terça-feira, 29 de março de 2022

ADORO FODER!

 

Antonio Nunes de Souza*

Lógico, claro e evidente, que esse título choca barbaramente os pudicos, moralistas, tímidos e sonsos, pois, quando se fala de sexo, esse grupo que me referi, faz observações condenatórias, denominando que esse assunto é vulgaridade, desrespeito e descabido!

Sinceramente, tenho que ser totalmente contra tais ponderações falsas, sobre uma grande verdade universal, que é a relação sexual, popularizada como, simplesmente foder, que a hipócrita sociedade apelidou de “fazer amor!”

Fazer amor é uma expressão ridícula e tola, pois, não se faz amor. Amor é algo sublime que envolve carinho, afetividade, compreensão, afinidade e, o ato de simplesmente foder, em noventa por cento dos casos, apenas trata-se de um procedimento onde somente entra o desejo, prazer, libido, tesão e oportunidade. Algumas vezes, surge até um amor, depois de algumas fodas maravilhosas e os dois se identificam!

Estou usando esse verbo, considerado desprezível pelos pudicos, propositadamente, uma vez que, não o considero “chulo” ou feio, apenas é o mais correto para adjetivar um gostoso ato sexual, entre todo e qualquer dos gêneros, culminando num delicioso orgasmo ou mais!

Esse verbo, de tão importante e forte, passou a ser também um adjetivo qualificativo super usado, que podemos exemplificar: Quando você se acha o máximo, diz: Eu sou foda! Quando a festa ou outro evento que você vai e foi bom, diz: Foi de foder! Quando está triste ou sem dinheiro, diz: Estou fodido! Quando quer elogiar alguém, diz: Fulano é foda!

Assim sendo, por que ter essas tolas ideias de querer condenar um verbo que expressa a coisa mais maravilhosa do mundo?

Vamos deixar essa hipocrisia de lado, enfrentar a realidade de frente sem babaquice, pois, inegavelmente, todo mundo adora foder, pois, com todas as tecnologias do mundo, não conseguiram inventar algo mais prazeroso e gostoso, que faz bem ao corpo e a alma. E é tão bom!

Termino plagiando o filho de Deus, dizendo bem alto: “Quem não gosta de foder, que me atire a primeira pedra!”

*Escritor – Historiador – Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniomanteiga.blogspot.com

Nenhum comentário: