Antonio Nunes de Souza*
Mais que conhecido por todos é o adágio popular: “Um dia é da caça e outro é do caçador!”
Parece que é apenas uma conceituação boba, que raramente acontece em algumas ocasiões, mas, seguramente, acontece bastante e nós desconhecemos, pois, a mídia só se preocupa quando os bandidos, assassinos e ladrões se dão bem e levam suas vítimas para os prejuízos e, algumas vezes, até a morte!
O caso que vou me referir é de um bandido de péssimo caráter, que, cinicamente, vivia atormentando as moças e senhoras, com a mão na cintura por baixo da camisa, para demonstrar estar armado, exigia a bolsa e o celular, tirava o que havia de dinheiro e valor, sem nenhuma vergonha, ou medo de ser preso, saía com passadas largas, se misturando na multidão!
Mas, como disse acima, sobre os dias da caça e do caçador, Dora tinha acabado de sair da academia e, sem menos esperar, o cretino do ladrão apareceu em sua frente, usando a mesma estratégia de sempre, imaginando estar lidando com uma pobre coitada mocinha. Aí é que foi o seu engano, pois Dora era, nada mais nada menos que, instrutora faixa preta de Karatê, quarto Dan e, imediatamente, soltou um ponta pé nos peito do bandido, deu-lhe uns dois fortes socos na cara, que o deixou estirado no chão, pisou no seu pescoço, torcendo o seu braço, enquanto ele gritava por socorro e pedia perdão. Os transeuntes que passavam, ficaram bastante espantados com as destrezas de Dora, que era uma “pedreira” de músculos, imediatamente, falou que aquele homem estava querendo vergonhosamente lhe assaltar!
Chamaram a polícia, que chegou alguns minutos depois e, sem delongas, algemou o descarado, com um olho inchado da porrada que levou, além do corpo dolorido pela queda de um balão dado pela eficiente lutadora de lutas marciais!
Assim sendo, tomara que essas lições cheguem aos ouvidos dos bandidos, para que eles respeitem mais as mulheres, pois, estas já estão se preparando, para situações embaraçosas de abordagens indesejáveis!
Tenho quase certeza que esse ladrão se regenerou, ou pelo menos, passou a ser mais precavido. O fato é que, segundo o jargão popular bastante repetido, “desta feita foi o dia da caça e não do caçador!”
*Escritor – Historiador - Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral262hotmail.com
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