Antonio
Nunes de Souza*
Fui
reler o texto que fiz ontem com relação a morte e, embora não seja um
especialista nessa área, e estou vivíssimo, lógico que, fazendo algumas
perguntas a mim mesmo, cheguei a uma nova conclusão talvez bem mais lógica e
menos fantasiosa!
Procurei
seguir uma tirada filosófica de “Andrezinho Nogueira” que diz: “Antes dizia-se
que o bicho que mais parecia com o homem era a mulher. Mas, com o tempo,
perceberam que, verdadeiramente, quem mais parece com o homem é o computador.
Pois, ambos são capazes de fazer as mesmas coisas, sendo que o computador não
conseguiu ainda fazer duas preciosidades: transar e ter orgasmos!”
E
na verdade, tem bastante lógica essa citação digna do grande filósofo e profeta
Sócrates, que o Andrezinho com sua sapiência, elaborou e falou com clareza para
a humanidade, através do seu Assessor Direto e Especial Teodoro Monteiro. Mas,
creio eu, que deve também ter o dedo do seu Diretor de eventos e montagens
Gilberto e seu Divulgador Internacional Marcel Leal!
Se
repararmos bem a comparação, percebemos de imediato que, realmente, o homem e o
computador são de uma similaridade incrível. Então quando o PC queima a placa
Mãe, apaga fulminantemente o HD, que correspondem as mortes coronárias e mortes
cerebrais, eles morrem completamente, não dando nenhum dos sinais “vitais”. E,
curiosamente, entre os seres humanos, as reações são as mesmas, sendo até
piores, pois, infelizmente, essas essenciais peças, apenas uma (pode ser
trocada que é o coração. Nosso cérebro equivalente ao HD), ainda não foi
possível se fazer a substituição.
Levando
para esse lado mais prático, palpável e viável, podemos ter uma tranquilidade
maior que, com certeza, quando apagamos, não tem mais alternativas, nada de
pensamentos, lembranças, memórias são apagadas e partimos para o cemitério que
é, nada mais, nada menos que um departamento de sucatas!
Essa
minha nova e “inteligente” teoria, baseada em um grande filósofo do cotidiano,
pode ser a correta. E, se não for, também não será pior que todas as outras
cheias de “estórias” mirabolantes, abstratas e difíceis de serem acreditadas!
Curioso
é que passamos todas nossas vidas preocupados com as nossas mortes!
*Escritor-Membro
da Academia Grapiúna de
Letras-AGRAL-antoniodaagral262hotmail.com-antoniomanteiga.blogspot.com
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