademário, João, e por último Mota! Como pode-se ver, uma mesa completa para uma rodada de pôquer tranquila, que pode ser diariamente, já que eles não tem mais ocupações de trabalho. Como não deve rolar dinheiro no Paraíso, as apostas serão na base de hóstias, e São Pedro cobrará o “barato” em orações, servindo como jantar um delicioso manjar, regado a água benta. Podemos dizer tranquilamente, que é um bendito e santificado “Pôquer Celestial!”

Obviamente, fico feliz que isso esteja acontecendo, mas, seguramente, não faço o mínimo deseja de estar participando dessa mesa, e nem ficar de fora “peruando”! Pretendo demorar mais alguns anos, principalmente ver a queda maravilhosa de Bolsonaro, e que o presidente que vier, conserte as anomalias que ele deixará. Obvio que seus faccionados não concordam comigo, mas, nem todos nós enxergamos a mesma distância, e devemos respeitar as opiniões com educação, não procedendo como alguns imbecis desqualificados e arrogantes!

Só me resta esperar que, com seus poderes de almas celestiais, possam entrar nas redes e ler essa crônica que escrevo com um carinho e afeto saudosista, dos grandes e queridos amigos, que partiram bem antes de vencer as suas validades. Mas, como dizem que Deus chama logo os bons, talvez por essa razão, eles se foram. Aproveito para dizer ao meu idolatrado Deus, que eu não sou tão bom que mereça ir por esses tempos, me deixe penar mais alguns anos aqui pela terra!

Entretanto, pode ser que eles não estejam nessa minha imaginação hipotética e fictícia, porém, em qualquer lugar que estejam meus queridos e saudosos amigos, envio docemente um grande abraço carinhoso e fraternal!

*Escritor – Historiador – Membro da Academia Grapiúna de Letras - AGRAL

Nenhum comentário: