sábado, 18 de novembro de 2017

INTERPRETAÇÃO DE NAMORO!


Antonio Nunes de Souza*

Namorar é um verbo que exprime sentimentos, afetividades, amizade, fraternidades e afinidades. Nem sempre, ou quase sempre, não existe sexo. Esse complemento, é eventualmente acontecido, mas, não representa uma quantidade substancial, ou significativa. Pois, nem sempre está presente!
Esse tipo de namoro que falo, no passado era normalíssimo entre homens ou mulheres, nas suas épocas infantil e, principalmente, juvenil. Qual o jovem que não teve amigo, ou amiga, que viviam juntos em todos os momentos, quer seja para brincar, ir a cinema, estudar, passear, conversar e ter também suas desavenças e “rusguinhas” que, no dia seguinte, ou horas depois, estavam contornadas e tudo voltava a felicidade de antes?
Esse comportamento sempre foi mais acentuado entre as meninas, andando abraçadas, mãos dadas, beijinhos nos encontro, nos penteados, fazendo unhas, até tomando banhos juntas e emprestando roupas. Tudo isso encarado como amizade, mas, não deixava, ou deixa, de ser um namoro, pois ambos vivem felizes quando estão juntas, mesmo como disse acima, sem, absolutamente, existir nada com relação a sexualidade. Obvio que em alguns casos, já houve canalização para o lesbianismo. Porém, não em larga escala!

Com os homens, também nas fases infantil e juvenil, essa afetividade, necessidade de estar com o outro, dar-se bem, ser sua companhia ideal, deixando de lado até irmãos de sangue, por se identificarem bilateralmente, até os dias de hoje, entre adultos, presenciamos muitos que só fazem determinadas coisas se seu amigo estiver participando. Torno a repetir, sem que exista sexo que, os idiotas machões, logo denominam.
Infeliz aqueles que não cultivaram essas amizades sadias e, durante toda sua vida, sente a felicidade ao rever um dos seus grandes amigos do passado, que eram companhias indispensáveis!

Minha intenção nessa simples crônica é, muito mais para que vocês analisem com frieza e justiça, vendo que, aqueles idiotas boatos de lesbianismos, ou homossexualismo, ainda impingido para essas queridas e sólidas amizades, não tem nenhum sentido, excetuando as já ditas exceções!

Infelizes aqueles que não preservaram suas amizades, ou não deram os valores necessários, baseando-se nas opiniões dos porcos chauvinistas, que taxavam todos de gays e lésbicas!

Graças a Deus tenho a grande felicidade de conservar, cuidadosamente, meus queridos e saudosos amigos, com carinho, afetividade, alegria, como se tivéssemos sidos namorados, na expressão pura da palavra!

*Escritor-Membro da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL-antoniodaagral26@hotmail.com-antoniomanteiga.blogspot.com

Nenhum comentário: