Antonio Nunes de Souza*
Geralmente, sempre que contamos ou criamos histórias, os personagens são normalmente de classes média, média alta e, na maioria, ricas e abastadas. Isso, logicamente, porque dá mais brilho e deixa o leitor mais enfeitiçado e deslumbrado!
Mas, na verdade, todos os casos com bastante semelhanças, também acontecem nas classes pobres e humildes, apenas com a diferença dos ambientes que ocorrem, que obviamente, eles nascem, moram e frequentam!
Foi o que aconteceu com Juliana, mocinha bonita, evangélica por tradição de família, frequentadora assídua dos cultos, orando, cantando, sorrindo e, incrivelmente, nunca deixava de ler a sua Bíblia diariamente. Aí, com o passar do tempo, conheceu um rapaz um pouco mais velho, também frequentador da igreja, começaram como amigos, saindo juntos depois dos cultos, até que, aos poucos, começaram a namorar!
Juliana super entusiasmada por José Antonio, sentindo-se totalmente apaixonada, aos poucos foi cedendo os desejos do seu querido, até que um dia, depois de alguns beijos e carícias mais ousadas, ele suspendeu a sua longa saia, começou a baixar lentamente sua calcinha e, abrindo as suas pernas começou a penetra-la, que já estava molhadinha e cheia de desejos e vontade, em sentir aquilo duro e rígido dentro dela, fazendo-a mulher, mesmo nos seus dezessete anos. Gozaram deliciosamente, pois, nessas horas, ninguém se lembra das palestras dos cultos, e nem dos versículos da Bíblia. José Antonio, com toda virilidade dos seus vinte e três anos, mesmo depois do primeiro orgasmo de Juliana, continuou bombeando carinhosamente, enquanto ela se agarrava a ele, dando-lhe beijos voluptuosos e linguais, mexendo como se fosse uma profissional na arte, e como consequência, voltou a gozar com tanta ferocidade múltipla que, instintivamente, tremendo de prazer, apertou-o pela cintura e sussurrou no ouvido de José Antonio: “Me perdoe Senhor Jesus!”
Esse fato aconteceu num quartinho da casa de José Antonio, que era solteiro, e com a continuação, passaram a se encontrar sempre depois do culto, indo para seu esconderijo do prazer, ampliando as maneiras e práticas pecaminosas, não deixando de acontecer algumas variações sexuais, além do comum papai/mamãe, que não pode nunca faltar num encontro amoroso!
Felizmente, Juliana mesmo com esse namoro por alguns meses, não engravidou. Mas, comprovava sempre a sua religiosidade, pois, toda vez que gozava dizia baixinho: “Ai meu Deus eu vou morrer!”
Aconteceu que José Antonio foi esfriando a relação, já que estava cansado de ter por algum tempo o que mais queria, desapareceu inesperadamente da igreja, mudou de cidade, deixando Juliana triste, apaixonada, desiludida e sentindo-se enganada!
Depois de algumas outras tentativas amorosas, nunca encontrou outro que para ela, substituísse seu amado José Antonio!
Hoje, ela somente se dedica a sua devoção religiosa, sua Bíblia não sai debaixo do braço, passou a não confiar nos homens, nunca mais teve outros namorados e, como consolo, sempre sonha com José Antonio, penetrando-a com todo carinho de antigamente, fazendo com que ela goze maravilhosamente durante a noite. Logicamente, quando tem esse delicioso sonho, acorda molhadíssima, na maior alegria e felicidade, logicamente, “em nome de Jesus!”!
Não houve casamento, mas, deixou lembranças maravilhosas e inesquecíveis na mente de Juliana. Quanto a José Antonio, eu soube que foi para S. Paulo trabalhar e estudar direito!
Esses são fatos desse vida louca que vivenciamos!
*Escritor – Historiador – Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com
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