Antonio Nunes de Souza*
Namorar
é um verbo que exprime sentimentos, afetividades, amizade, fraternidades e
afinidades. Nem sempre, ou quase sempre, não existe sexo. Esse complemento, é
eventualmente acontecido, mas, não representa uma quantidade substancial, ou
significativa. Pois, nem sempre está presente!
Esse
tipo de namoro que falo, no passado era normalíssimo entre homens ou mulheres,
nas suas épocas infantil e, principalmente, juvenil. Qual o jovem que não teve
amigo, ou amiga, que viviam juntos em todos os momentos, quer seja para
brincar, ir a cinema, estudar, passear, conversar e ter também suas desavenças e
“rusguinhas” que, no dia seguinte, ou horas depois, estavam contornadas e tudo
voltava a felicidade de antes?
Esse
comportamento sempre foi mais acentuado entre as meninas, andando abraçadas,
mãos dadas, beijinhos nos encontro, nos penteados, fazendo unhas, até tomando
banhos juntas e emprestando roupas. Tudo isso encarado como amizade, mas, não
deixava, ou deixa, de ser um namoro, pois ambos vivem felizes quando estão
juntas, mesmo como disse acima, sem, absolutamente, existir nada com relação a
sexualidade. Obvio que em alguns casos, já houve canalização para o
lesbianismo. Porém, não em larga escala!
Com
os homens, também nas fases infantil e juvenil, essa afetividade, necessidade
de estar com o outro, dar-se bem, ser sua companhia ideal, deixando de lado até
irmãos de sangue, por se identificarem bilateralmente, até os dias de hoje, entre
adultos, presenciamos muitos que só fazem determinadas coisas se seu amigo
estiver participando. Torno a repetir, sem que exista sexo que, os idiotas
machões, logo denominam.
Infeliz
aqueles que não cultivaram essas amizades sadias e, durante toda sua vida,
sente a felicidade ao rever um dos seus grandes amigos do passado, que eram
companhias indispensáveis!
Minha
intenção nessa simples crônica é, muito mais para que vocês analisem com frieza
e justiça, vendo que, aqueles idiotas boatos de lesbianismos, ou
homossexualismo, ainda impingido para essas queridas e sólidas amizades, não
tem nenhum sentido, excetuando as já ditas exceções!
Infelizes
aqueles que não preservaram suas amizades, ou não deram os valores necessários,
baseando-se nas opiniões dos porcos chauvinistas, que taxavam todos de gays e
lésbicas!
Graças
a Deus tenho a grande felicidade de conservar, cuidadosamente, meus queridos e
saudosos amigos, com carinho, afetividade, alegria, como se tivéssemos sidos
namorados, na expressão pura da palavra!
*Escritor-Membro
da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL-antoniodaagral26@hotmail.com-antoniomanteiga.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário