Antonio Nunes de Souza*
Não
me canso de elogiar essa etnia abarrotada de verdadeiros guerreiros, que, ao
longo de suas duras e sofridas vidas, cada dia prova suas capacidades,
qualificações invejáveis em todas as vertentes que existem, inclusive, criando
e impondo novos hábitos e costumes,
deixando patente que, felizmente e claramente, somos todos iguais!
Não
será necessário dizer como aqui chegaram, para que vieram e como foram tratados
durante a escravatura. Esse pedaço da história é por demais conhecido por
todos, mesmo que seja, por ensinamentos insuficientes e não detalhados,
transparecendo que foi apenas uma importação de força de trabalho, dita, as
vezes, como consentida pelos próprios negros!
Com
nossas memorias deturpadas e vexatórias, não tardarão dizer que os negros
vieram da África, para fazer turismo no Brasil e em outros países. Sacrilégio
totalmente passivo de acontecer!
O
fato e a realidade que presenciamos no corpo da sociedade, nas áreas da
literatura, artes plásticas, profissionais liberais, comerciais, industriais,
agrícolas, políticas, financeiras e alimentícias, a etnia negra está fortemente
presente, dando, inclusive, lições de competência e qualificação invejável!
Parece
que me esqueci do maior dos destaques: o esporte. Mas, nada disso meus amigos,
apenas deixei para dar um maior destaque, pois, nessa competição, são
maravilhosamente imbatíveis. Atingindo patamares e pódios que poucos de outras
colorações nunca conseguiram. Quando muito, através de alguns mestiços!
Sou
um admirador profundo dessa maravilhosa, respeitada e bendita etnia (na
faculdade quando fiz licenciatura de história, meu professor me orientou para
nunca usar “raças”, quando estivesse referindo a pessoas), bonita e saudável,
fortes e com mulheres lindas e sexys. Apenas, talvez pela força fantástica das
ocupações dos seus espaços, uma vertente prefere usar seus cabelos micro
encaracolados, duros e teimosos, fazendo penteados “despenteados” como se
fossem um desafio, ou para demonstrar que são negros. Suponho isso
desnecessário, pois a cor da pele, as belezas dos dentes, os corpos cheios de
sensualidades, queixos pronunciados, narizes chatos, a cor linda, pele sedosa e
lisa, etc., já são referenciais mais que comprobatórios das suas negritudes.
Aprecio os cabelos alisados, utilizando as tecnologias que estão sempre
aprimoradas por dezenas de anos!
Não
se pode negar que, ainda nos dias de hoje, existem determinados preconceitos,
usados por pessoas que foram mal educadas, não lhe ensinaram a regra do
respeito e, entre jovens, infelizmente, repetem o que ouvem em suas casas
quando estão sós. Uma vergonha esse comportamento torpe!
Salve
os benditos negros que, pelas suas garras e coragem ajudaram a construir o
nosso e muitos outros países!
*Escritor –
Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com
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