sábado, 16 de abril de 2022

MINHA VIAGEM A NOVA JERUSALÉM!

 

Antonio Nunes de Souza*

Sendo professora numa cidade do interior, as possibilidades de sucesso financeiro é remota, e nos contentarmos com as distrações, eventos, etc., realizadas em nossa própria cidade!

E essa foi sempre a minha rotina de vida, poucas vezes indo a cidades circunvizinhas, como Cachoeira, São Feliz, Muritiba e outras pequenas províncias dentro das minhas condições. Além de algumas vezes a Salvador, onde me senti super deslumbrada!

Mas, para minha alegria, devido a grande devoção enraizada na nossa cidade de Santo Amaro da Purificação, e como uma boa devota das santificações, vi na TV a propaganda da excursão para Pernambuco, destinada a assistir a maravilhosa dramatização da “Vida, Paixão e Morte de Jesus Cristo”. Isso me deixou eletrizada com vontade de ir deslumbrar novos horizontes e demonstrar a minha grande fé!

Mais que depressa, liguei para minha amiga Dinorá, falando do meu desejo e nós duas poderíamos ir juntas, pois, o pagamento era em 12 meses e dentro dos nossos orçamentos. Ela ficou eufórica e aceitou a ideia na hora. Dina, como eu a chamo, foi logo lá em casa, combinamos tudo, ligamos para a empresa de turismo, ficaram de mandar um funcionário para assinarmos os contratos e receber os pagamentos das entradas!

Sinceramente, nessa noite quase não dormi, imaginando ir numa viagem de 10 horas, cortando estados, passando por dezenas de cidades e, por último, conhecer um outro estado, que eu só conhecia através dos mapas escolares!

Tudo foi acertado como esperávamos e chegou a véspera da viagem. Eu já com minha mala pronta há vários dias de antecedência e, lamentavelmente, Dinorá ficou doente, ficando completamente sem condições de me acompanhar. Não nego que fiquei enlouquecida se também não iria, ou iria sozinha!

Fui visitar Dina e me aconselhar. Ela como é uma mulher dinâmica e ativa, me estimulou que eu jamais deveria deixar de ir, e curtir uma saída da rotina interiorana!

Voltei pra casa já sem dúvidas, pois, pela manhã deveria pegar o ônibus para Salvador e me apresentar na agência de turismo as 14 horas, que seria a saída da deslumbrante excursão!

Chequei no horário, muitos companheiros de viagem, o guia nos apresentando, notava-se que todos estavam eufóricos e percebia-se claramente que todos eram de classe média, uma vez que os vestuários deixavam transparecer. O grupo era mesclado de algumas jovens, rapazes, senhoras e senhores!

Entramos no ônibus todos foram escolhendo seus lugares e, coincidentemente, sentou-se ao meu lado um homem bonito de meia idade, magro, alto e sorridente. Fiquei meio cabreira, pois, preferia que fosse uma companhia feminina, para que me sentisse mais a vontade. Me deu logo saudade de Dinorá!

A viagem foi seguindo, algumas paradas para lanches e refeições e, como seria normal, já estávamos amigos e sorridentes, sempre sentando juntos e ele cheio de gentilezas comigo. Percebi que Rommel (esse era seu nome) era um cara legal, inteligente e verdadeiro cavalheiro. E era advogado!

Nas vezes que saltávamos ele sempre me dava a mão ajudando-me e, com a continuação, ele já me abraçava com carinho, que não posso mentir que estava adorando. Até as minhas despesas ele fazia questão de pagar. E, como não poderia deixar de acontecer, já nos aconchegávamos nas poltronas, dando um beijinhos inocentes, Deus me perdoe, mas, comecei a adorar que Dinorá não tivesse vindo!

Ao anoitecer, depois da parada do jantar, as luzes do ônibus apagaram, e todos procuraram dormir para chegar pela manhã, dispostos para as visitações em Recife, a Veneza brasileira!

Aí sem medo de ser feliz, Rommel começou a me fazer carícias, beijar a minha boca, eu aceitando e cheia de desejos, também comecei a acaricia-lo e logo percebi que ele estava super excitado, e assim como começou a alisar o meu sexo já molhadinho, o mesmo comecei a fazer nele também, sentindo em minha mão aquilo duro e latejando que, sinceramente, adoraria que estivesse dentro de mim!

A partir daí, passamos a proceder como namorados, sem mais cerimônias e nem barreiras de procedimentos e atitudes. No hotel, corajosamente, eu aceitei a sugestão de Rommel para ficarmos num quarto de casal, uma vez que eu estava maravilhada com essa aventura profana/religiosa!

