Antonio
Nunes de Souza*
Pelo
título imagina-se que vou tratar de um assunto canino, uma raça bonita e
admirada mundialmente. Mas, na verdade, vou me ater a questões religiosas,
onde, infelizmente, deparamos com um pastor evangélico (que poderia ser um
padre, franciscano, espírita, monge, rabino etc.), que, pelo seu comportamento
sem escrúpulo, foi apelidado, pelos policiais que o prenderam de “cachorro” e,
sendo pastor, meio louro, mal caráter, fizeram a junção colocando a alcunha em
sua ficha criminal: Pastor Alemão!
Para
que você tenha uma ideia do comportamento desse indivíduo, vou passar a contar
suas iniciações e as peripécias até o dia em que foi denunciado, com bastantes
provas comprometedoras, e detido pelos agentes da delegacia local!
Guilherme,
menino criado por seus pais, pessoas de bem e ligadas as religiões evangélicas,
com acompanhamentos dentro das maiores seriedades, ele mesmo um pouco relaxado,
lia a Bíblia, acompanhava os cultos, demonstrando que, no futuro, também seguiria
os passos familiares. E, para a alegria de toda família, foi uma satisfação
grande quando ele fez seu curso de pastor, aliado as necessárias aulas e
seminários de evangelizações!
Aprovado
pela igreja que já frequentava desde menino, com o apoio dos pais e suas
habilidades, foi ser responsável por uma modesta igreja em fase de ampliação,
sendo que, para sua manutenção, ficaria com vinte por cento das arrecadações
(dízimos, doações, etc.), e o restante canalizado diretamente para a matriz,
semanalmente!
No início tudo estava correndo às mil maravilhas, porém, com o
tempo, Guilherme achou que merecia um pouco mais e, tranquilamente, começou a
tirar “por fora” dez por cento, as vezes até mais, dependendo dos resultados
dos ofertórios. Ninguém desconfiava dele, pois, em função da sua linhagem
familiar, era considerado homem sério e digno!
Aí, achando que era pouco suas traquinagens financeiras,
passou a se aproveitar das irmãs religiosas, escolhendo as mais bonitinhas e
tolas (algumas até descaradonas) e começou a transar tranquilamente, deixando
transparecer que esse ritual era uma espécie de purificação e não poderia ser
traduzido como pecado. Mas, deveria ser um segredo grande para que Deus
aceitasse de bom grado. Uma vez que, somente algumas teriam direito a tais
encontros, como se fossem “especiais”. Deixavam as privilegiadas felizes por
terem sido comtempladas, não sabendo elas que foram escolhidas, apenas por
serem as mais gostosas!
Pastor Rodrigo estava numa felicidade ímpar: dinheiro
sobrando, mulheres a vontade e, nos seus trinta anos, nunca nem pensaria em
casar.
Então, como sempre acontece inesperadamente, uma moça bonita alta,
com um corpão de um metro e setenta, chegada recentemente na sua igreja,
sabendo que ele fazia as tais purificações, se insinuou, deu mole e ele,
prontamente, marcou para sua bendita e deliciosa transada em nome da fé. Porém,
como o diabo atenta, ela era virgem e tinha somente quinze anos, mesmo com
corpão de mulher. E, por azar, ela engravidou apenas com uma relação e, chorando
confessou para seus pais o que tinha ocorrido!
O pai da menina, louco da vida queria ir lá e enche-lo de
porrada, mas, a mãe o acalmou e combinaram ir a polícia. Lá chegando, contaram
o caso e a polícia, preparou uma cilada, colocando uma policial bonita na
jogada e, servindo de isca, pegou Guilherme pelo pé, nuzinho num quarto do
fundo da igreja, com a policial disfarçada de paroquiana, sendo desvestida por
ele, completamente excitado! Com tudo filmado e gravado pelas câmeras
instaladas na véspera, não houve como Guilherme escapar. E além disso, os
chefes da sua igreja, fizeram um levantamento e perceberam que ele também
roubava das arrecadações religiosas!
Essa é a “estória” triste de alguém que Deus lhe abriu os
caminhos, e ele preferiu enveredar pelas tortuosas estradas!
*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL –
antoniodaagral26@hotmail.com
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