Antonio Nunes de Souza*
Repito mais uma vez, que na verdade ele não chegou, pois, ele nunca se foi!
E esse ano, em função da virose, não o teremos oficialmente, porém, com algumas liberações, juntamente com as teimosias habituais, não deixaremos de ter, ver e também de participar das aglomerações, reboladas e sodomias das boas!
Nossa vida brasileira, principalmente baiana, é um completo carnaval praticamente diário, alegrando e dando estímulos para que o povo trabalhe bastante, cantando, dançando, requebrando e sorrindo, esquecendo um pouco das faltas nas suas normais necessidades básicas!
Não sei se esse “modus vivendi” é uma solução, mas, que funciona, funciona mesmo. O povo prefere estar feliz atrás ou a um lado de um trio, sorrindo e bebendo, namorando e se esfregando, que ficar nas esquinas se lamentando pela vida miserável que leva. Nada de ficar no choro e dizendo: “Ai meu Deus, meu cu tá doendo!” É uma maneira, hábito, ou solução, pois, com esse currículo “festeiro” a coisa vai seguindo e levando para todos, uma felicidade temporária e uma bendita conformação!
Nos dias atuais, lamentavelmente, a violência ficou tão agressiva e torpe que, por mais que se queira ser livre, é obrigado a ter muitos cuidados, pois nunca se sabe o que poderá acontecer a qualquer momento, a qualquer hora ou lugar! Estamos, sem exagerar, enfrentando verdadeiras “máfias” de bandidos e ladrões criminosos, coisas que somente conhecíamos através do cinema, mesmo assim, achando que era exagero dos diretores. Hoje tem filmes de Al Capone que são “fichinhas”, comparando-se com fatos que ocorrem em nossas avenidas, ruas, praças e casas!
Lamentando a violência existente, chamo a atenção de todos para que tenham os maiores cuidados, saiam em grupos de amigos, nada de estar com joias, celulares maravilhosos, e o carro pouco guardado (usar estacionamento fechado, que é caro, mas é mais certo de encontra-lo na volta). Nada de beber em demasia, e sempre um do grupo não beber para poder dirigir o veículo no retorno, sem provocar acidentes!
Sigam esses conselhos, nada de ficar pensando que as coisas só acontecem com os outros, pois, por azar, você pode ser um dos premiados esse carnaval!
Desejo um carnaval oficioso feliz, sem os acidentes de percursos habituais, e que tudo ocorra bem, com muita alegria, agarrações, beijos e outras “coisitas mais” que, obviamente, não pode faltar!
*Escritor – Historiador - Membro da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL - antoniodaagral262hotmail.com - antoniomanteiga.blogspot.com
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