Antonio Nunes de Souza*
Cada dia que passa, precisamos ter cuidados
especiais, nas ocasiões em que temos o prazer e alegria, de praticar uma
relação sexual com uma mulher!
Se nos basearmos na nomenclatura machista, dada as
maravilhosas mulheres, os perigos são cada vez mais assustadores, nos deixando
com o risco nada agradável, de uma broxada na hora mais imprópria, se vier à
cabeça os mais absurdos exemplos de nomes ou apelidos, impingidos a estas
lindas e deslumbrantes criaturas!
Uma das denominações mais antigas, mas, que nunca perdeu a
evidência da atualidade, é a de “Perua”. Diz-se ser uma mulher exibida, com
gostos duvidosos, roupas extravagantes sem as devidas combinações de cores,
perfumes e pinturas nada convencionais, além de um comportamento sempre
ridículo perante todos. As conversas são baseadas nas novelas globais e fuxicos
da revista Amiga, que por sinal já saiu de circulação. Agora as pelas seguem
suas e seus “influencer” nas redes!
Quando nos deparamos com a mulher Perua, mesmo ela
sendo bonita, geralmente deixa nosso peru completamente inibido, nos provocando
uma sensação de mal estar e enjôo, suscitando em nós, a falta de confiança em
nossa masculinidade. Resultado: Não se consegue transar legal com esse tipo!
Pior ainda é quando nos deparamos com a tal da “Piranha”.
Meu Deus, essa é perigosíssima por duas razões preponderantes: Primeiro porque
já que foi classificada na faixa de piranha, trata-se de uma mulher que não
escolhe parceiro, transam mais pelos interesses do que pelos prazeres
proporcionados, e está passiva de ser transmissora de DST (Doenças sexuais
transmissíveis). Fora à lembrança que vem em nossa mente, daquele peixe, que
mesmo pequeno, tem mais de 500 afiados dentes em cada arcada dentária.
Imaginamos logo que a dita cuja, tenha na vagina uma dentadura amolada, e vai
nos morder o pênis, deixando o saco murcho para a sobremesa. Resultado: Não se
consegue transar, ou transa-se perigosamente!
Dentre todas as rotulações a mais odiosa,
desmoralizante e desagradável é a coitada da “Vaca!”
Pô! Chamar
uma mulher de vaca, podemos dizer sem medo de errar, que é uma classificação
altamente desclassificada. Creio que, quando dizemos que aquela mulher é uma vaca,
estamos dando uma qualificação, das mais humilhantes possíveis. Pois, a vaca,
além de tudo, ainda é feia e gorda. E até quando é magra, a danada é
esquelética. E se você ousar ter uma relação sexual, e na hora passar pela sua
cabeça a doença da Vaca Louca ou a Febre Aftosa, nem Viagra resolve o seu caso.
Com esse espécime, a coisa torna-se tão horrível, que o resultado é mais
penoso: Nem se pode ariscar a transar!
Claro que existem, infinidades de várias outras
depreciativas expressões populares, com relação a esse ser maravilhoso. Mas,
procurei ater-me aos mais conhecidos e usados, deixando para finalizar com o
mais torpe de todos, que é a “Galinha”. Essa meu amigo é a de maior volume na
praça, e está em crescimento constante, em função da liberdade sexual das
mulheres, que está começando quase que na infância. Ela também é conhecida na
roda masculina como Periguete, ou Biscateira, somente tem suas oportunidades
com os menos avisados, devido o perigo avassalador que emana do seu corpo, normalmente
cheio de bactérias e a cabeça vazia de juízo!
Além do percentual elevado de
bactérias contaminadoras, adquiridas através das quilometragens penianas,
rodadas ao longo tempo, a mulher Galinha pode ser taxada como transa de
altíssimo risco, graças a enorme possibilidade de ser portadora do letal HIV.
E, para completar sua desdita, surge agora a tal Gripe Aviária, que também pode
nos levar a morte em uma modesta semana. Pense bem, se na hora H, você dando um
beijo muito cheio de carinho e romantismo e, de repente, a vagina espirar em
sua cara? E você, como cavalheiro,
ainda ter que dizer: Saúde!
Resultado: O Ministério da
Saúde adverte: Transar com galinha é perigo na certa!
Eu, puritano que sou, só estou praticando esse
esporte com beatas e evangélicas. Pois, estas são puras, castas, higiênicas,
caridosas e, na hora do prazer, ainda nos abençoam dizendo: Ai meu Deus! Ai meu
Deus!
*Escritor, Historiador, Cronista, Poeta e um dos
Membros Fundadores da Academia Grapiúna de Letras!
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