domingo, 26 de novembro de 2017

CHEGUEI A OUTRA CONCLUSÃO!

Antonio Nunes de Souza*

Fui reler o texto que fiz ontem com relação a morte e, embora não seja um especialista nessa área, e estou vivíssimo, lógico que, fazendo algumas perguntas a mim mesmo, cheguei a uma nova conclusão talvez bem mais lógica e menos fantasiosa!
Procurei seguir uma tirada filosófica de “Andrezinho Nogueira” que diz: “Antes dizia-se que o bicho que mais parecia com o homem era a mulher. Mas, com o tempo, perceberam que, verdadeiramente, quem mais parece com o homem é o computador. Pois, ambos são capazes de fazer as mesmas coisas, sendo que o computador não conseguiu ainda fazer duas preciosidades: transar e ter orgasmos!”

E na verdade, tem bastante lógica essa citação digna do grande filósofo e profeta Sócrates, que o Andrezinho com sua sapiência, elaborou e falou com clareza para a humanidade, através do seu Assessor Direto e Especial Teodoro Monteiro. Mas, creio eu, que deve também ter o dedo do seu Diretor de eventos e montagens Gilberto e seu Divulgador Internacional Marcel Leal!

Se repararmos bem a comparação, percebemos de imediato que, realmente, o homem e o computador são de uma similaridade incrível. Então quando o PC queima a placa Mãe, apaga fulminantemente o HD, que correspondem as mortes coronárias e mortes cerebrais, eles morrem completamente, não dando nenhum dos sinais “vitais”. E, curiosamente, entre os seres humanos, as reações são as mesmas, sendo até piores, pois, infelizmente, essas essenciais peças, apenas uma (pode ser trocada que é o coração. Nosso cérebro equivalente ao HD), ainda não foi possível se fazer a substituição.

Levando para esse lado mais prático, palpável e viável, podemos ter uma tranquilidade maior que, com certeza, quando apagamos, não tem mais alternativas, nada de pensamentos, lembranças, memórias são apagadas e partimos para o cemitério que é, nada mais, nada menos que um departamento de sucatas!

Essa minha nova e “inteligente” teoria, baseada em um grande filósofo do cotidiano, pode ser a correta. E, se não for, também não será pior que todas as outras cheias de “estórias” mirabolantes, abstratas e difíceis de serem acreditadas!

Curioso é que passamos todas nossas vidas preocupados com as nossas mortes!

*Escritor-Membro da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL-antoniodaagral262hotmail.com-antoniomanteiga.blogspot.com

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