Pela manhã saímos, fizemos compras de lembranças, a noite jantamos uma carne de sol divina com farofa de manteiga de garrafa e macaxeira frita na pedra. Uma delícia regada a uma cervejinha gelada! Juro que estava me sentindo no céu!

Voltamos para o hotel, fomos para o quarto, eu um pouco escabreada de ter que me desnudar na frente de um homem, que havia conhecido apenas há 24 horas. Mas, a essa altura, não podia mais fraquejar. Apaguei a luz do quarto, deixei a do banheiro acesa com a porta meio aberta, deixando no ambiente uma penumbra. Coloquei um baby doll e, quando voltei do banheiro, vi que Rommel já estava deitado com o lençol por cima. Eu me deitei meia trêmula e ele me puxou para baixo, e notei que ele estava completamente nu e o seu membro estava, enfurecidamente, desejando entrar em mim. Isso me excitou de tal forma que, sem bobagem de vergonha, coloquei a minha boca no seu membro e comecei a chupá-lo com todo carinho, fazendo aquele vai e vem e a língua dando umas lambidas, fazendo ele tremular de prazer e emoção. Ele, imediatamente virou-se sobre meu corpo começou a beijar-me pela boca, descendo deliciosamente para meus seios, em seguida metendo a língua em meu umbigo, que fazia eu subir pelas paredes. E, mas que depressa, com uma classe impecável de quem sabia das coisas, passou a lamber deliciosamente meu clitóris, me fazendo enlouquecer de prazer, que quase o sufoquei apertando seu rosto com minhas coxas!

Descansamos agarradinhos alguns minutos, depois ele pegou uma garrafa de vinho, abriu e nos serviu e passamos a brindar o nosso casual e maravilhoso encontro. Logicamente, depois de alguns instantes, nossas tesões voltaram e, sem medo de ser feliz, nos deitamos e, desta feita, eu desejava uma adorável penetração e Rommel, como se estivesse adivinhando, subiu em mim e com carinho e dengo, enfiou tudo que era possível. E eu, adorando que fosse mais, mexia com cuidado para não escapulir, pois, eu estava mais lubrificada do que forma de bolo. Gozei como nunca tinha nem pensado que era possível!

Levantamos, tomamos um delicioso banho e voltamos a cama para dormir. Nos deitamos completamente nus e eu me encaixei de costas em Rommel e, após algum tempo eu senti algo duro na regada da minha bunda, e vi que ele estava novamente excitado e, com certeza, adoraria comer minha bundinha. E eu, adorando tudo e maravilhada, nem liguei. Apenas me virei de bruços, quase de quatro pés e ele carinhosamente colocou a cabecinha com todo cuidado e foi introduzindo bem calmamente que nem senti dor alguma por ter sido a seco. Ao mesmo tempo ele me masturbava, que proporcionou um novo gozo, com aquele delicioso cacete entrando e saindo!

Pela manhã cansados pela noitada maravilhosa e exagerada, preferimos não ir para a dramatização, pois, se anda bastante e os cenários são distantes. O pessoal todo seguiu e nós fomos curtir Recife e Olinda fazendo compras e visitações!

Na nossa segunda noite, não precisa dizer que a sacanagem correu solta, pois, Rommel era um cara super vigoroso, experiente e uma disposição maravilhosa, fodemos até o amanhecer em todas posições normais e anormais!

Dia seguinte seria a partida, nos levantamos, compramos no hotel uma série de postais alusivos a Dramatização, entramos no ônibus e fizemos a viajem de volta!

Na rodoviária nos despedimos todos, Rommel me beijou e abraçou, me elogiou bastante e disse-me, laconicamente, que tinha me adorado, mas, infelizmente, ele tinha um forte compromisso que não poderia se desvencilhar. Compreendi perfeitamente e agradeci a sinceridade, e os momentos maravilhosos que ele me proporcionou!

Tomei o ônibus para Santo Amaro, prometendo a mim mesmo guardar o meu segredo. Fui logo na casa de Dinorá e disse: Dina minha filha, a dramatização foi maravilhosa, eu cheguei a chorar de emoção. Senti muito a sua falta querida. Tome aqui uns postais das sete quedas de Jesus!

Sou sincera e não nego, depois que já relatei o ocorrido, mas, todo mês que vou pagar a prestação da excursão, eu me lembro de Rommel e me masturbo com todo carinho pensando nele! Mas, prometo que irei no próximo ano a Nova Jerusalém para realmente ver a Vida, Paixão e Morte de Jesus Cristo!

*Escritor – Historiador - Membro da Academia Grapiúna de Letras - AGRAL

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