sábado, 11 de novembro de 2023

VOCÊS NÃO SABEM O QUE ESTÃO PERDENDO! (clique no título e leia)

 

Antonio Nunes de Souza*

 Dr. Antonio, tem coisas na vida, que nos surpreendem de formas inusitadas e inesperadas, que quando acontece, ou melhor dizendo, quando aparece a hora de acontecer, ficamos, assustados, com preconceitos, vergonhas, mas, felizmente, as consequências são positivas, benéficas e adoráveis!

Meu nome Frank Popowisk, filho de imigrantes alemães, nasci e me criei em Blumenau e, pela minha descendência germânica, sou louro, olhos azuis, alto, esguio, forte e musculoso, que com esse conjunto de coisas, sempre fui considerado um rapaz muito bonito, e logicamente, me aproveitando disso, transava  com a moça que escolhesse, pois eu era sempre cotado e o escolhido por elas. Com essa vida de galã, sempre fui relaxado com relação aos estudos, sempre vivendo com uns bicos como gigolô de algumas coroas solitárias, que com isso me dava uma boa e razoável vida para uma cidade do interior!

Porém, vi um filme “Midnight Cowboy” (Perdidos na noite), onde um jovem bonito resolveu ir para Nova Yorque para ser “garoto de programa”, e isso me deu a ideia de ir para São Paulo, pois, sendo uma cidade grande e cheia de ricaças viúvas e carentes, com certeza me daria muito bem. E, sem pestanejar, arrumei meus panos de bunda, comprei a passagem de ônibus e segui para meu projeto, na esperança de me “armar” numa boa!

Com minhas economias, fui para um hotel razoável, pois morar relativamente bem, torna-se confiável e sinal de certa prosperidade. Como já tinha ido com meu pai algumas vezes a Sampa, não estranhei tanto a imensidão da cidade. Me arrumei com toda classe, perfumado e elegante, fui direto para a Rua Augusta no meio da tarde, pois, nessa rua acontecem as coisas mais importantes de Sampa, além de ser o centro financeiro e comercial. Fiquei circulando, parei numa cafeteria e tomei um cappuccino, mas, mesmo ficando até as vinte horas, nada apareceu em termos de flerte feminino ou masculino, uma vez que estava disposto a encarar o que aparecesse, desde que rolasse grana. Poderia ser mulher ou homoxessual, comigo cai tudo no pau. Mas, como nada surgiu até aquela hora, resolvi voltar para o hotel, já que duramente a noite é bastante ariscado transitar a pé, por causa dos roubos e crimes!

Dia seguinte resolvi fazer uma “pescaria” nos shoppings, pois é o lugar que circula muita gente e tem muitas madames que vão comprar futilidades, somente para desfilar se exibindo, ou atrás de uma aventura. Fiquei olhando vitrines, fazendo perguntas sobre preços, rodei pelos diversos pavimentos, até que cansado, resolvi me sentar na praça de alimentação para fazer um lanche. Aí, repentinamente, veio um homem, pediu licença e sentou-se em minha mesa. Nada disse, até que ele começou a puxar conversa, terminamos conversando normalmente, até que ele de pronto falou: Desculpe minha ousadia, mas, você topa fazer uma aventura interessante?

Achei estranha a pergunta, pensei que era até algum assalto, e disse: Que tipo de aventura você está me propondo, Pode ser mais claro?

É o seguinte e vou ser bem claro: Eu adoro ter sexo com minha mulher com outro homem na cama e gozo e sinto o maior prazer, tendo relação a três. Em princípio minha mulher não aceitava, mas, com o tempo ela acatou a ideia e adora também!

Cara eu nunca fiz isso e nem sei se me excitarei numa situação estranha dessa!

Se você topar, iremos agora para minha casa, e você verá que não é nada demais e super agradável. E como compensação, se você for legal eu lhe pagarei dois mil reais ou até mais!

Ao ouvir o valor, quase que puxava ele pelo braço e saía correndo pra casa dele, porém, meio desconfiado, falei que toparia, entretanto, caso algo saísse errado, eu receberia o valor proposto. E ele aceitou na hora, dizendo que sua mulher era linda, e me adoraria por ser um homem bonito!

Pegamos o carro dele e seguimos. Lá chegando me apresentou a Elza sua mulher, que realmente era linda, e sem nenhuma cerimônia, ele foi pegar uma roupa de banho para mim, ele pós um short, ela um biquíni e fomos os três para a piscina, ela levando uma garrafa de Whisky 12 anos, copos e balde com gelo. Sentamos numa mesa no deck, começando a bebericar afim de começar as intimidades normais nessas ocasiões. Eu, mesmo bem vivido na sacanagem, estava meio tenso, pois para mim era algo inovador no meu currículo sexual. Bebida vai, bebida vem, mergulhos e alguns carinhos aquáticos e em terra firme, comecei a gostar, me excitei muito ao me agarrar com Elza, enquanto Fernando sorria, as vezes me abraçava ou abraçava Elza, alguns momentos os três mergulhavam agarrados e nos bolinando em todos os pontos eróticos. Depois de algum tempo, saímos da piscina e nos dirigimos a suíte do casal, que era enorme e nababesca. A cama, tenho certeza que foi encomendada, pois era bastante larga e grande com vários travesseiros, uma verdadeira “cama para suruba” perfeita para ninguém cair nas trocas de posições!

Elza veio por cima de mim, já excitada se introduziu freneticamente, Fernando se masturbava numa cadência calma, talvez para não gozar logo, e com alguns minutos, Elza me virou e eu fiquei encima dela, foi quando Fernando veio por trás de mim e, sem pedir licença, com o membro vaselinado, começou a enfiar na minha bunda. Deu vontade de pular da cama e encher ele de porrada, mas, me lembrei da grana que era ótima, me segurei e deixei ele continuar, enquanto eu estava todo dentro da sapeca Elza. Assim como ele bombava em mim eu bombava na sua mulher, que gozava sem parar, enquanto eu, ao mesmo tempo, passei a ssentir uma sensação maravilhosa no anus e gozava com o maior êxtase no membro também! Jamais senti uma sensação semelhante de ter dois gozos ao mesmo tempo no cu e no penes. Pra mim, não posso dizer que foi minha melhor foda da vida, pois, continuei, fazendo isso sempre e jamais deixarei de fazer. O meu prazer anal, sinceramente, dá de dez a zero no do meu penes. Agora eu entendo muito bem, porque muitos homens viram gays!

O que posso dizer é que, com certeza absoluta, se vocês ainda não deram a bunda, não sabem a delícia que estão perdendo!

Eu, como psicólogo, ouvi essa confissão de Frank, dei uma risadinha e disse: Felizmente, já estou velho, minha bunda está murcha, o cu com hemorroida, não tenho essas tesões para surubas, prefiro morrer como um perdedor de tempo. Jamais quero aproveitar esse tempo perdido, partirei sem nenhuma inveja e nem tristeza!

*Escritor, Historiador, Cronista, Poeta e um dos Membros fundadores da Academia Grapiúna de Letras!

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