terça-feira, 1 de março de 2022

ESSAS MULHERES...

 

Antonio Nunes de Souza*                                                                                                                           

Cada dia que passa precisamos ter cuidados especiais quando praticamos o bendito e salutar ato sexual!

Se nos basearmos na nomenclatura machista, dada as mulheres em geral, os perigos são cada vez mais assustadores, nos deixando com o risco, nada agradável, de uma broxada na hora mais imprópria, se vier na cabeça os mais absurdos exemplos de nomes, ou apelidos cruéis, impingidos a estas lindas, sedutoras e maravilhosas criaturas!

Uma das denominações mais antiga, mas, que nunca perdeu a evidência da atualidade é a “Perua”. Diz-se ser uma mulher exibida, com gosto duvidoso, roupas extravagantes sem as devidas combinações de cores, perfumes e pinturas nada convencionais, além de um comportamento sempre ridículo perante todos. As conversas são baseadas nas novelas globais e fuxicos da revista Caras, Amiga e o velho Capricho!

Quando nos deparamos com a mulher “Perua”, mesmo ela sendo bonita, geralmente deixa nosso peru completamente inibido, nos provocando uma sensação de mal estar e enjôo, suscitando em nós a falta de confiança em nossa masculinidade. Resultado: Não se consegue transar legal!

Pior ainda é quando nos deparamos com a tal da “Piranha”. Meu Deus, essa é perigosíssima por duas razões preponderantes: Primeiro porque já que foi classificada na faixa das “piranhas”, que trata-se de uma mulher que não escolhe parceiro, transam mais pelos interesses financeiros que pelos prazeres proporcionados, e está passiva de ser transmissora de DSTs. Fora a lembrança que vem em nossa mente, daquele peixe mesmo pequeno, que tem mais de 500 afiados dentes em cada arcada dentária. Imaginamos logo que a dita cuja tenha na vagina uma dentadura amolada, e vai nos devorar o pênis, deixando o saco murcho para a sobremesa. Sexo oral Ha! Há! Há! Nem pensar meu irmão. Resultado: Não se consegue transar, ou transa-se perigosamente!

Dentre todas as rotulações a mais odiosa e desagradável para elas é a “Vaca”!

Pô!  Chamar uma mulher de vaca, podemos dizer sem medo de errar, que é uma classificação altamente desclassificada. Creio que, quando dizem que aquela mulher é uma “vaca”, estamos dando uma qualificação das mais humilhantes possíveis. Pois, a vaca, além de tudo, ainda é feia, peituda e gorda. E até quando é magra, a danada é esquelética. E se você ousar ter uma relação sexual, e na hora passar pela sua cabeça a doença da “Vaca Louca”, ou a “Febre Aftosa”, nem Viagra resolve o seu caso. Com esse espécime a coisa torna-se tão horrível, que o resultado é mais que penoso: Nem se pode ariscar transar!

Claro que existem infinidades de outras depreciativas expressões populares, com relação a esse ser maravilhoso, que amo e respeito profundamente, mas, procurei ater-me aos mais conhecidos e usados, deixando para finalizar com o mais torpe de todos, que é a “Galinha”. Essa meu amigo é a de maior volume na praça, e está em crescimento constante, em função da liberdade sexual das mulheres, que está começando quase que na infância. É também conhecida na roda masculina como “Periguete” ou “Biscateira”. Atualmente, elas para amenizar o desgaste, se batizaram de “garotas de programa”. E as empresas agenciadoras aliviam com o nome de “acompanhante”. Mas, no popular, são simplesmente “putas”. E somente tem suas oportunidades com os depravados e feios solitários! Geralmente tem o corpo bonito e cheio de bactérias, e a cabeça vazia e sem juízo!

Além do percentual elevado de bactérias contaminadoras, adquiridas através das quilometragens penianas rodadas ao longo tempo, a mulher “Galinha” pode ser taxada como transa de altíssimo risco, graças a enorme possibilidade de ser portadora do letal HIV! E, para completar sua desdita, surgiu a tal “Gripe Aviária”, que também pode nos levar a morte em uma modesta semana. Pense bem, se na hora H, você fazendo um sexo oral cheio de carinho e romantismo e, de repente, a vagina espirar em sua cara?     E você, como cavalheiro, ainda ter que dizer: Saúde!

Resultado: O Ministério da Saúde adverte: “Transar com galinha é uma atitude penosa!”

Eu, puritano e previdente que sou, só estou praticando esse esporte bendito com beatas e evangélicas. Pois, estas são puras, castas, higiênicas, caridosas e, na hora do prazer, ainda nos abençoam dizendo: “Ai meu Deus! Ai meu Deus! Não pare não meu anjo!”

 

*Escritor – Historiador – Membro da Academia Grapiúna de Letras - AGRAL                                      

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