Antonio
Nunes de Souza*
Eu
estava no aeroporto Dois de Julho para pegar um desses voos da madrugada que as
passagens são bem mais baratas. Mas, o meu caso não se tratava de economia,
pois sou um advogado bem sucedido. Apenas eu tinha uma audiência importante na
manhã seguinte e esse voo faria com que chegasse a tempo de ir a um hotel,
tomar um banho, e seguir para o fórum cuidar de importante assunto, relativo a
um inventário volumoso e abastado!
Na
sala de espera haviam poucos viajantes, pois, inegavelmente, o horário é meio
foda, sendo as duas da madrugada. Porém, mesmo com poucos passageiros havia uma
em especial, que era uma jovem muito bonita, mesmo com a cara de sono e, seu
vestido de seda deixava que se vislumbrasse um corpo bem delineado com as
curvas nos devidos lugares!
Nesse
instante ouvimos a chamada para o portão dois e fomos andando em direção. Sem
que esperasse, a moça bonita aproximou-se de mim, tranquilamente falou: Eu
tenho um medo horrível de avião, principalmente como essa viagem noturna que
faça pela primeira vez. Assim sendo, mesmo o avião estando vazio, vou me sentar
ao seu lado para que sinta-me mais encorajada e segura. Pode ser?
-Claro
que sim! Entramos na nave e, como gosto e prefiro, fui sentar-me na parte do
fundo Eu também vou ter a primeira experiência, então um apoia o outro! Disse
sorrindo gentilmente.
Nos
acomodamos, pegamos uns travesseiros cobertores que estavam a nossa disposição,
colocamos os cintos e já mais animados começamos a conversar, aquelas conversas
tolas de pessoas que estão se conhecendo. Eu de Salvador e ela de Minas,
voltando para BH, cidade que eu estava indo a trabalho!
Gosto
de encurtar as conversas, indo para as objetivações e, assim sendo, durante o
voo, uma tempestade nos ameaçou por mais de meia hora e, com os balanços e
tremedeiras, ela se agarrou a mim de tal forma, praticamente sentando em meu colo
e, não me contive, procurando acalmá-la, comecei alisar o seu sexo, com a outra mão já
abraçado, fazendo carinhos em seus seios, Até que pressenti que estava me
aproveitando e parei. E ela sussurrando em meu ouvido falou baixinho: não pare
não que está uma delícia!
Essa
dengosa solicitação me deu uma tesão impressionante e, sem mais pudores, por
debaixo da coberta suspendi a sua saia e puxei sua calcinha para o lado e,
ferozmente, enfiei meu membro inteirinho, enquanto ela gemia baixinho de
satisfação. Aquelas caídas do avião e as sacudidas davam os movimentos precisos
para o vai vem sexual, resultando em um gozo gostoso e ao mesmo tempo!
Depois
disso, sorrimos um para o outro, o avião voltou a normalidade, nos recompomos e
ouvimos o comandante dizer no microfone que já estávamos sobrevoando BH.
Descemos
e ela foi pegar sua bagagem na esteira, e eu apenas levava uma sacola de mão.
Segui e marquei para nos encontrar na fila dos taxis. Mas, infelizmente, ela não
apareceu e eu nunca mais voltei a encontrá-la. Nem o seu nome eu sabia!
Mas,
não posso negar que foi: UMA BOA VIAGEM!
*Escritor-Membro
da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL- antoniodagral26@hotmail.com-antoniomanteiga.blogspot.com
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