Antonio Nunes de Souza*
Não tenho a quem dar flores
Perdi todos meus amores
Voltei para a solidão.
Sozinho olho para as rosas
Que sempre serão formosas
Para alegrar meu coração.
Não sei como ele aguenta
Tanta emoção e não arrebenta
Vendo amor entrar e sair.
Presumo que ele é resistente
Pois, pelas dores que sente
Nunca chegou a explodir.
Pelo tanto que ele procura
Nessa vida muito obscura
Um dia talvez vá encontrar.
Alguém que seja inteligente
Lhe deixe muito contente
Pra meu peito agasalhar.
Darei milhares de flores
Muitos prazeres sem dores
Não darei flores pra mim.
Mas, a essa mulher que terei
Com carinho a presentearei
Dando-lhe um belo jardim!
*Escritor – Historiador – Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com
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