Antonio Nunes de Souza*
Domingo meio nublado, com o sol dando suas modestas aparições, sempre encoberto pelas cinzentas nuvens que, a qualquer momento, poderão cair em forma de chuva!
Como bom religioso, praticante fiel e comportado da igreja evangélica, mesmo sem ser um dos devotos fanáticos e fervorosos, que veem nos pastores, verdadeiros Ministro de Deus, detentores de poderes sempre acima da normalidade. Sou praticante, mas, sempre com um pé na frente e outro atrás, levando em conta as ladainhas costumeiras pela metade, ou as vezes, bem menos que isso!
Optei por essa religião ou crença, há uns dois anos, já com 37 anos de idade, deixando de lado a minha criação dentro do catolicismo, pois, com cautela, pude observar que todas as vertentes religiosas cultuam Deus como figura central e, todas elas, adoram fazer suas arrecadações financeiras, sempre com as alegações colocando na frente o nome de Jesus!
Mas, na verdade, os resultados são os seguinte: Os pecadores com seus medos, esperam ganhar o céu, o Espírito Santo ganha almas mais purificadas e os bispos, pastores, padres, frades, rabinos e outros ministros, ganham a grana que arrecadam que, na verdade, é a alavanca para uma constante continuidade, E, por incrível que possa parecer, os evangélicos são muito mais benevolentes nos retornos dados aos seus fiéis. Achei nisso um grande ponto favorável!
Então, para não ficar um homem sem religião, fiz minha opção, já li e reli a Bíblia algumas vezes, tirei algumas dúvidas da cabeça, também coloquei outras, e vou levando, fazendo minhas análises do comportamental das diversas vertentes “evangélicas”, sendo que já descobri umas dezenas delas, que atuam nas mãos de verdadeiros picaretas semi ou analfabetos, que abusam da ignorância e desespero de uma fatia grande do povo. Sendo esse um grande erro das igrejas mais organizadas, em não fiscalizar, fazer denúncias, para amenizar essas quadrilhas de sanguessugas nas comunidades, principalmente nas mais pobres, e que tem uma fatia maior de idosos!
Andando para o meu culto, fiz essa análise pelo caminho, que demostrou minha racionalidade, aplicando as palavras de Jesus: “Daí a Cezar o que é de Cézar!” E é o que estou fazendo, ou seja, dando razão a quem tem razão e merece o nosso respeito!
*Escritor – Historiador - Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL
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