Antonio Nunes de Souza*
Imagine você que Marta, mesmo com sua vida modesta, morando no subúrbio, bairro distanciado do centro, fazia mil e um malabarismos para desfrutar das festinhas, pagodes, serestas e churrascos, que aconteciam não só na sua comunidade, como também em outros bairros periféricos. E, como era uma mulher bonita, charmosa e bem tesuda, a galera sempre estava dando em cima, lhe enchendo de gentilezas, convidando para todos eventos, porém, não era nada por cavalheirismo. A verdade é que todo mundo andava doido para comer aquela mulher gostosa e fogosa que, mesmo sendo chegada a uma esfregação no funk, se segurava numa boa com relação ao sexo!
Por ser de família pobre, Marta trabalhava bastante em vários serviços, sem enjeitar nada, contanto que ganhasse sua grana para se vestir melhorzinha, cuidar do cabelo, unhas, seus perfumes e pinturas. Nesse particular ela era, como se diz no popular: Uma mulher retada!
Já com seus vinte anos, embora tendo feito muitas sacanagens com seus namorados, sua virgindade ainda estava intacta e perfeita, pois, sua permissão máxima, era uma “botadinha” nas coxas e uma masturbação carinhosa!
Aí, como sempre acontece, numa noite de seresta na USEMI (clube dos servidores municipais), ela conheceu um rapaz bonito, elegante, e que dançava bem, que encostou ao seu lado hipnotizado pelos olhares diretos de Marta em sua direção e, tranquilamente, a convidou para dançar. Ela ficou excitadíssima e alegre, foram para o meio do salão, quando naquele momento, o cantor do conjunto cantava a maravilhosa canção “La Barca”. Os dois coladinhos, rostos e corpos, fazendo Marta sentir em suas coxas algo duro que provavelmente era o “remo” da barca, que latejava prazerosamente em sua região pubiana. Lógico que Marta se deliciava com as conversinhas ao pé do ouvido que, imediatamente, sentiu que já estava molhadinha e cheia de desejos pecaminosos!
Depois de várias danças, José Antonio (esse era seu nome), já sentado à mesa com Marta e sua prima com o namorado, beberam, comeram salgados e outras guloseimas, como já era duas da manhã a prima resolveu ir, porém, Marta já cheia de excitação e influenciada pelas caipirinhas, resolveu ficar mais um pouco, ficando José Antonio com o compromisso de leva-la para casa!
Dançaram mais umas duas vezes, ela sempre sentindo a gostosura de um membro se esfregando em seu corpo sedento, apertava ele com tanta fúria, que ele, sem cerimônia, falou em seu ouvido: meu bem, vamos para um motel terminar a noite? Marta nem respondeu, apenas apertou ele mais ainda enfiando as coxos entre suas pernas que, tranquilamente, significava o maior “sim” do mundo!
José Antonio pagou a conta e foram para o carro, seguindo para o Motel Carinhoso, bem pertinho do local da seresta! Marta, mesmo desejosa e sedenta para experimentar uma relação com penetração vaginal, não deixava de estar um pouco tensa, pois, apenas acabara de conhecer José Antonio, como também, por ser uma nova experiência. Ele colocou o carro no box, saltaram, abriram a porta, e ela se assustou com o luxo: Cama redonda giratória, piscina, poltronas acolchoadas, tapete vermelho e macios, música gostosa de fundo e uma média luz, logicamente, para cortar a inibição na hora das peripécias libidinosas!
Ele foi ao frigobar, pegou uma champanhe geladinha, abriu voando a rolha para cima e, entre risos, tomaram uma grande taça. Primeiro começaram a dançar, e aos poucos ele foi desnudando-a bem lentamente, ela por sua vez começou a imitá-lo e, em minutos, estavam os dois completamente nus, aos beijos e afagos, quando, inesperadamente, Marta puxou José Antonio para a cama que continuava girando desde que entraram, começando uma sacanagem das mais deliciosas, até que ele calmamente, deitou-se por cima de Marta e, com doçura e carinho, começou a introduzir o seu membro dentro daquela vagina molhadíssima e gulosa, desejosa de gozar sendo penetrada no gostoso vai e vem do amor. Marta gemia de prazer sentindo orgasmos múltiplos, sem sentir nenhuma dor, a não ser a de ter perdido tanto tempo para conhecer essa delícia. Depois de uma transa mais que perfeita, ele pegou mais duas taças e os dois beberam celebrando a morte do cabacinho querido de Marta! Beberam, riram e se abraçaram e, em minutos, já estavam dormindo de “conchinha” completamente agarrados. Porém, depois de duas horas, já amanhecendo, José Antonio acordou colado na linda bunda de Marta e, sem nem pedir permissão, cuspiu na mão, esfregou na cabeça do membro e, com delicadeza e meiguice, foi enfiando na bundinha deliciosa de Marta, que foi acordando sentindo aquele novo prazer, e começou a se masturbar e mexer os quadris, resultando os dois gozarem ao mesmo tempo, ambos tremendo de prazer. Descansaram um pouco, depois foram tomar um banho na piscina do quarto e, quando saíram da água, deitaram no tapete e não deu outra: fizeram o maior sexo oral do mundo, mais uma vez deixando os dois nos estertores do orgasmo. Ambos jovens, José Antonio tinha apenas uns vinte e sete anos, acabado de se formar em direito, e Marta com vinte anos, fazendo o primeiro ano na faculdade, e tesão não faltava em ambos!
Eles continuaram se encontrando, ela apaixonada e feliz da vida, a turma do bairro puta da vida, porque ela foi logo se amarrar com um cara fora da comunidade, mas, tiveram que segurar a barra tranquilamente!
Infelizmente, passados dois meses, José Antonio resolveu ir para São Paulo, o namoro esfriou e acabou. Só que, logo depois que ele partiu, Marta percebeu que estava grávida! Ficou preocupada, mas, resolveu segurar a peteca. Hoje vive feliz com seu filho, já teve outro relacionamento que gerou uma menina, porém, ela continua numa boa, se vira pra caralho pra segurar as despesas, e mesmo com algumas fases difíceis, ela cai e levanta, sacode a poeira, dá a volta por cima, e ainda curte a vida como se nada tivesse acontecido!
Sem dúvida, uma mulher que sabe viver e enfrentar as barreiras, quedas e agonias, com dignidade e coragem! Esse fato ela, minha amiga, contou-me sorrindo com a maior tranquilidade, pois, Marta é uma mulher guerreira!
*Escritor – Historiador – Membro da Academia Grapiúna de Letras - AGRAL
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