Antonio Nunes de Souza*
Todas as vezes que vou escrever um texto qualquer, deixo-me levar pelos sentimentos que estou vivenciando no momento, as ideias e inspirações e, sem demora, ponho para fora as minhas, algumas vezes, loucas e esquisitas crônicas, que costumo dizer que já aconteceu, está acontecendo, ou acontecerá. Logicamente essa ousadia nas premonições, são em função das coisas mais imprevisíveis e inesperadas que vivenciei nesses quase cem anos de vida!
Parece que a classificação de especial que me veio à mente, é porque somos mestres em fantasias, coreografias, artifícios, enredos mirabolantes e carros alegóricos grandiosos. Mas, não é nada disso, meus amigos, pois, essas coisas, para mim nesse momento, são apenas pequenos detalhes. Nossa categoria classificatória de “especial” é porque, levamos uma vida filha da puta cheia de sacrifícios, faltando todas as coisas pertencentes as necessidades básicas e, sem o mínimo pudor, vergonha, ou comedimento, gastamos todas as merrecas nos apetrechos carnavalescos, pagamos caros por fantasias e abadás, fora alguns pobres ousados que ainda vão para camarotes. Nos endividamos nos cartões e cheques especiais, para tranquila ou intranquilamente, ficar pulando, dançando, rebolando, cantando nas avenidas, sambódromos e clubes!
Essas coisas todas me fez, sem dúvidas, contemplar nosso querido povo brasileiro, com a titularidade maior de “um povo especial”, pois, em qualquer parte do mundo que tenha um governo fétido como o nosso, cheio de homens públicos que deveriam estar nas “privadas”, dando-se descargas em seguida, a população em massa pára o país para “brincar o carnaval!”
Imagino que, se você entrar no meu raciocínio, achará que estou cheio de razões e, coerentemente, também concordara plenamente comigo!
Porém, por outro lado, o que gostaria mesmo é que, assim como o país se unifica para dançar, que se unificasse também aos milhões, para reivindicar e exigir através dos votos, as saídas desses inoperantes em todas cidades, estados, etc., nas próximas eleições, e com critério, escolher melhor nossos representantes, fazendo com que sejamos respeitados, bem servidos e tenhamos orgulho de ser um brasileiro, realmente, “ESPECIAL”!
*Escritor – Historiador - Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL
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