NOITE DE SOLIDÃO!
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Antonio
Nunes de Souza*
A noite já quase morrendo
Um fosco brilho do sol aparecendo
Indicando o início da madrugada.
Numa cadeira de ferro estou sentado
Muito menos bêbado que cansado
Curtindo uma solidão desesperada!
Olhei panorâmica o ambiente
Notei que havia pouca gente
Naquele bar de fim de noite.
Sinalizei mais uma ao garçom
Dedilhando acompanhando o som
Da música que parecia um açoite!
No vidro do meu carro lá fora
Escorria o orvalho da aurora
Como as lágrimas que meus olhos reprimiam.
Os últimos casais partiam abraçados
Trocando beijos enamorados,
Só minha dor e solidão que não partiam.
*Escritor,
Historiador, Cronista, Poeta e um dos Membros fundadores da Academia Grapiúna
de Letras!
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