Antonio Nunes de Souza*
As
nossas grandes agonias e desilusões atuais, sãs, categoricamente, graças aos
governos, hábitos e modismos copiados dos classificados primeiro mundo, nos
fazendo, como sempre foi feito, de verdadeiros idiotas, paus mandados, ou Maria
vai com as outras. E isso, infelizmente, tornou nossas vidas cheias de coisas
vazias e, literalmente, sem sentidos e abarrotadas de ilusões fictícias!
No
Império Romano tivemos doze Cesares, bem marcantes em seus governos: Júlio
Cezar, Augusto, Tibério, Calígula, Cláudio, Nero, Galba, Óton, Vitélio,
Vestasiano, Tito e Domiciano. Vale dizer que o título de “César”, foi instituído
em homenagem a Caio Júlio César, ficando todos os subsequentes com essa
titularidade. Depois dessa pequena aula de história geral, chego ao que desejo
salientar, com relação a culpa desse povo e muitos outros, anteriores e
posteriores, que ditaram suas leis numa época onde o analfabetismo e as
subserviências, eram características acintosas das populações, e assim sendo,
todas as leis e determinações, por mais absurdas que fossem, eram cumpridas
rigorosamente, pois, se assim não fosse feito, estavam passivos até de mortes
inglórias, entregues as feras no Coliseu, como um espetáculo circense. Vejam
que barbarismo absurdos, essas caras praticavam, que ainda hoje muitos
políticos descarados, ainda usam desse expediente, para enganar os pobres e
sofridos eleitores!
Voltando
aos Césares, eles impingiram na época uma série de Deuses, do Sol, Lua, Força,
Mares, Música, Beleza, etc., que todos os povos dominados por eles, eram
obrigados a venerá-los e, ignorantemente, todos se curvavam para esses mitos,
criados ao bom gosto dessa troupe de imperadores durante suas gestões. Aí,
apareceu de outra história mirabolante, Jesus de Nazaré, um homem
revolucionário, conscientemente contra uma série de barbaridades que
aconteciam, começou a arregimentar uma quantidade de seguidores, fazendo
pregações, abrindo os olhos dos tolos analfabetos e ignorantes, chegando ao
ponto de incomodar o Imperador Romano já que dizia ter o um Deus superior a
todos. Nessa época era Tibério o Imperador Romano, que ainda reinou muitos anos
depois da morte bárbara de Jesus Cristo, ocasião que começou o primeiro ano Domini.
Fatos similares ainda acontece hoje, pois, geralmente quem protesta ou descobre
fraudes dos políticos, são literalmente assassinados. Caso Marielle é um deles!
Então,
muitas das ideias extravagantes que surgiam nas cabeças desses caras, eles
colocavam num papiro, os arautos tocavam suas trombetas e anunciavam em praça
pública. E suas leis eram proclamadas, tendo de ser cumpridas ao pé da letra. Nisso, com grandes poderes, criaram espírito, alma, áurea, Deuses, novos e velhos
testamentos feitos pelos seus filósofos conselheiros, chegando ao ápice com um
céu para quem fosse bom, um purgatório para os médios e um horrível inferno
para quem fosse mal. Passando todo esse manancial de coisas abstratas e
surreais, para os idiotas da época, que esses homens escritores do livro “sagrado”,
foram guiados e orientados por um Deus. Sendo que a pressão foi tão grande, que
atravessou mares e continentes, que até hoje milhões de pessoas, acreditam
piamente nessas hipotéticas “estórias”, sedimentadas com a criação da Bíblia em
1455, que demorou aproximadamente cinco anos para ser escrita, já que tinha de
constar todos os gostos, hábitos e desejos dos que estavam mandando na época.
Obviamente, sempre colocando que eram os desejos de um Deus, exatamente para
que todos seus versículos fossem fielmente respeitados. Tão sagazes como os
políticos atuais, que são, simplesmente, copias do passado, com mais
aprimoramentos e leviandades. O pão e circo até hoje funciona muito bem com os pobres
e analfabetos!
Mediante
o exposto, a minha opinião (minha, viu? Cada um tenha a sua) é que o povo vive
numa idiota ilusão, seguindo os ditames de reis e imperadores que comandaram o
mundo há quase dois mil anos, achando que seguindo essas regras, vão todos diretos
para o céu, e viverão num maravilhoso paraíso!
Pobres
cegos, que não enxergam que o céu é, literalmente, essa bendita gloria de viver
na terra!
Sinceramente,
lamento essa tola ilusão, que herdaram e oficializaram, numa cortesia especial dos
povos antigos, que tinham o privilégio de manobrar as massas com feras e chicote!
*Escritor,
Historiador, Cronista, Poeta e um dos Membros Fundadores da Academia Grapiúna
de Letras!
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